segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"Temple Grandin" ganha vários Emmys...



Oi gente, o filme sobre a vida da Temple Grandin, autora dos livros( Na Língua dos Bichos, O Bem Estar dos Animais), venceu vários Grammys. O filme para tv, feito pelo HBO, retrata a vida real de uma mulher autista que se tornou uma importante cientista na manipulação de animais sem crueldade.
Prêmios:
Melhor filme para TV.
Melhor diretor Mick Jackson.
A melhor atriz de minissérie ou filme foi Claire Danes por Temple Grandin.
O melhor ator coadjuvante de minissérie ou filme foi David Strathairn de Temple Grandin e a melhor atriz foi Julia Ormond também por Temple Grandin.
Legal, né?
Vamos aguardar o DVD por aqui!
Bjks Cecília.
Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/xexeo/posts/2010/08/30/temple-grandin-rouba-noite-do-emmy-320121.asp

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Vacinação Antirrábica em SP, o barato que saiu muito caro...

Muito li sobre esta questão da vacinação em SP contra raiva, e achei melhor conversar com a minha veterinária, que me explicou o seguinte:
" A vacina da Biovet é vendida livremente em lojas, pets e agropecuárias. Podendo ser aplicada por qualquer pessoa, possui valor $ muito mais baixo que as vacinas aplicadas por veterinários, que além de serem mais caras possuem um controle extremamente rígido na sua produção! Diferente desta vacina que possui controle bastante discutível!
Portanto como tutores responsáveis, devemos procurar sempre as informações com aqueles que têm responsabilidade em relação a saúde pública.
Sinceramente eu nunca tinha ouvido falar nesta marca de vacina antes do ocorrido.
Informação nunca é demais!
Mais uma vez "é o barato que sai caro!"
bjks Cecília.
Aqui está uma matéria que confirma o que escrevi aqui:

Pet shops também usam a vacina que mata
Por Marici Capitelli
A mesma vacina antirrábica que causou pelo menos uma morte e provocou reações exageradas em 567 animais na capital é vendida para clínicas particulares e pet shops de várias partes do País. A informação é do Ministério da Saúde, que defende a continuidade da campanha nacional de imunização contra a raiva, doença que também pode ser transmitida ao homem. Por conta dos problemas de saúde causados em gatos e cachorros, as cidades paulistas suspenderam as campanhas gratuitas de vacinação, seguindo a recomendação da Secretaria Estadual da Saúde. Estão sendo investigadas mais dez mortes de animais vacinados.
A vacina antirrábica foi fabricada pelo laboratório Biovet, que defende a qualidade das doses que produziu. O outro laboratório que seria parceiro na produção da vacina afirmou não ter responsabilidade pelos lotes distribuídos.
A imunização que causou as reações adversas é chamada no meio veterinário de “não-ética”. Isso não tem a ver com a qualidade do produto – mas, sim, com o fato de ser vendida livremente em estabelecimentos que comercializam produtos animais. Já os medicamentos dos laboratórios estrangeiros são chamados de “éticos” porque só veterinários podem adquiri-los. Na prática, a diferença entre as vacinas está no melhor controle sobre o armazenamento do medicamento. Uma vacina contra a raiva na rede particular custa entre R$ 20 e R$ 40.
A veterinária Fulvia Perquim, do Espaço Zen Pet, no Campo Belo, zona sul, não trabalha com as vacinas da Biovet. “Mas já usei vacinas da Biovet e nunca tive problemas”. No Hospital Veterinário Senna Madureira, zona sul, a marca não é usada também. O estabelecimento trabalha com outros quatro laboratórios importados. Nos últimos dias, aumentaram em 20% as consultas de proprietários por telefone e e-mail com dúvidas sobre as vacinas. “Estamos orientando que os animais devem ser vacinados porque algumas doenças são muito graves. É uma questão de saúde pública”, diz o diretor clínico do hospital, Mario Marcondes.
No Hospital Veterinário Paes de Barros, na Mooca, zona leste, os donos de pets também têm ligado em busca de orientação. “São proprietários que vacinaram animais e estão preocupados, mesmo que os bichos não estejam apresentando sintomas”, diz a veterinária Thais Binotto. Em outras duas clínicas ouvidas pela reportagem a Biovet também não é comercializada.
O Ministério da Saúde recomenda que a campanha seja mantida no País. “Não há evidências até o momento de que os eventos adversos justifiquem a interrupção, pois os mesmos estão abaixo do relatado na literatura internacional e do produtor”. O fabricante aponta índice de mortalidade de 0,01% e um estudo realizado nos Estados Unidos evidenciou uma taxa de eventos graves de 0,445%. Somando todos os casos de São Paulo, Guarulhos e Rio de Janeiro, as ocorrências representaram 0,0029% dos 309.031 animais vacinados.
Idas e vindas
Uma semana depois de o primeiro município suspender a aplicação da vacina antirrábica em razão de reações adversas, o laboratório Biovet, pela primeira vez, confirmou nesta sexta-feira, 21, que forneceu “a maior parte dos lotes” adquiridos pelo Ministério da Saúde, que comprou 30,8 milhões de doses. O laboratório afirma que “tal fornecimento foi resultado do convênio de cooperação técnica entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Laboratório Biovet”.
O Tecpar divulgou comunicado que contradiz as informações do Biovet. Um trecho informa que “a entrega da vacina ao Ministério da Saúde foi assegurada com o fornecimento em 2010 pelo Biovet e, em 2011, será um produto já com a marca Tecpar/Biovet, em cronograma definido pelo Ministério da Saúde”. De acordo com a assessoria de imprensa do Tecpar, não havia vacina do instituto entre as vendidas para o ministério.
Durante toda a semana, o Tecpar afirmou que era o responsável pela produção das vacinas vendidas ao Ministério da Saúde. Declarou, inclusive, que cerca de 30% dos animais vacinados poderiam apresentar reações – e que a taxa de óbitos aceitável é de 0,01%. Ontem, porém, o instituto atribuiu ao Biovet toda produção. A única informação coincidente entre Tecpar e Biovet é que ambos têm uma cooperação técnica.
Fonte: Jornal da Tarde

