domingo, 30 de maio de 2010

Fisioterapia Veterinária bombando por aí...


Olá, recebo pedidos de ajuda para recuperar seu pet, ou de algum acidente ou de algum problema ortopédico, me dizem que não encontram nada etc.... então só joguei no "Google" e veio um monte de clínicas pelo Brasil todo, não sei se é preguiça de procurar ou mesquinharia para justificar o não gasto com "frescuras veterinárias"!!

Penso o seguinte, se somente a classe considerada "a" e "b" tem acesso a internet em casa, é pq no mínimo estas pessoas moram num local que tem energia elétrica, telefone, computador, informações, cultura, celular e internet, então não me venham falar de gastos inúteis com pets que tão falando com a pessoa errada!! Gastar com bobagens pode??!! Com a saúde do seu pet que está sempre ao seu lado, não???!!
Não entendo mesmo.


Enfim para quem realmente tá afim de fazer algo bacana e não encontrou mesmo os serviços, aqui estão:

http://www.ibravet.com.br/

http://www.vetspa.com.br/index.html

http://reabilitadog.wordpress.com/

http://www.vitalvetpoa.com.br/index.html



Fotos do site do VET SPA.

Projeto de Proteção aos Grandes Primatas, GAP

Olá, sempre assisto programas que mostram este belíssimo santuário o GAP, então resolvi publicar esta matéria que achei no site da ANDA.

Programa enfoca o trabalho do Projeto de Proteção aos Grandes Primatas

29 de maio de 2010
Por Lilian Garrafa (da Redação)

O programa de TV Animal Press esteve no santuário do Projeto GAP e registrou um pouco da vida e da história dos animais que ali são mantidos.
O GAP é um projeto mundial de defesa do grande primata, fundado nos EUA na década de 1990, e hoje está espalhado pelo mundo. Pedro A. Ynterian, presidente do GAP no Brasil, há um ano também é presidente do GAP internacional. Ele é o responsável pelo santuário sediado em Sorocaba,que abriga primatas vítimas de maus-tratos e abuso principalmente em zoológicos e circos e que viveram em confinamento a serviço do entretenimento humano.
Primata vítima de maus-tratos recuperado no santuário do GAP. (Foto:Animal Press)

Cerca de 80 primatas, na maioria chimpanzés, já foram recuperados pelo santuário. A luta atual é pela retirada dos chimpanzés dos zoológicos, já que esses animais praticamente não existem mais em circos no Brasil. Os chimpanzés, segundo Pedro Ynterian, sofrem excessivamente com a exibição ao público e o assédio advindo da exposição. O resultado é uma perturbação mental em todos os animais submetidos a esse constante estresse. Constatado o problema grave psicológico dos animais, eles são encaminhados para que o santuário os recupere. Pedro ressalta que, antes que se crie o problema para depois procurar a solução nos santuários, é preciso que se deixe de criar o problema. Ou seja: que não haja mais chimpanzés em zoológicos.
A reportagem mostra que o santuário procura ao máximo tratar as sequelas geradas pelo sofrimento, mas não consegue erradicar completamente o trauma que o animal irá carregar pelo resto de sua vida.
Pedro Ynterian, presidente internacional do Projeto GAP, em entrevista ao programa Animal Press. (Foto: Animal Press). ESSE É O CARA!!

O local conta com veterinários, biólogos e oferece todo o cuidado que está ao alcance da equipe voluntária, empenhada em devolver uma parte da dignidade perdida desses animais.
Nove leões, dois tigres e dois ursos também foram recebidos pelo santuário, advindos de circos.
A primeira parte da reportagem pode ser assistida na íntegra neste link: http://www.programaanimalpress.com.br/programa9.html
A segunda parte irá ao ar amanhã (30) às 9h30 pela TV Aberta e estará disponível no site a partir da próxima quarta-feira (2 de junho) na edição 10 do programa.
Serviço:
Programa Animal Press
TV Aberta da Cidade de São Paulo
(somente transmissão a cabo no perímetro urbano de São Paulo)
Pela NET sistema analógico ou digital – canal 9
Pela TVA sistema analógico – canais 72 ou 99 (dependendo do bairro)
Pela TVA sistema digital – canal 186
Todos os domingos às 9h30
Comando: José Jantália
Reportagens: Fábio Paiva
Site: http://www.programaanimalpress.com.br/
Leia também:
Entrevista com Pedro Ynterian na ANDA: http://www.anda.jor.br/?p=47892
Projeto GAP:
O GAP é um movimento internacional cujo objetivo maior é lutar pela garantia dos direitos básicos à vida, liberdade e não-tortura dos grandes primatas não humanos - Chimpanzés, Gorilas, Orangotangos e Bonobos, nossos parentes mais próximos no mundo animal. O Projeto GAP Brasil começou suas atividades em 2000 e atualmente conta com 4 santuários afiliados que abrigam em sua maioria animais resgatados de maus-tratos e condições inadequadas de vida em circos, espetáculos e zoológicos. Atualmente o GAP Brasil é a sede do projeto internacional, em função do trabalho de destaque com chimpanzés desenvolvido no país.

Site: http://www.projetogap.org.br/
http://www.greatapeproject.org/
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=64636

Apenas 17% dos 25 milhões de cães tem atendimento veterinário

Gente que mico!! Que estatística vergonhosa!
É a tal cultura dos donos que só querem saber de ostentar seu pet... roupinhas, banhos, perfumes e só!! Saúde que é bom, pra quê? Sai muito caro....
Que horror!!

Pesquisa mostra que apenas 17% dos 25 milhões de cães usufruem da medicina veterinária

30 de maio de 2010

A medicina veterinária avançou nos últimos anos, no entanto, segundo pesquisa realizada pelo Radar Pet Comac, dos 25 milhões de cães existentes no Brasil, 17% frequentam veterinários e se beneficiam dos progressos do setor. Essa minoria são os que possuem maior chance de viver mais e com qualidade.
Os irmãos da mesma ninhada Bolinha e Piguinho de 15 anos e a cadela Nickita, de 18, são prova disso. Além da raça, os três têm em comum a idade avançada e a ótima saúde. Eles são da gerente empresarial Jennifer Almeida que atribui a longevidade dos cachorros ao amor e aos cuidados com a saúde que recebem desde filhotes. “Meus cães são tratados como filhos, vão regularmente ao veterinário, fazem exercícios físicos e comem ração específica para idade deles”, disse a gerente empresarial.
Segundo o veterinário Oclydes Barbarini, os cuidados com a saúde e o bem-estar do animal, somados ao carinho e atenção dos tutores, permitem que os cães cresçam protegidos.
Para Oclydes Barbarini, ter um animal de estimação é sinônimo de responsabilidade e assim como os seres humanos eles têm o direito de um acompanhamento médico veterinário. “Ele vai orientar o tutor sobre a alimentação do pet, sobre o protocolo de vacinação a ser seguido, sobre o uso frequente de antiparasitários e identificar problemas de saúde e formas de tratamento”, afirmou.
Os filhotes e os jovens
Até 1 ano, os cães são considerados filhotes. Nessa fase, eles devem comer rações especiais, receber as primeiras vacinas e tomar vermífugos. “As vacinas previnem leptospirose, raiva, cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa, doenças respiratórias, gripe e outras doenças. Nenhum filhote deve sair à rua ou ter contato com outros animais antes de completar a vacinação” disse o veterinário Oclydes Barbarini.
Na fase jovem, que vai de 1 a 3 anos, os cães devem usar medicamentos para combater os parasitas e os tutores devem ficar atentos ao comportamento do animal. “Cães com muita energia, por exemplo, necessitam de suplementos alimentares”, afirmou o veterinário.
Cães adultos e maduros
Segundo Oclydes Barbarini, o cão é considerado adulto aos 3 anos e nessa fase está mais propenso a infecções respiratórias, dermatites, infecções de ouvido e problemas odontológicos. “Para todas essas doenças existem tratamentos que facilitam a vida do tutor de cães que dão trabalho na hora de tomar remédio”, afirmou.
Aos 8 anos, o animal é considerado idoso e começa a ficar mais quieto. “Os cães podem sentir dores por conta de problemas ósseos, odontológicos e doenças crônicas. O tratamento, na maioria das vezes, envolve anti-inflamatórios e devem ser administrados de forma segura e acompanhada pelo veterinário”, disse Oclydes Barbarini.
Graças aos cuidados veterinários que receberam durante a vida, os pinchers Bolinha, Piguinho e Nickita estão próximos de completar duas décadas de vida com saúde. “Estão velhinhos e vou sofrer quando morrerem. Mas, estarei com a consciência tranquilia de que fiz o melhor para eles viverem com saúde e felizes”, disse gerente empresarial Jennifer Almeida, tutora dos cães.
Fontes: Correio de Uberlândia.
http://www.anda.jor.br/?p=64695

Cocker cego, alguém se habilita?