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Método Terapêutico TTouch....



Olá gente, tava eu pesquisando sobre órteses, próteses e encontrei esta técnica terapêutica desenvolvida pela Linda Tellington Jones, especialista em comportamento animal.
Lembrei muito do Reiki, massagens indianas, da Shantala, do Shiatsu, da Reflexologia e outras tantas técnicas que nos ajudam a ter uma vida melhor!
E achei esta técnica bem fácil de fazer! Confesso que ainda li pouco sobre a técnica, mas resolvi fazer a Elektra de cobaia, e fui fazendo mais no "sentimento", imitando o que eu vi nos videos e imagens do site... a Elektra adorou, só que a Elektra adora qualquer tipo de carinho..... mas ficou super calminha, isso sim é incomum!!rs.
Olhem a cara dela aqui embaixo!
bjks Cecília.





O trabalho pioneiro de Linda Tellington -Jones (foto acima), PhD ( Hon) tem suas raízes em uma filosofia que vê todos os seres - humanos e animais - como reflexos de um todo divino .
O Método Tellington foi criado há quatro décadas como um sistema de treinamento dos animais, a cura e de comunicação que permite que as pessoas se referem a animais no mais profundo contato, o caminho mais compassivo - um caminho que promove de ligação inter- espécies e homenageia o corpo, mente e espírito de ambas as animais e seu povo. O Método Tellington utiliza uma variedade de técnicas de toque, movimento e linguagem corporal para afetar o comportamento , desempenho e saúde, e aumentar a disponibilidade de um animal ea capacidade de aprender em um ambiente indolor e livre de ansiedade .
A técnica de Linda é altamente eficaz e revolucionária, tal abordagem para trabalhar com animais trouxe grande reconhecimento mundial , e foi a partir deste sucesso que Tellington TTouch para o homem surgiu , emergindo como um importante complemento para o mundo cada vez mais respeitado de práticas de cura alternativas.
O método de cavalos, desenvolvido pela primeira vez na década de 1970 , é conhecido como TTEAM ( Tellington TTouch Método de sensibilização Eqüina ). Na década de 1980, Tellington TTouch ampliado para incluir o mundo dos animais de companhia , desenvolvendo técnicas que a confiança mútua e aprofundar a compreensão e fortalecer o ser humano / animal vínculo . Durante este período, TTouch trabalho também foi apresentado como um método eficaz e valioso para reduzir o stress na reabilitação da vida selvagem e para melhorar o bem -estar dos animais nos jardins zoológicos.
Como uma autoridade internacionalmente aclamado em comportamento animal, formação e cura, Linda tem apresentações e demonstrações sobre o seu método TTEAM em conferências veterinárias, universidades , exposições eqüestres , North American Riding Deficientes Associação e do Delta conferências mundiais Society, associações terapêuticas da equitação, treinamento olímpico , centros de conferências de reabilitação da vida selvagem e zoológicos em todo o mundo .
Linda também trouxe TTouch no mundo dos humanos , o ensino nos fins de semana e workshops de uma semana nos últimos 15 anos, em programas para os indivíduos e seus familiares , bem como para os profissionais de saúde. Ela é membro do corpo docente visitante da Universidade de Minnesota , onde foi co -didata Tellington TTouch para os seres humanos anualmente desde 2002. Tellington TTouch está incluído no programa de investigação da Universidade de Minnesota Centro de Espiritualidade e Cura. Os resultados dos estudos em seres humanos por Cecilia Wendler , PhD , RN, CCRN foram publicados em prestigiosas revistas três profissionais de enfermagem e os Journal of Applied Animal Welfare Science.