Gente recebi ontem este comentário de uma anjo chamado Nathali Maciel, ela não se acha especial, mas é sim, só ainda não sabe o quanto!
Compreendo a situação dela, é realmente muito difícil!
Vamos ajudá-la a encontrar alguém muito especial pra ficar com este cãozinho?
Logo postarei fotinhos dele, e espero mesmo encontrar um lar para este menino!
Nathali, fica calma que iremos sim encontar um lar idela para ele!
Obrigada pelo carinho, pela confiança, pelo desabafo e pela tua atitude de ajudar um ser deficiente, ele não pode falar mas eu posso: Obrigada!
bjkss Cecília

"Olá!! achei seu blog através da busca no google para cachorros cegos.
Hoje faz uma semana que encontrei perdido e se batendo em tudo um cocker cego,partiu meu coraçao e trouxe ele para casa,agora preciso encontrar um lar especial para esse cachorrinho especial.Ele é muito dócil e carinhoso.Ja levei ele para banho e consulta no veterinário.Infelizmente não posso ficar com ele pois estou morando na casa dos meus sogros e eles nao querem.Justificaram que é porque já tem 2 rotvaillers e uma fox.Estou mantendo ele provisóriamente preso no canil e o levo para passear 3 vezes por dia mas mesmo assim ele chora muito pois não gosta de ficar nem preso e nem sozinho.
Voce nao teria alguem especial como vc para adotá lo?

não é conversa fiada de quem quer se livrar do bichinho, eu nao posso ficar com ele mesmo, se nao ficaria pq em uma semana ja me apaixonei e agora estou tentando encontrar alguem que eu possa confiar para adotá lo.Tirei umas fotos e posso te mandar para ajudar a divulgar.Desculpa essa abordagem em seu blog mas não sei mais para quem recorrer já nem durmo direito pensando.Moro em Porto Alegre.Aguardo seu retorno.
Muito obrigada. Nathali Maciel"

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Questão de peso... e saúde!

Queridos revolvi dividir com vcs uma questão que esta me pertubando é o peso de todos meus filhos peludos. Explicarei: Para quem acompanha meu blog, sabe que possuo 06 cães, de raças, tamanhos, idades, problemas, temperamentos diferentes e que moram em lugares diferentes, ou seja, me divido em 1000 para atender todos.
Então descobri a AN(alimentação natural), observei claramente a diferença(para melhor) no desenvolvimento dos cães, principalmente dos filhotes.
Porém, infelizmente não consigo mesmo adaptar para minha realidade, sei que muitos conseguem, até aqueles que tb não tem tempo pra nada, e nem por isso estou fazendo aqui um mea culpa, ou me desculpando.
Acontece que temos a mania de ter culpa, temos culpa até do que não nos atinge, então resolvi que irei manter a minha matilha do jeito que esta....claro que com vários ajustes...
Tenho total noção da falta de qualidade das nossas rações "super-premium", compenso com carnes, frutas e complexos vitamínicos, e todos dentro de seu perfil são saudáveis, inclusive alguns(Elektra e Tyson) eu diria que estão gordinhos demais..... porém ambos foram castrados, e a gordura apareceu sim depois disso!
Já minha filhotinha Sol, esta normal, quando deveria estar gordinha, conforme estão seus irmãos de ninhada, alimentados com AN, portanto é sim difícil ajustar a quantidade para cada filho e decidir o que dar para eles. A Sol comia AN, agora esta comendo ração, ela come muito, mas não engorda, ou seja, o desenvolvimento físico com AN(que fiz por algumas semanas), era evidente.
Faço de tudo pelos meus pets, inclusive pelo meu casal de canários belgas e minha calopsita.
Se precisar vou a China para deixá-los melhor! Trato os Médicos Veterinários com o respeito que eles merecem, inclusive aqueles que não se dão ao respeito...
Todos devemos COEXISTIR, cada um com suas idéias, suas convicções e suas opiniões.
Admiro e detesto, todos prós e contras da AN e da ração, mas é o que penso.
Me pergunto tb sobre os hormônios que sabemos que existem em todas carnes da face da terra, dos anabolizantes que incham o gado, porcos, aves etc.... e os agrotóxicos que estão por toda lavoura, frutas, legumes e verduras.... e a água então?? Toda água mesmo que tratada, se for analisada se encontrará nela, substâncias e medicamentos que não são eliminados na sua "purificação", ou seja, filtro ajuda, mas não resolve!
Então me cansei de tentar ter uma vida super saudável, sim eu tb não sou saudável, como muita porcaria. Deveria estar numa academia 24h por dia, mas não entro numa faz uns 8 anos....
E o que me dizem então dos corantes podres utilizados nas rações?? E as carnes utilizadas? Aliás não utilizadas.... um terror... quanta química...
Sou completamente contrária a utilização de medicamentos, anabolizantes, bombas para deixar seu animal "enorme", desde a época que eu fazia hipismo eu já lutava contra isso!
Portanto respeito quem utiliza a AN, indico mesmo para quem tá afim de fazer algo muito bacana pelo seu pet, mas eu não a utilizo nos meus pets.
Não aceito também que me classifiquem como preguiçosa, burra, desatenta ou coisas do gênero, pq sei o que faço pelos meus pets e pelo mundo animal!
Todos meus pets são saudáveis, seus exames são excelentes, pelagens tb, não têm problemas gástricos, nem diarréias, nem otites etc.
Vamos nos ajudar, não é pq usamos isso ou aquilo, que somos melhores ou piores que os outros!
Chega de hipocrisia!
Vamos ajudar a quem precisa, aqueles que não tem nada... nem um potinho da pior ração...
Se vc não pode adotar um pet, ajude os que precisam, eu não tenho como ter mais cães no momento, e ajudo sempre a ARCA BRASIL, a SOAMA, a WSPA e sempre que dá SOS DOGS, DUAS MÂOS QUATRO PATAS e BICHO DE RUA. Os links estão no quadro ao lado à direita.
E VC? Ajuda quem?
Comam melhor, vivam bem, sem cobranças e sejam felizes sempre!
bjkss Cecília e sua matilha junk food

Mano tá lindoooo!

Gente, desculpem o sumiçooo!
Mas esta semana estão rolando as vacinas contra a leishmaniose e outras da minha matilha, na segunda-feira foi a consulta e vacinas da Sol e do Barak, na terça-feira foi banho, consulta e vacinas da Elektra, quarta-feira consulta e vacina do Rocky, hoje quinta-feira consulta do Mano e amanhã sexta-feira Mano fará revisão e retirada dos pontos no Hospital Veterinário, ou seja, estou muito ocupada mesmo... pq sem falar que tenho que trabalhar direto..... cansa mas compensa!
Aqui está a foto do moço depois de brincar com a mana Elektra! ainda mantenho o colar pq tenho receio de batidas, coceiras e etc.... mas cá entre nós a cicatrização esta linda!
Ainda falta o Tyson....
bjkss Cecília

terça-feira, 25 de maio de 2010

Cachorrinha cega tem seu cão-guia...

Cachorrinha cega tem seu próprio cão-guia


O Editor do UOL Tabloide às vezes acha que o ser humano não tem jeito. É egoísta, chato e só olha o próprio umbigo. Já os animais...
Ellie é uma cachorrinha que tem catarata e enxerga apenas sombras. Seu melhor amigo, Leo, um pastor alemão, entendeu sua situação e começou a levá-la a todos os lugares com ele.
"Eu os levo para passear no parque e Leo guia Ellie ao redor. Ele é bastante protetor e mantém os cães mais violentos longe dela", disse Julie Lander, a dona de ambos.
Lander está tentando arrecadar cerca de R$ 6.750 para que veterinários operem a cachorrinha e restaurem sua visão.

Fonte: http://editordouoltabloide.blog.uol.com.br/arch2010-05-01_2010-05-31.html

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mano ontem e hoje....