Através de sua organização sem fins lucrativos , Animal Ambassadors International ® que apoia projetos de crianças que trabalham com animais para melhorar a compreensão , a compaixão ea qualidade de vida dos seres humanos e animais.
Atualmente este método esta sendo utilizado pelos mais diversos profissionais envolvidos no mundo animal.
TTouch - ou TTouch Tellington - é um método baseado em movimentos circulares dos dedos e mãos por todo o corpo . A intenção do TTouch é ativar a função das células e despertar a inteligência celular - um pouco como "ligar a luz elétrica do corpo. "
O TTouch é feito em todo o corpo, e cada TTouch circular é completo em si mesmo . Portanto, não é necessário entender a anatomia para ser bem sucedida em acelerar a cicatrização de ferimentos ou doenças, ou a mudança de hábitos ou comportamento indesejável .
O TTouch Tellington é uma abordagem especializada para o cuidado e formação dos nossos companheiros animais. Desenvolvido por especialistas reconhecidos internacionalmente animal , Linda Tellington -Jones , PhD (HON), este método baseado na cooperação e no respeito oferece uma abordagem positiva para a formação, pode melhorar o desempenho e saúde e apresenta soluções para problemas comuns de comportamento e físicos. Ela também ajuda a estabelecer um profundo relacionamento entre seres humanos e animais através de uma maior compreensão e uma comunicação mais eficaz .
Usando uma combinação de toques específicos , técnicas, e exercícios de movimento, TTouch ajuda a liberar a tensão e aumentar a consciência corporal . Isto permite que o animal a ser manuseado sem provocar respostas de medo típico. O animal pode, então, mais fácil aprender comportamentos novos e mais adequados. Ao utilizar o TTouch e uma variedade de outras ferramentas, como o Curso de confiança , você pode ajudar o animal em experimentar a auto-confiança em situações anteriormente assustador. Mesmo os mais difíceis problemas são muitas vezes eliminadas. Você também pode aprender como aplicar a TTouch Tellington para ajudar na recuperação de doenças ou lesões , ou apenas melhorar a qualidade de vida do seu animal.
Site: http://www.tellingtontouch.com/
Blog: http://tellingtonttouch.wordpress.com/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Órtese para apoiar o carpo...

O " Carpal Splint "é uma órtese leve concebida para apoiar a articulação do carpo . Ideal para tendões, ligamentos danificados e estabilização após procedimentos cirúrgicos . Nota: O "Carpal Splint" apoiará o punho ou carpo e não se estendendo sob a pé ou pata do animal.
Link:

http://handicappedpets.com/www/index.php/help-pets-walk/dog-leg-splints.html#carpal

Estabilizador para patas...

Depois de muito pesquisar encontrei o estabilizador para patas, o " Bootie Splint ", ele apoia o membro, firmando, posicionando o dedo e ou suas lesões, que podem ser nervosas ou ortopédicas.
Excelente produto para auxiliar seu pet a andar, podemos tb utilizar os produtos para humanos, basta adaptá-los ao seu pet.
Fonte: http://handicappedpets.com/www/index.php/component/k2/item/27-bootie-splint.html

Filme com Pet Deficiente...