Olá, pra quem está acompanhando a recuperação do Mano, aqui estão as fotos de ontem 20/05 e hoje 21/05.
Ele está muito bem mesmo!
Comendo direto e até brincando(supervisionado, é claro!) com a Elektra!

20/05: Não curte o colar, aliás quem curte??


21/05: Observem o olhar petulante da figura!! Pêlos e bigodes raspados crescendo...


Fofuxo!
bjkss Cecília.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Gastos veterinários poderão ser abatidos do IR

Achei legal pq acaba estimulando os tutores a levarem seus pets ao médico!!

Gastos com veterinários poderão ser abatidos no imposto de renda
18 de maio de 2010
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6631/09, do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), que inclui as despesas veterinárias nas deduções da base de cálculo do imposto de renda de pessoas físicas. A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta altera o inciso II do art. 8º da Lei nº 9.250/95, que passa a considerar “pagamentos de despesas veterinárias efetuadas no ano-calendário, pelo tutor de animal registrado, documentalmente comprovadas”. Segundo Macris, o objetivo do projeto é desestimular o abandono, criar incentivos para a adoção de animais de estimação e evitar o sacrifício desses animais pelos Centros de Controle de Zoonoses (CCZs).
Na justificativa do projeto, o parlamentar destaca a crescente conscientização sobre a situação dos animais abandonados. “A luta contra o extermínio cruel de animais já conseguiu mudar esse procedimento condenável em muitas cidades. Além de apoiar mudanças na legislação que proíbam o simples abate de animais nos centros de controle municipais de zoonoses, precisamos apoiar iniciativas que estimulem a adoção desses animais, com o compromisso de fornecimento de alimentação adequada, assistência veterinária e vacinação”, disse.
Incentivo
O autor da proposta destaca a importância das políticas públicas voltadas à guarda responsável de animais e cita que é preciso dar incentivos para que as pessoas possam arcar com as despesas de adoção dos animais. Macris cita o exemplo da cidade de Americana (SP), que, ao retirar da rua cães e gatos abandonados, busca destiná-los por meio de adoção pelas famílias. No entanto, diz ele, trata-se de mais um gasto que pesa no orçamento daqueles que se dispõem à guarda responsável do animal. “Apresentamos, então, projeto de lei que inclui tais despesas no rol de deduções da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física”, justifica.
No dia 30 de março, o deputado Pedro Eugênio (PT-PE) foi designado relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). O prazo para apresentação de Emendas ao PL é de cinco sessões ordinárias a partir de 1º de abril. Até o fechamento desta edição nenhuma emenda havia sido apresentada.
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=62619

Novo tipo de implante ortopédico para pets...

Novo tipo de implante ortopédico para cães promete mais eficácia


17 de maio de 2010

A fratura de um osso é uma experiência difícil para os animais de estimação. Além da perda temporária de movimentos e da dor provocada, que deixa o animal inquieto, o processo de recuperação é mais delicado. Dependendo da lesão, o cão ou gato deve passar por uma cirurgia para a fixação óssea do local afetado, uma técnica em que o osso é imobilizado com algum tipo de material para que ele se reconstrua.

Geralmente, usa-se nas operações um pino dentro do osso ou uma placa para proporcionar maior estabilidade ou algo como uma tala que envolve a pata e imobiliza a área lesionada. Com o objetivo de tornar a recuperação mais eficaz, professores do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (Ufla) criaram um novo método de implante ortopédico para tratar fraturas em ossos longos de cães: o fêmur e a tíbia, localizados nas patas traseiras, e o úmero, nas dianteiras.

A técnica foi desenvolvida, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), por uma equipe composta por dois professores do Departamento, um aluno de graduação e uma de pós-graduação, liderados pelo professor Leonardo Muzzi. O grupo, dedicado à clínica cirúrgica animal, já realizou outros estudos nas áreas de ortopedia e de cirurgia de tecidos moles, mas é o seu primeiro trabalho com o tema fixação de fraturas. O novo método consiste na combinação entre duas modalidades de fixação óssea, em que uma haste de aço cirúrgico é colocada dentro do osso e uma placa ortopédica é colocada acima dele, ambas ligadas entre si por parafusos ortopédicos.

O objetivo do estudo foi desenvolver um sistema de fixação óssea que desse maior estabilidade às fraturas mais fragmentadas, com ossos que se partem em pedaços menores, especialmente aquelas que ocorrem no corpo de ossos longos. Segundo Muzzi, o sistema, que ganhou o nome Plate-Nail por associar as técnicas da haste bloqueada e da placa óssea, tem melhor desempenho na recuperação porque sua rigidez impede a movimentação prematura das partes do osso. Quando ocorre a fratura, explica o professor, o osso fica sujeito à ação de várias forças – de compressão, rotação, angulação (encurvamento) e de afastamento entre as partes (cisalhamento) -, o que pode dificultar a sua recuperação. O novo sistema neutraliza de forma eficaz essas forças que prejudicam o processo de reparação do osso.

Por essa característica, o método é indicado especialmente para casos em que a lesão é mais complexa, quando há ossos que podem se quebrar em mais de um local ou mesmo caso de perda óssea. “A rigidez proporcionada pelo sistema favorece a junção dos fragmentos do osso”, explica o veterinário. Após o tempo de recuperação, que varia conforme a lesão e as condições de saúde do animal, o material pode ser retirado ou mesmo continuar no corpo do animal, já que o aço cirúrgico é inerte. Também por causa dessa propriedade, o risco de rejeição é teoricamente nulo.

Resultados
O método está sendo desenvolvido desde 2007 e, de acordo com Leonardo Muzzi, tem apresentado bons resultados tanto nos testes com máquinas quanto com animais. Os primeiros experimentos foram baseados em ensaios biomecânicos, com aparelhos que simulavam as condições de implantes nos cães. Mais tarde, foram realizados testes em cadáveres e, depois, em animais vivos que sofreram algum tipo de fratura, em sua maioria vítimas de atropelamentos por carros, e que foram levados ao Hospital Veterinário da Universidade para tratamento.

Apenas no hospital da Ufla são feitas, em média, quatro operações por semana de fraturas em animais de pequeno porte, como cães e gatos, além de outros casos de problemas ortopédicos. “Ainda estamos fazendo testes biomecânicos e coletando dados para comparação com outras técnicas, mas o desempenho tem sido ótimo”, avalia o pesquisador. Também há previsão de que, ainda neste ano, a técnica seja testada em outras espécies como cavalos ou mesmo em humanos, mas isso depende de algumas modificações nos implantes.

Por se tratar de um método inédito, a Universidade depositou um pedido de patente no ano passado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). Segundo o professor, o método está sendo comercializado, desde o ano passado, por uma empresa que produz as hastes para estabilizar os ossos. “O custo é um pouco mais elevado se comparado às técnicas comumente utilizadas, mas o ganho em eficácia é grande”, diz.

Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=62487

Mano, antes/ depois e hoje!!




Olá conforme estão me pedindo, postarei 3 fotos do Mano, serão as seguintes: Antes da cirurgia:


Depois da cirurgia, ele carequinha:


E hoje dia 19/05/2010, observem a cicatriz, nada de inchaços achamos um super trabalho!


Bjkss Cecília.

Mano está bem e já operado!!

Gente hoje foi o grande dia!! A cirurgia do septo do Mano!
Conforme combinamos com os veterinários, o levamos em jejum, passamos com ele pela triagem e lá foi ele no colo da veterinária para cirurgia.... que momento... quase entrei junto.
Mas tudo muito tranquilo!
A cirurgia feita foi exatamente a que citei ontem, "Osteossíntese com fio de aço (cerclagem óssea) em fratura", notei que o pessoal do hospital tava toda torcendo muito e acompanhando de perto o paciente Mano.
Pq realmente o local em que o Mano teve a fratura não é muito comum, normalmente o cão não sobrevive.
Então como já haviam me avisado, recebo a ligação de um veterinário da equipe do Vet. Marcelo Alievi, me falando que a cirurgia havia terminado, que havia dado tudo certo, me comentou sobre absolutamente tudo e me falando para buscá-lo em meia hora.
Lá fomos eu e meu namorido, encontro direto a Vet. Raquel Redaelli, que foi a pessoa que organizou tudo isso,  que de cara me informa que ele tava super bem! E lá foi ela buscá-lo, quando vejo vem o Mano pelo corredor, trotando, todo serelepe, com a cabecinha depilada e com uma pequena cicatriz na testa!!
Que alívio! Que momento! Vimos os rx's pós cirurgia e estava tudo no lugar, bem "costuradinho" com fios de aço! Só estava com um leve enfisema em função do ocorrido... mas com certeza passará logo....
Então pegamos a receita, que é praticamente idêntica a anterior, pagamos e fomos para casinha.
Ele está tranquilo, de colar elizabetano e nós todos muitos felizes por tudo ter dado certo.
Obrigada à todos veterinários envolvidos, a equipe do Vet. Marcelo Alievi, aos residentes, aos estudantes, aos funcionários, enfim à todos que de alguma maneira tornaram a vida de um cão melhor!
bjkss Cecília
PS: Fiz dois filmes do Mano, antes e depois, postarei logo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Notícias do septo... do Mano...

Queridas(os), nossa muito obrigada pelo carinho de todas(os)!
Tô muito cansada mesmo, tive que trabalhar e "correr" com o Mano pra vários exames, que contarei a seguir:
Hoje pela manhã o levei novamente na clínica, fizemos a aplicação dos antibióticos(sim são dois) e antiinflamatório. O medicamento específico para dor estou administrando por via oral, pois ele consegue comer e beber água numa boa. Daqui pra frente será tudo administrado via oral.
Logo em seguida recebo a ligação da Vet. Raquel me dando uma notícia muito legal, que ela havia contatado o ortopedista e traumatologista Marcelo Alievi( que é por acaso o ortopedista do Rocky), e que devido a situação do Mano ser complexa que teríamos que operá-lo logo, para que não formasse o tal calo ósseo.
Então a tarde o levamos para consulta e exames pré-operatórios no Hospital Vet. da UFRGS.
Dentro de tudo que podia ter acontecido, realmente foi eu diria até "leve" o que aconteceu com o Mano, outra questão, tivemos muita sorte mesmo em encontrar  estes profissionais que não conhecia e foram espetaculares, aliás estão sendo sensacionais!
Amanhã a tarde ele será operado, esperamos mesmo que ele fique 100%.
Acredito muito nestes profissionais e sei que estarão fazendo o melhor que podem.
Pelo que conversamos hoje o procedimento que será feito é o de "amarrar" estes pedaços soltos com fios de aço, tem um nome específico, mas não recordo agora, mas pode também ao "abrir" eles perceberem que não podem mexer, então nada se faz. Se eu não estiver falando bobagens acho que em termos técnicos me foi dito isto aqui: "Osteossíntese com fio de aço (cerclagem óssea) em fratura."
Então vamos torcer pra que dê tudo certo, pois o Mano está super bem!
Obrigada Vet. Raquel Redaelli.
bjkss Cecília

domingo, 16 de maio de 2010

Fratura do septo nasal em cães.... no Mano...



Leitores tô muito chateada, hj teve aqui um daqueles "acidentes" entre cães machos não castrados..... acontece que meu pai(novamente) não colocou a tranca no canil do cane corso Rocky, sendo que meu srd Mano estava solto junto com a inseparável rottie Elektra.
Acontece que o Mano pensa que é um Mastim de 80 kilos, e ataca tudo e todos... só que desta vez ele se deu mal, brigou com o Rocky e teve como resultado uma fratura do septo nasal, fizemos exames, como rx's dos seios da face, toráx e ultrassonagrafia do abdomem, tudo em perfeito estado.
Aliás fomos muito bem atendidos na Doutor de Bicho, o levamos em caráter de emergência, e adoramos a veterinária Raquel Redaelli, a estagiária  vet. Tatiane Almeida e funcionárias, todas muito competentes. O Fábio da Divet tb foi super querido conosco.
Estou muito chateada mesmo, principalmente pq eu não tava lá na hora da confusão, não pude ajudar etc, ainda não sabemos o que faremos, amanhã consultaremos o vet. cirurgião para ver o que será feito, sinceramente não esperávamos isto, mas acidentes, fatalidades acontecem.
Ele está super medicado, em repouso, só que quando respira sua testinha infla e "desinfla", esquisito mas ele esta papando, tomando água e todo resto normalmente.... fiquei toda tarde com ele no colinho.
Aliás me esqueci de comentar, após o acidente ele se escondeu embaixo de uma laje, e por lá permaneceu uns 30 minutos, com muita gente o chamando, foi o tempo que levei para chegar até o local, então quando cheguei que ele me ouviu saiu correndo para meus braços, chorei muito pq não sabíamos como ele estava, se estava vivo inclusive, então vi o amor e confiança que sente por mim. E quem o salvou e protegeu foi a linda Elektra que foi o empurrando para este cantinho que o Rocky não alcança e lá ela ficou de guardiã.
Enfim, vamos agora ver o que faremos, podem deixar que vou avisando vcs e se tiverem dicas me falem mesmo.
Sei que tal fratura não tem muita novidade, pq fica num local de difícil tratamento, mas acho sim que tudo dará certo!
PS: Agradeço tb a minha veterinária querida Izamara Oliveira, que nos deu todo suporte "por fora", sempre nos dando conforto.
bjkss Cecília

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como lidar com a morte do seu pet

Outra matéria que audorei!!
Esta é da revista Época.
Leiam... bjkss

Como lidar com a morte do seu animal de estimação

Conheça a rotina do primeiro ambulatório de cuidados paliativos para animais domésticos do país. Lá, os donos aprendem como oferecer tranquilidade e conforto para o período final da vida de seus bichos.
Eliseu Barreira Junior (texto) e Fernando Donasci (fotos)
 
EQUIPE MÉDICA

Edlberto Rodrigues, Denise Fantoni, Teresinha Martins e Daniella Godoi nos corredores do Hospital Veterinário da USP.

A foto acima mostra uma equipe médica pioneira. Edlberto Rodrigues, Denise Fantoni, Teresinha Martins e Daniella Godoi são veterinários do primeiro ambulatório de cuidados paliativos para animais domésticos do Brasil. Eles amenizam o sofrimento de cães e gatos com doenças sem chance de cura. Mais do que isso: ajudam os donos a oferecer qualidade de vida e conforto para seus bichos de estimação quando mais precisam. Em um dos consultórios do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo (USP), a palavra sacrifício é a última a ser ouvida. Lá, a perspectiva da morte é trabalhada, mas deixada em segundo plano. O importante é oferecer um final de vida com menos sofrimento possível para animais portadores de doenças crônico-degenerativas, como o câncer, e dor extrema. Raríssima em animais, a prática dos cuidados paliativos representa uma mudança na visão da medicina veterinária que costumava determinar a eutanásia como o destino natural de um bicho velho ou doente.


Estima-se que existam 33 milhões de cães e 17 milhões de gatos no Brasil. Em grande parte dos lares do país, o animal é visto como alguém da família. O problema é que a expectativa de vida dos bichos, mesmo sendo maior hoje em dia, é curta em relação ao tempo que o dono viverá. Mais cedo ou mais tarde, ele terá que lidar com a perda do animal querido. Pensando como os médicos veterinários poderiam ajudar nesse momento, a professora Denise Fantoni decidiu acompanhar em 2005 a rotina de pacientes terminais do Hospital das Clínicas de São Paulo. A experiência possibilitou ao grupo de estudos chefiado por ela na USP conhecer os caminhos para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com esse perfil. Denise percebeu ali que poderia aplicar o conceito de cuidados paliativos no mundo animal.

No ambulatório do Hospital Veterinário da USP, todos os animais têm algum tipo de doença que os levará à morte. O tratamento realizado no local consiste, basicamente, em um trabalho de medicação e orientação. Os veterinários receitam remédios para que o bicho não sofra com as dores da doença, acompanham a evolução do quadro clínico e ensinam aos proprietários medidas simples para melhorar a rotina dos animais, como fazer a vontade deles sempre que possível. “Em geral, um cachorro deve ser alimentado com ração. Mas nesse momento da vida isso deixa de fazer sentido”, diz Denise Fantoni. “Se ele gosta mais de comer carne ou macarrão, orientamos o dono a dar ao bicho o que ele quer.” Outro tipo de medida ensinada no ambulatório refere-se ao lugar em que o animal passará a maior parte do tempo. “É importante nessa escolha levar em conta o aumento da proximidade do cão com as pessoas da casa”, afirma Teresinha Martins, colaboradora do programa e veterinária. “Não é porque ele está com uma doença que deve ficar no quintal sozinho. Trazê-lo para dentro e dar muito carinho são essenciais.”