Olá Gente, me indicaram esta comédia romântica, Plano B( Back-up Plan),que tem uma história bem diferente do comum.
Mas o mais bacana é que um dos astros do filme é um cachorrinho deficiente!
Sinopse:
http://www.sonypictures.com.br/Sony/HotSites/Br/planob/
Depois de ter conquistado uma sólida carreira como executiva, Zoe(Jennifer Lopez) resolve colocar seu próprio negócio, uma petshop, depois de "sofrer" por atendimentos ruins com seu pet deficiente. Após inúmeros namoros, Zoe (Jennifer Lopez) decidiu que esperar pelo homem certo estava demorando demais. Determinada a se tornar mãe, ela decide fazer uma inseminação artificial e vai sozinha à consulta. No dia marcado, ela conhece Stan (Alex O'Loughlin), homem que pode ser ideal. A tentativa de manter uma relação de amizade e, ao mesmo tempo, esconder os sinais da gravidez, torna-se uma comédia de erros para Zoe, que envia "sinais confusos" para Stan. Quando ela revela, nervosamente, a razão do seu comportamento imprevisível, Stan diz que está disposto a aceitar a situação. Ele jamais teve um relacionamento no qual uma noite alucinada de sexo implicaria em três pessoas na cama. O verdadeiro teste de gravidez chega no momento em que ambos se dão conta de que se conhecem pouco, fora das situações de caos hormonal e de preparações para o parto.
Tô indo tirar o dvd pra ver "ontem".
bjks Cecília.
Imagens:
http://www.allmoviephoto.com/

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Gorila com lesão após queda é operada...

Um cirurgião ortopédico francês operou uma gorila de 70 quilos que sofria de uma lesão incapacitante após cair de uma árvore em um parque francês.

Louis-Etienne Gayet, cirurgião ortopédico do Hospital Universitário de Poitiers, centro da França, foi chamado para socorrer Kwanza, uma gorila de 8 anos, que se acidentou no Vale dos Símios, em La Romagne.
Segundo um comunicado do parque, publicado nesta sexta-feira (20), a lesão aconteceu muito perto de onde o fêmur se une ao quadril. Como Kwanza sofreu uma fratura completa, a cabeça do fêmur sofreu uma torção no acetábulo (estrutura óssea do quadril, onde entra a cabeça do fêmur), fazendo com que os dois ossos ficassem ao contrário.

Casos delicados como este são relativamente comuns para os médicos, mas quase desconhecidos para os veterinários.
Gayet arregaçou as mangas e, numa cirurgia de três horas em uma clínica veterinária, na segunda-feira passada, virou a cabeça do fêmur suavemente, recolocando-a na posição correta e a religou ao restante do osso usando uma placa de 15 cm, afixada por um pino de 8 cm, preso no quadril de Kwanza.
O fato de Kwanza, que ainda é uma jovem gorila, ter a mesma anatomia femural de um humano adulto, permitiu que Gayet usasse uma placa como a que ele utiliza em seus pacientes.
Agora, Kwanza pode voltar a engatinhar, mas ainda será preciso seis semanas para saber se os ossos calcificaram corretamente, o que garantirá à gorila a completa recuperação de sua mobilidade.
“Foi uma experiência fantástica”, disse Gayet em entrevista à AFP, antes de questionar: “Eu não sei, será que alguém já curou uma fratura na cabeça de fêmur de um gorila antes?”
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=82150

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Bicampeão da Libertadores 2010...

Gente, desculpem meu sumiço, mas não pude deixar de postar sobre meu time o Internacional!
Mostrar o "uniforme" dos meus dogs e lembrar que a Sol trouxe sorte pro meu timão, todas fotos dela neste post são de maio, bem antes de toda essa folia!
Sr. Tyson já tem seu uniforme colorado faz tempo!!
Que festa linda!
bjks Cecília

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Leishmaniose já está fazendo vítimas no Sul...


Por meio de uma liminar, dois cães com leishmaniose foram mortos em Santo Ângelo, nas Missões.

A Justiça determinou a busca e apreensão dos bichos e a eutanásia, com a justificativa de impedir a disseminação da doença. O tutor dos animais havia se negado a entregá-los para a Vigilância Sanitária.
Os pitt bulls teriam contraído a leishmaniose em São Borja, cidade que passou a registrar casos no ano passado. Na tarde de terça (10/08), a liminar foi cumprida e os cães mortos com uma injeção letal.
No ano passado, seis animais foram mortos no município.