A equipe ainda recomenda aos proprietários rigor com o horário das medicações. Caso contrário, as dores – e o sofrimento do bicho – podem piorar. Os pacientes são acompanhados de perto pelos veterinários do ambulatório por meio de consultas semanais, quinzenais ou mensais. Dependendo do caso, eles fornecem seus telefones para que possam ser informados pelos donos sobre a evolução da doença.

A base dos cuidados paliativos no Hospital Veterinário da USP está em um questionário elaborado pela professora Denise e por sua ex-doutoranda, a veterinária Karina Yazbek. Ele é composto por doze perguntas feitas ao proprietário do animal a cada consulta (ver quadro abaixo). As questões avaliam a disposição do bicho para comer, brincar, andar e dormir, entre outros aspectos. O seu resultado pode determinar a alteração ou não do tratamento. “É através das respostas que a equipe avalia se as medicações estão surtindo efeito para conter a dor”, diz Daniella Godoi, veterinária e outra colaboradora da equipe. “Se notarmos que não existe mais qualidade de vida para o bicho, a eutanásia se torna a única alternativa para acabar com o seu sofrimento.”

É quando a morte, até então em segundo plano no ambulatório, adquire forma. Vista por alguns como um fracasso, ela é enxergada pelos veterinários como a chave dos cuidados paliativos: “A morte não é um fracasso para o médico. Fracasso é não tratar o bicho com dignidade e respeito quando ele está à beira da morte. Nosso trabalho não é acrescentar dias de vida ao bicho, mas dar qualidade de vida aos poucos dias que ele tem”, afirma Teresinha.
A consulta de Neguinha

MOMENTO DECISIVO

A veterinária Teresinha Martins conversa com Maria e Tânia Sargiani (com Neguinha no colo) sobre o estado de saúde da cadela. "Sinceridade é essencial na hora da consulta", diz Teresinha.

Sexta-feira, 7 de maio. Maria e Tânia Sargiani, mãe e filha, estão apreensivas. Na sala de espera do ambulatório de dor e cuidados paliativos do Hospital Veterinário da USP, elas acariciam a vira-lata Neguinha e aguardam com tristeza o momento da consulta. A cadela está deitada sobre um lençol verde com motivos florais e parece não ter forças para ficar em pé. É a primeira vez que vem ao local.


Maria traz olheiras profundas no rosto. Um sinal de quatro noites mal dormidas. Na segunda-feira (3), a família Sargiani recebera a notícia que trouxe sofrimento para todos. Neguinha, de 10 anos, está com câncer. São três tumores que não podem mais ser extraídos: um no pulmão, um enraizado em um dos ossos da coluna e outro na região dos linfonodos (gânglios do animal onde ficam as células responsáveis pela defesa do organismo) – cerca de 80% dos cachorros tratados no ambulatório têm câncer. Depois de fazer todos os exames na área clínica do Hospital Veterinário, Neguinha foi encaminhada para a equipe de Denise Fantoni.

Maria e Tânia são recebidas por Teresinha Martins. A veterinária pega o prontuário e avalia as anotações feitas pela médica que atendeu a cadela no hospital pela primeira vez. A consulta começa:
– Eu sou a doutora Teresinha. Vocês vieram na segunda-feira ao hospital, certo?
– Isso mesmo. Ficamos desesperadas quando recebemos a notícia do câncer – responde Maria, com lágrimas nos olhos.
– Faz um mês que a Neguinha ficou doente – diz Tânia. Apareceu um carocinho no dorso dela e fomos até uma clínica particular que fica perto de casa. A veterinária disse que era um nervo sebáceo, que não deveríamos ficar preocupadas. Mas em um mês a Neguinha começou a emagrecer muito e o caroço não parou de crescer. Daí, resolvemos trazê-la até a USP e vocês descobriram o câncer. Infelizmente, não adianta mais operá-la.
– Eu acho que o trabalho desse ambulatório vai dar apoio pra gente, mais do que pra ela – afirma Maria acariciando a mascote da família. A Neguinha é como se fosse uma filha pra gente. Esta semana está sendo muito difícil, doutora. Não conseguimos dormir à noite, é preciso colocar máquina de oxigênio a todo instante porque ela fica com falta de ar. A gente não sabe quanto tempo isso vai durar, né? Porque é imprevisto. Está muito difícil mesmo...
– Bem, dona Maria, aqui, não vamos conseguir resolver o problema da Neguinha. Mas tentaremos por meio de medicação, de orientação geral, dar qualidade de vida pra ela. Nosso lema é qualidade de vida. Não sei se por uma semana ou por um mês. O importante é que ela viva bem o tempo que lhe é permitido – diz Teresinha. Não posso adiantar se o câncer evoluirá de uma forma mais rápida ou não, se vocês terão que decidir em algum momento o que vai ser feito, mas digo que precisam ter consciência disso.
– Prefiro nem pensar nessa possibilidade – diz Maria com a voz quase rouca.
Teresinha se levanta e começa a examinar Neguinha. Faz com que ela ande pelo consultório e avalia sua mobilidade. Alguns minutos depois, retoma a conversa com as proprietárias.


PACIENTE
Neguinha no momento da consulta. A vira-lata é tratada como um membro da família Sargiani

– Pelo que observei a Neguinha está consciente, lúcida, interagindo com o ambiente e anda com algumas dificuldades. O que devemos fazer agora é diminuir a dor provocada pelo câncer e cuidar dos problemas de coluna que surgiram em decorrência da idade – afirma Teresinha. Mas, em geral, ela está bem.
– É, hoje ela está bem melhor mesmo – diz Tânia.
– E isso é normal. Alguns dias ela estará melhor, outros não estará tão disposta. O que vocês estão dando pra ela comer?
– Ela come tanto ração, quanto comida – responde Maria.
– Então, dona Maria, a orientação que a senhora ouviu até hoje é que a ração para o animal é a melhor coisa. Mas, neste momento, o ideal é que a Neguinha se alimente. Se ela parar de comer, a situação clínica dela poderá piorar. Por isso, se a Neguinha quiser comer ração, a senhora deve dar. Se ela quiser comer arroz com frango, a senhora também deve dar. Ela gosta de fruta?
– Sim, ela come mexerica. Adora mexerica, laranja...
– Muito bom. Continuem dando essas frutas pra ela. Faz bem para o funcionamento do intestino.
Neste instante, Teresinha pega uma papeleta com uma escala de zero a dez e pergunta para Maria qual número representa a intensidade de dor que Neguinha está sofrendo naquele momento. Maria responde três. O critério, para muitos subjetivo, ajuda a avaliar a percepção do dono em relação à doença do bicho, explica a médica. A cada consulta o procedimento é repetido. “É uma medida necessária para que eu veja se meu trabalho está surtindo efeito”, diz Teresinha. “A partir do que o proprietário observa do comportamento do cão no dia a dia, posso ajustar o tipo de cuidado aplicado.”
Teresinha passa para a etapa final da consulta.
– A minha avaliação é que a cachorrinha de vocês está com um quadro clínico muito bom. Peço que mantenham a mesma medicação receitada pela clínica geral do hospital. Posso adiantar também que a Neguinha ficará um tempo conosco.
– Como assim? – questiona Maria de maneira assustada. Vocês vão interná-la?
– Não, calma, dona Maria! Quero dizer que vocês terão que voltar mais vezes aqui. Vamos marcar novas consultas.
– Ah, sim... Nossa, me deu um aperto no coração agora.
Tânia afirma que a família está bem abalada com a doença de Neguinha:
– Qualquer suspiro que a Neguinha dá pela noite a gente já acorda.
– Mas vocês estão acostumando ela mal – diz Teresinha. É bom dar conforto e atenção nesse momento, mas sem exageros.
– Nosso sofrimento aumentou muito depois da notícia... – afirma Maria.
– Isso não é bom pra vocês. Deixem ela viver a vida dela também. Relaxem! – diz Teresinha.
A consulta chega ao fim. Dentro de uma semana, Neguinha estará de volta para uma nova avaliação. Mais do que oferecer suporte médico, a equipe do ambulatório de dor e cuidados paliativos da USP precisa dar suporte emocional para os proprietários.
O lado dos médicos

CUIDADO

A veterinária Denise Fantoni com Johnny. O cão tem metástase de um câncer.

Na tarde em que Neguinha foi avaliada, o poodle Johnny, de 14 anos, também passou pelo ambulatório da USP. O animal começou a ser tratado ali em abril. No ano passado, um tumor foi identificado no baço do cachorro e extraído posteriormente em uma cirurgia. Mas a doença não desapareceu. E os efeitos da velhice só aumentaram. Johnny tem metástase do câncer na região dos linfonodos e graves problemas na coluna.

Assim como a cadelinha de Maria e Tânia Sargiani, Johnny é considerado um filho por sua proprietária, a psicóloga Denise Leite. Ela conta que decidiu criar o poodle por insistência de sua filha mais nova. Hoje, o cachorro virou parte essencial da família. “Eu trabalho o dia todo, mas sempre que posso dou um jeito de ir para casa e medicá-lo”, diz Denise. “Quando não posso, conto com a ajuda de uma pessoa que trabalha para mim.” Teresinha Martins afirma que Denise é uma proprietária muito dedicada e atenciosa, características fundamentais para o tratamento.

ENVOLVIMENTO

A veterinária Teresinha Martins posa para foto com quadro de cachorros ao fundo. Ela diz que é impossível não se comover com os casos atendidos no ambulatório.

Casos como o de Johnny e Neguinha exigem preparo emocional dos veterinários envolvidos com os cuidados paliativos. Desde 2005, cerca de mil animais já foram atendidos no ambulatório. Em média, 400 consultas ocorrem todos os anos. É comum o proprietário demorar a aceitar a perspectiva da morte do seu bicho de estimação. “Atendemos pessoas que só vivenciam a perda quando chegam aqui”, diz Teresinha. “Por isso, precisamos ser um pouco psicólogos.” Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da USP desde 1992, Denise Fantoni afirma que não consegue deixar de se envolver com as histórias e prefere atuar nos bastidores. “Choro mais que o proprietário”, conta. Ela lembra até hoje do caso de um italiano que veio ao consultório com sua cadela, uma labradora. Ela tinha um tumor no baço. Os cuidados paliativos estavam em andamento quando o tumor rompeu. “O proprietário chegou desesperado com a cadela no colo. Ela estava morrendo. Ele me abraçou e disse: ‘E agora, doutora? O que a gente faz? Se fosse a sua cachorra, a senhora sacrificava ou não?’. Depois disso, eu comecei a chorar no ombro dele. Foi algo muito triste”, diz Denise.


O momento da decisão do sacrifício é a etapa final do ciclo de cuidados paliativos. Isso significa que o bicho não está mais respondendo bem ao tratamento e começa a sofrer. “A gente estuda para salvar, não para matar”, diz Edlberto Rodrigues. “Mas eu acredito que a ferramenta da eutanásia quando bem utilizada é fundamental”, afirma Daniella Godoi. Apesar de concordar, Teresinha faz uma ressalva: “A eutanásia não é o nosso foco. Embora ela exista, nosso objetivo é trabalhar o proprietário para que ele dê o melhor tipo de cuidados ao seu animal. Seja por um, seja por vários dias.”

*Após a publicação da reportagem, fomos informados por meio do comentário de Tânia Sargiani (leia abaixo) que a vira-lata Neguinha morreu. Na madrugada de domingo (9) para segunda, o estado de saúde da cadela piorou. Na terça-feira pela manhã, Neguinha foi levada ao Hospital Veterinário da USP e teve que ser sacrificada. “Foi bastante difícil tomar essa decisão”, disse Tânia. “Mas não podíamos ser egoístas e deixar ela sofrer.”
 
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI139688-15228,00.html

Produtos para Pets Especiais - Parte 10! Wraps... mais envoltórios

Envoltórios(Wraps) para pulsos, antebraços, jarretes de cães


As patas dianteiras do seu cão são muito parecidas com seus próprios braços.
Diretamente acima de cada pata é a articulação do pulso.
O envoltório para pulso (Wrist Wrap), montado de forma segura, estabiliza os ossos do antebraço do seu cão e dá suporte aos músculos e tendões do pulso e na perna
A Wrist Wrap tem melhorado muito a qualidade de vida de muitos cães. Ambos sofrem de "pulsos fracos" em suas pernas da frente e iria "coxear" depois de uma caminhada ou uma longa caminhada. Com esta idéia simples, eles podem distâncias longa caminhada sem dor ou mancar.
Para aplicar o Wrist Wrap, simplesmente enrolar a cinta de neoprene em torno da perna da frente cerca de 1 cm acima de onde a dobra do punho e apertar firmemente com velcro. Certifique-se que a cinta não interfere com a flexão da pata. Seu cão vai logo que você saiba a tensão adequada para o apoio.
A Wrist Wrap está disponível nos tamanhos pequeno, médio e grande porte.

Envoltório para jarretes (Hock Holder)

A articulação do jarrete é a parte de trás da perna do cão abaixo do joelho e tornozelo, corresponde à de um ser humano. Esta cinta é projetada para caber o ângulo natural do jarrete. O envoltório de neoprene também apóia a articulação medial e lateralmente, permitindo que o seu amigo canino se mova com facilidade e sem tensão na articulação.

Fonte: http://handicappedpets.com/www/index.php/hock-holder.html

Produtos para Pets Especiais - Parte 9! Fraldas Descartáveis...

Fraldas funcionais para seu Pet!



Fraldas inteligentes, descartáveis Peepers Pet é a sua melhor solução para todo o dia / noite toda proteção para o seu animal de estimação.
Agora você pode tirar proveito de atrativos, fralda funcional.
Nosso novo "Cover-Ups" estão reunidos com um elástico macio na cintura e pernas, com fecho de velcro para ajustes de abertura e reforçado para o rabo.
Feito com um algodão pré-encolhido e poliéster,
Fraldas inteligentes são duráveis e irá enfrentar a água quente de lavagem.
Estão agora disponíveis em cores brilhantes, com diferentes estampas divertidas -um imperativo para sua moda. (E seis tamanhos para assegurar um ajuste confortável!).

Fonte: http://handicappedpets.com/www/index.php/fancy-pants.html

Produtos para Pets Especiais - Parte 8! Botas de borracha...

PawZ
Natural Rubber Dog Boots




Pawz são botas descartáveis e reutilizáveis, impermeáveis. Feitas de borracha natural, Pawz são 100% biodegradáveis. Pawz são projetadas para facilmente serem calçadas e se encaixam de forma segura, sem alças ou fechos de correr. Elegante e durável, oferece proteção para  patas com graves problemas. Pawz é sensível ao solo, porque sem estofamento do seu cão sente o chão, proporcionando uma sensação de segurança necessária. Como uma meia, Pawz se move com o seu cão, permitindo o movimento das patas completa e máximo conforto. E o mais importante por evitar deslizamentos, escorregões das patas ajuda pets com problemas sérios de estabilidade, com dores para andar e ou se recuperando de operações ortopédicas. Protege as patas em pisos escaldantes, perigosos, de formigueiros, da neve, da água, de produtos químicos etc.
Pawz vêm em um pacote de 12 e cada boot pode ser usado muitas vezes. Diversas cores.
Fonte: http://pawzdogboots.com/

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Um País de Cães e Gatos...

Fontes: http://veja.abril.com.br/120510/popup_animais2.html  
Anfalpet e Comac.
Fotos:  RF/Ina Peters/Silberkorn/Istockphoto/Corbis/Latinstock .

Tratamentos veterinários sensacionais...








Fonte: http://veja.abril.com.br/120510/popup_animais1.html
Fotos: Corbis/ Latinstock.

Tudo pela saúde de nossos Pets...

Olá, depois de receber por email, a dica da Clara Scherer, desta matéria da Veja, li todinho e postei aqui.
Obrigada Clara pela dica,
espero que leiam, eu AUdorei!
bjkss Cecília.

Tudo pela saúde deles
Os diagnósticos e tratamentos de ponta que salvam vidas nos hospitais chegam às clínicas veterinárias. Os donos de cães e gatos desembolsam fortunas para tratar de seus bichos de estimação
Por Carolina Romanini.