Queridos Gaúchos(as),
Vamos ter consciência, vamos vacinar nossos animais contra esta doença!
A Leishmaniose é uma doença terrível que acomete os humanos tb, eu já vacinei os meus "filhos", e vcs??
Pensem nisso, pois a a vacinação contra a leishmaniose tem todo um protocolo controlado, no qual são feitos exames e então a aplicação de 03 doses da vacina com intervalos. Depois a vacina passa a ser anual. Deve -se tb utilizar coleiras repelentes, produtos de fácil aplicação no pet que tb repelem, ventiladores, repelentes elétricos etc...
Façam logo o protocolo vacinal contra a leishmaniose e das outras vacinas que por acaso ainda estejam em atraso dos seu pets...
Para mim o melhor post sobre o assunto é este aqui do Blog da Camilli: http://www.blog.villechamonix.com/2010/07/prevencao-de-leishmaniose-canina.html
bjks Cecília.

Link: http://www.anda.jor.br/?p=80461
http://www.portaldacinofilia.com.br/portal/2010/06/11/leishmaniose-canina/

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia dos Pais, levemente atrasado...

Feliz Dia dos Pais, Pai e Marido!!
bjkss Cecília.
Foto 1: Sol no colo do Papai, com capuz.... estilo "hip hop".....rs.
Foto 2: Elektra e Papai Guigo.
Foto 3: Barak e Papai Guigo, trocando olhares de carinho!

sábado, 7 de agosto de 2010

Arara Azul resgatada ficou com sequelas...




Raíto representa uma vitória contra a ameaça de extinção: foi salvo de uma operação de tráfico internacional e sofre sérias sequelas das más condições de transporte, mas é bem assistido. De uma ninhada de sete ovos, somente aquele em que estava este filhote vingou. Mesmo assim, a ave apresenta anomalias. Visto de longe, Raíto é um pomposo representante da rica fauna brasileira. Sua brilhante plumagem cor de anil, os olhos caídos e o bico em formato de gancho não deixam dúvidas: ele é um espécime de arara-azul, ave ameaçada de extinção e símbolo da exuberância natural das terras tupiniquins. Um olhar mais atento, porém, revela que Raíto é especial. Seu corpo não é tão uniforme e proporcional quanto o de seus semelhantes. O bico não saiu reto como o dos demais. No começo de sua ainda breve história, ele virou alvo de contrabandistas e fez parte de uma carga de ovos apreendida pela Polícia Federal. Os maus-tratos que sofreu antes de romper a casca impuseram limitações eternas ao seu desenvolvimento.
Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek, 17 de agosto de 2009. Um passageiro português é preso ao tentar embarcar com sete embriões de aves silvestres, atados à cintura por uma meia-calça e embalados em papel, na tentativa de manter a temperatura interna. Na manhã seguinte, os ovos foram entregues ao Zoológico de Brasília para serem pesados, lavados e numerados. Um exame detalhado, feito em um equipamento chamado ovoscópio, que permite ver o grau de desenvolvimento do animal mesmo dentro do ovo, indicou que um dos embriões não havia vingado. Os outros seis foram colocados na chocadeira e, 10 dias depois, Raíto nasceu.
“Ele foi o primeiro e o mais fortinho. Provavelmente estava em estágio mais avançado de desenvolvimento e pode ter sido o que menos sofreu com a manipulação inadequada”, avaliou a veterinária Ana Cristina de Castro, coordenadora da Curadoria de Aves do Zoológico. Prova disso é que todas as outras cinco aves, que nasceram no intervalo de um mês, não resistiram às deformações físicas. Para manter Raíto vivo, a dupla de veterinários Ana Cristina e Ricardo Alves o alimentou a cada duas horas, com papinha processada especial para psitacídeos, durante os meses em que ele foi mantido na Unidade de Tratamento das Aves (UTA).
Má formação
A arara pode ter tido melhor sorte do que os outros embriões apreendidos, mas não ficou livre das sequelas. Por debaixo das penas, a coluna do animal se calcificou em formato de “S”, com uma acentuada curva para o lado esquerdo das costas, formando uma corcunda. A deformação prejudica alguns movimentos, como o abrir e o fechar dos dedos. Sem essa habilidade, ele não consegue manusear a própria refeição, e até hoje é alimentado pela equipe do zoológico, três vezes ao dia. Em razão das atrofias musculares, o corpo de Raíto entorta para a esquerda, quando ele caminha. A arara também não pode voar.
O bico dessas aves geralmente é perfilado, permitindo que a mandíbula e o maxilar se encaixem com perfeição. No caso dele, o bico superior também é encurvado para a esquerda e não encontra com a porção inferior, o que reduz sua força e a capacidade de triturar superfícies rígidas. “Mesmo com o bico deformado, ele triturou um coquinho, outro dia”, revelou Ana Cristina. Sem o atrito natural, o bico cresce e Raíto acaba se ferindo. Por isso, a cada dois meses, ele é sedado com uma anestesia inalatória, para que o bico seja lixado. Como a região é enervada, o procedimento é doloroso e causa sangramentos.
O desenvolvimento de Raíto também o diferencia das outras aves. Seu porte é menor do que a média e, enquanto animais da mesma idade chegam a pesar dois quilos, ele não ultrapassa os 800 gramas. Uma das características das aves criadas na natureza é a capacidade de regular a temperatura do próprio corpo, aprendida durante as trocas de calor com a mãe. Por ser criada em cativeiro, a arara demorou a controlar a temperatura corporal e foi mantida na Unidade de Tratamento de Aves (UTA) até cerca de seis meses de idade, quando as penas surgiram. Depois de ganhar vida independente, ainda sofreu com uma infecção causada por bactérias e outra ocasionada por um fungo. Foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um abcesso no papo. Por problemas circulatórios, perdeu dois dedos. Há 20 dias, deixou a sonda e voltou a se alimentar normalmente.
Mesmo diante da coleção de contratempos, os veterinários garantem que Raíto é um bichinho feliz e saudável. “Apesar dos problemas físicos, ele não tem nenhuma doença”, revela Ricardo Alves. A ave dorme sozinha, na sala dos técnicos do Zoológico. Passa o dia tomando sol, circulando entre os funcionários da instituição e banhando-se em uma bacia — seu passatempo preferido. Nos fins de semana, reveza-se entre as casas de seus dois “pais”, Ricardo e Ana Cristina, que têm licença especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para cuidar da ave. Na licença, constam os endereços deles, e não é permitido levar o animal a qualquer outro lugar