Não faz muito tempo, o destino de um cão velho ou doente era a morte rápida. O dono sabia que os recursos veterinários eram escassos e se resignava à ideia de que era melhor sacrificar o animal do que deixá-lo sofrer. Não é mais assim. No ano passado, as famílias brasileiras gastaram 696 milhões de reais com consultas, medicamentos e vacinas para seus animaizinhos. Essa soma é equivalente ao faturamento anual dos maiores hospitais particulares do país. Os cuidados com os bichinhos de estimação chegaram a uma nova e extraordinária fronteira - a dos serviços veterinários de altíssima qualidade. Para o rápido entendimento do que isso significa na prática, recomenda-se pensar na tecnologia de diagnóstico e tratamento oferecida pelos bons hospitais brasileiros. Se o equipamento estiver sendo oferecido aos pacientes humanos, é muitíssimo provável que também esteja disponível para cães e gatos, especialmente nas capitais do Sudeste. Um aparelho de tomografia computadorizada ou de ressonância magnética instalado numa clínica veterinária pode significar a diferença entre a vida e a morte de um bichinho de estimação.


O Brasil abriga o segundo maior contingente de cães e gatos domésticos do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A relação estatística entre a população humana e a canina é igualmente grande. Na média, existe um cão e meio para cada lar brasileiro que cria o animal. Já a distribuição regional é desigual. Há mais bichos de estimação no Sul e no Sudeste, onde estão os estados mais ricos, e menos no Nordeste e no Norte, onde ficam os mais pobres. Nas grandes cidades com predomínio da classe média, como Campinas, Curitiba e Porto Alegre, o total de domicílios com algum animalzinho de estimação ultrapassa 50%. Há no Brasil 45.000 pet shops, as lojas que oferecem toda sorte de mimo para os animais, de banho e corte do pelo até brinquedos e roupas. O mercado de serviços e produtos para bichos de estimação é de 9 bilhões de reais por ano, o equivalente ao faturamento do comércio eletrônico no país. Em termos mercadológicos, pode-se dizer que os donos com mais dinheiro estão dispostos a gastá-lo para proporcionar uma vida de cão saudável e confortável.

A cadela Pink, uma pinscher de 9 anos, foi tratada com medicamentos para amenizar a dor causada pelo que os veterinários de Santos, no litoral paulista, acreditavam ser uma hérnia de disco. Como o tratamento não surtia efeito, ela foi levada para São Paulo e submetida a uma tomografia computadorizada. O diagnóstico: um tumor de difícil detecção na segunda vértebra cervical. "Há um ou dois anos, esse diagnóstico nem sequer seria possível", diz o veterinário André Fonseca Romaldini, do Hospital Veterinário Santa Inês, de São Paulo, que realizou o exame de Pink. A história, infelizmente, tem final triste. O diagnóstico chegou tarde demais para salvar a vida da cachorra.

Cães e homens vivem uma longa história de afeição mútua. Estudos genéticos recentes concluíram que a parceria começou 14 000 anos atrás, no Oriente Médio. O antepassado do cão foi um lobo atraído pela facilidade de se alimentar dos restos largados em torno das habitações humanas. O relacionamento, no início, foi utilitário para ambos. O cão guardava a aldeia e ajudava nas caçadas. Em troca, era alimentado e protegido de predadores. No caso dos gatos domésticos, todos eles descendentes da única espécie de felino que se deixou domesticar, a troca incluía controlar os ratos que atacavam os estoques de comida e transmitiam doenças. Não se sabe em que momento começou a despontar o vínculo emocional que nos liga a cães e gatos – mas é razoável supor que foi um caso de amor desde o início. O tipo de cão original, o primeiro a conviver com o homem, não existe mais. Todas as raças atuais (há mais de 500 reconhecidas pelo Kennel Club brasileiro) são o resultado da seleção artificial conduzida pelo homem. O resultado foram animais de todos os tamanhos e temperamentos – e uma enorme quantidade de doenças genéticas e deficiências físicas que tornam nosso melhor amigo um candidato a paciente crônico.

O boxer é um exemplo. Essa raça de cães amáveis com as crianças é particularmente suscetível a males cardíacos. Exames veterinários periódicos são necessários para fazer soar o alarme a tempo. Apolo é um boxer de 7 anos, cuja mãe morreu de arritmia cardíaca em 2008. A dona do cão, a paulistana Valéria Loureiro, o leva periodicamente ao veterinário. Da última vez, Apolo teve seu sistema cardiovascular monitorado durante 24 horas por um aparelho de holter por telemetria. "Em casa, tive de anotar os horários em que ele comia, dormia e brincava, para que o médico pudesse interpretar o exame", diz Valéria. Os resultados não mostraram nenhuma alteração relevante no coração de Apolo. O holter por telemetria começou a ser usado na veterinária apenas no ano passado. Em algumas cidades já existe a UTI móvel veterinária. Dois meses atrás, a curitibana Dione do Rossil Lobo encontrou a cachorrinha Bjori, yorkshire de 8 anos, desmaiada na cama em decorrência de uma picada de abelha. Era tarde da noite e Dione preferiu chamar a ambulância. Menos de dez minutos depois, Bjori já estava dentro da UTI móvel, respirando com a ajuda de tubos de oxigênio. "Tenho certeza de que, se não fosse o atendimento de emergência, teria perdido minha princesinha", diz Dione.
Vida longa para Apolo
O boxer Apolo, de 7 anos, submete-se a um exame de holter por telemetria, que analisa o funcionamento do coração por 24 horas e detecta possíveis disfunções. São comuns na raça as doenças do coração. A própria mãe de Apolo morreu aos 9 anos com arritmia. "Não quero perder o Apolo da mesma maneira, por isso estou me precavendo", diz a paulistana Valéria Loureiro, sua dona. Os exames de Apolo não acusaram nada.  Foto: Fernando Cavalcanti. 

Socorro sobre rodas
A cachorra Bjori na UTI móvel do Hospital Veterinário Batel, de Curitiba: sua dona, a artesã Dione do Rossil Lobo, encontrou-a desmaiada e o socorro chegou em dez minutos. "Foi o pronto atendimento que a salvou", diz Dione médicos. Foto: Humberto Michalchuk.

Há um procedimento médico em que os animais estão alguns passos adiante de seus donos: o uso de células-tronco. Por não lidarem com seres humanos, os veterinários têm maior autonomia nas experiências com seus pacientes. Há quatro anos a empresa paulistana Celltrovet faz uso comercial dessa técnica terapêutica. Células-tronco retiradas do tecido adiposo de animais são empregadas para tratar fraturas, fissuras, lesões de ligamento, deficiências na medula e insuficiência renal. A gata Ariel, de 9 anos, faz o tratamento para insuficiência renal. Até agora, foram quatro sessões. O resultado? A doença se estabilizou. "O rim, que estava atrofiando, parece até ter aumentado de tamanho", diz o dono, o analista de sistemas paulista Roberto Hideo Sampaio. A medicina veterinária já conseguiu ir mais longe do que a medicina humana também em algumas vacinas. Hoje, usando a moderna técnica da recombinação genética, já é possível vacinar gatos contra uma modalidade de aids e outra de leucemia que atacam apenas os felinos.


A ampliação dos tratamentos oferecidos aos animais domésticos tem reflexos também na formação dos médicos. Até pouco tempo atrás, a especialização de um veterinário era uma só: clínica geral. Hoje, por meio de mestrados e doutorados, os veterinários buscam especializações em diversas áreas, como na medicina humana. Os melhores hospitais veterinários do país já têm em suas equipes cardiologistas, oftalmologistas, dermatologistas e radiologistas, entre outras especialidades. É o caso do paulistano Mário Marcondes, de 34 anos, que cursou mestrado e doutorado em cardiologia. "Há anos a medicina veterinária serve como base para estudos da medicina tradicional. A diferença, hoje, é que a pesquisa em veterinária também cresceu muito e a troca de informações favorece ambas as áreas", diz Marcondes. Nos Estados Unidos, há muito tempo os hospitais fazem convênios com faculdades e hospitais veterinários em busca de novos conhecimentos, diagnósticos e tratamentos que possam ser aplicados também em seres humanos.

Tumor raro

A cachorra pinscher Pink, de 9 anos, passa por uma tomografia computadorizada. Durante meses ela foi tratada de uma hérnia de disco. Como a medicação não surtiu efeito, seu dono, o paulista Luiz Fernando Tavares, procurou um novo diagnóstico. O exame revelou um tumor raro, localizado na vértebra da cadela, que precisaria ser operada com urgência. Ela morreu há duas semanas. "Isso mostra como os novos diagnósticos veterinários são importantes", diz Luiz. "Se o exame tivesse sido feito antes, talvez eu não a tivesse perdido". Foto: Fernando Cavalcanti.

Nos últimos anos, surgiram no Brasil os planos de saúde para animais. Eles funcionam da mesma maneira que os planos convencionais, com uma rede credenciada de médicos e hospitais – mas incluem pet shops. As mensalidades variam de 40 a 300 reais. Os mais caros preveem até atendimento de emergência. Os planos são vantajosos para quem tem mais de um animal em casa e costuma levá-los com frequência ao veterinário, já que uma consulta, hoje, custa entre 60 e 300 reais. Os planos de saúde para animais, contudo, enfrentam alguns problemas. O primeiro deles é o mercado restrito. Poucos donos de cachorros e gatos se preocupam em levá-los periodicamente ao veterinário. O segundo problema é a facilidade de fraudar o sistema, usando o mesmo credenciamento para vários animais. Embora muitos donos consigam achar mil e uma diferenças entre cachorros da mesma raça, um rottweiler pode passar facilmente por outro. A única maneira de combater essas fraudes seria inserir um chip no animal segurado. Em pesquisas feitas pelos planos, no entanto, a ideia foi rechaçada pelos donos, que consideraram o procedimento muito invasivo.


Os animais de estimação muitas vezes preenchem as lacunas afetivas de seus donos. Protegê-los e cuidar deles para que não sofram e vivam por mais tempo faz parte dessa amizade ancestral. Os novos tratamentos veterinários podem prolongar a vida de cães e gatos, mas, evidentemente, não revertem o fato de que eles vivem bem menos que seus donos. Até para os momentos de tristeza pela morte do animal algumas clínicas veterinárias estão hoje preparadas – contam com uma equipe de psicólogos para prestar apoio à família. A eutanásia ainda é muito comum no universo veterinário, quando todas as tentativas de salvar o animal falham ou deixam de surtir efeito. "É uma atitude de amor, uma escolha do dono de cessar o sofrimento do bichinho", diz a veterinária e psicóloga paulistana Hannelore Fuchs. Até chegar esse momento extremo, os donos não medem esforços para prolongar a vida de seu amigo peludo.

Força, Rock

O pastor-alemão Rock, de 9 anos, que vive no Rio de Janeiro, tem há seis meses uma síndrome neurológica conhecida como cauda equina. Ela dificulta os movimentos das patas traseiras e pode provocar paralisia. Há dois meses o cachorro se submete três vezes por semana a fisioterapia, que inclui sessões na esteira subaquática para a manutenção de seu tônus muscular. O tratamento também é indicado para cães com obesidade, males da tireoide, problemas cardíacos e diabetes. "A fisioterapia pode prolongar a vida do animal em até quatro anos", diz o veterinário Guilherme de Carvalho. Foto: Eduardo Martino.

Só quatro injeções

A gata Ariel e seu dono, o analista de sistemas paulista Roberto Hideo Sampaio. Ela foi diagnosticada com insuficiência renal no início do ano passado. Roberto não se conformou em tratá-la apenas com soroterapia, que melhora a hidratação do animal. Pesquisou alternativas na internet e descobriu o novo tratamento com células-tronco. Com apenas quatro injeções, o quadro da gata já melhorou. "O tratamento não promete a cura, mas a doença já estacionou", diz Roberto. Foto: Fernando Cavalcanti.

Totó e seus donos: remédio em comum

No mesmo barco

Helmute, a mulher, as filhas e o cão Marrone: todos com hipotireoidismo. Foto: Fernando Cavalcanti.

Na casa da família paulistana Zachariatas, a expressão "vida de cão" não faz sentido. Marrone, o cachorro da casa, um cocker spaniel de 8 anos, gasta mais com exames e medicamentos do que seus donos. Marrone e quatro dos cinco membros da família sofrem da mesma doença – hipotireoidismo. O cachorro foi diagnosticado em fevereiro e, desde então, começou a tomar o mesmo remédio que Helmute, o pai, Luiza, a mãe, Elizabeth e Katia, as duas filhas, que já se tratam há dez anos. "Nós ainda podemos pegar o remédio gratuitamente em farmácias do governo, mas pelo do Marrone temos de pagar", diz Katia, assistente de vendas, de 33 anos. Família e cachorro também fazem, periodicamente, os mesmos exames de sangue para avaliar a evolução da doença. O caso dos Zachariatas e seu cão é típico da chegada dos diagnósticos e tratamentos da medicina humana ao mundo da veterinária. Hoje se pode ver cachorro e dono passando pelos mesmos tratamentos para doenças cardíacas, obesidade e até câncer. "Costumamos dizer que, quando tivermos um problema dermatológico, também vamos usar o mesmo xampu e a pomada do cachorro, já que parece não haver mais diferença entre os tratamentos", brinca Katia.
Fonte: http://veja.abril.com.br/120510/tudo-pela-saude-deles-p-140.shtml

Epilepsia...

Gente a queridona Camilli fez este post que achei excelente! Dêem uma olhada:
http://villechamonix.blogspot.com/2010/05/epilepsia-e-convulsoes-em-caes.html
bjkss
Cecília

domingo, 9 de maio de 2010

Atriz de Grey's Anatomy resgata pit bull que sofreu maus-tratos...

Gente, hoje principalmente por ser" Dia das Mães", resolvi postar sobre esse caso terrível do pit bull que foi encontrado amarrado, ainda bem que ele foi resgatado pela atriz Katherine Heigl, esta mulher é sensacional. Não só por este fato, mas pelo seu envolvimento com a causa animal e por ter recentemente adotado uma menina coreana com necessidades especiais. Linda por dentro e por fora!
Bjkss Cecília.

Atriz de Grey’s Anatomy resgata pit bull encontrado com boca e patas amarradas
08 de maio de 2010
Por Lobo Pasolini (da Redação)


A atriz Katherine Heigl, do seriado Grey’s Anatomy, e sua mãe Nancy, cofundadoras do Jason Debus Heigl Foundation (JDHF), se juntaram ao Last Chance For Animals (LCA) durante uma conferência com a imprensa na última terça feira nos Estados Unidos para anunciar que sua ONG estaria se responsabilizando por um pit bull batizado de England, que foi encontrado amarrado e abandonado na lama no último mês em Bakersfield, Califórnia.
England, cujo nome é uma homenagem a oficial de controle animal Kristen England que o resgatou no dia 22 de abril, começou a ser tratado pela JDHF quarta-feira passada. Ele está se recuperando bem e não mostra sinais de agressão com as pessoas. Porém, ele sofreu vários ferimentos por ter sua boca e pernas amarradas com cadarço de bota e uma corrente pesada amarrada em torno de seu pescoço que o manteve paralisado durante quatro ou cinco horas.
“Nós realmente temos que mandar uma mensagem para educar as pessoas sobre essa raça. Esse tipo de crueldade não será mais tolerado”, afirmou Katherine. “Nós faremos tudo o que for possível para encontrar essa pessoa e garantir que ela receba toda a punição que lhe couber pela lei por suas ações”, disse a atriz.
A atriz trouxe para a conferência Apollo, o pit bull que já vive com ela depois de ser resgatado e que também foi resgatado. “Como alguém pode fazer isso com um animal tão afável e brincalhão? Tudo o que eles querem é ser amados.”
Chris DeRose, da LCA, quer ver os tribunais levando os casos de crueldade contra animais mais a sério. Ele disse também que quer educar o público sobre o que procurar e o que defender. Ele disse que tendências violentas se manifestam cedo e mais atenção deveria ser dada para crianças que agem agressivamente com os animais.
“LCA é uma organização sem fins lucrativos que expõe crueldade e abuso em todo o país. Desde 1984 suas investigações sobre vivissecção, roubo de animais, fazendas de peles e circos têm sido usadas para educar o público e em campanhas e também criar leis que levem a mudanças mais permanentes para os animais”, informa um press-release da organização.
Ao ser questionado sobre como os tribunais passam sentenças máximas em casos de crueldade contra animais, Guy Shaw, diretor do Kern County Animal Control Department, cuja jurisdição inclui Bakesrfield, disse que o resultado depende do advogado oficial, do júri e da pressão do público. Ele também pediu a ajuda da mídia para forçar o sistema a aplicar suas leis. Várias vezes ele disse como ficou abalado e nervoso quando ele soube do que aconteceu com England.
O suspeito de ter cometido o crime chama-se James Morley, de 52 anos. Se culpado, ele poderá ser punido por crime hediondo. Uma petição pedindo a punição máxima para o culpado e dirigida ao advogado público que está cuidando do caso de England já recolheu mais de 2.500 assinaturas.
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=60965

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