Ciumento, Raíto disputa palmo a palmo a atenção dos funcionários com os outros animais que fazem concorrência. “Outro dia, quando estava amamentando um tamanduá, Raíto subiu no meu colo e começou a puxar meus dedos”, conta Ana Cristina. Curioso, não tem medo de se aproximar de outras espécies. “Quando você bate palmas, ele vem, mexe em tudo, demonstra interesse pelos outros animais”, contou ela. Apesar disso, não tem muita noção de si mesmo. “Uma vez, o coloquei na frente do espelho e ele levou um susto”, relatou a veterinária.
Hoje, Raíto está mais próximo de um animal de companhia — um pet — do que de uma ave selvagem. Em momentos de tranquilidade, permite que estranhos cocem sua cabeça. “Se não fosse humanizado, ele não iria resistir. O caso dele é especial, pois, com as limitações, seria rejeitado pelas outras araras. Poderíamos até arrumar uma companhia para ele, mas estaríamos interferindo na vida de outro animal”, explicou Ana Cristina.
Quando manifestou as primeiras características de uma rara arara azul, os veterinários fizeram planos para ele. A idéia era tratá-lo e integrá-lo aos semelhantes. Mas nos últimos 12 meses, os sonhos mudaram. O bico está entrando no prumo, mas nunca será normal. A coluna, que, esperava-se, teria uma curvatura normal, entortou. O projeto de introduzi-lo ao habitat da bicharada ficou mais distante. “Se ele aprender a se alimentar sozinho, poderá ganhar um recinto no zoológico só para ele. Mas tudo indica que terá uma vida solitária, sem contato com o público. Se houver um animal em situação semelhante, pensaremos em estimular a interação”, revela Ana Cristina. Os esforços, agora, são no sentido de ensiná-lo a comer sozinho.
“Esse bicho, para nós, é um dos símbolos da conservação e da vida. Seria levado para outro continente, nas piores condições, e talvez nem sequer sobrevivesse. É uma das maneiras de uma forma de vida encontrar seu caminho”, resumiu o diretor do Zoológico de Brasília, Raúl González. Com todo esse prestígio, o destino de Raíto parece selado: sombra e água fresca, comida farta e muito carinho de sua grandiosa família de seres humanos.
O que diz a lei
Segundo o artigo 29 da Lei nº 9.605/98, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem permissão, licença ou autorização da autoridade competente é crime. A pena varia de seis meses a um ano de detenção, além de multa. Mexer ou destruir ninhos, expor animais à venda e até explorar produtos oriundos da fauna também são considerados crimes ambientais. A guarda de um animal silvestre também é considerada crime, punido também com detenção variável de seis anos a um mês, além de aplicação de multa. Quem entregar o animal às autoridades competentes poderá não sofrer as penas. Se o crime agravar ainda mais a situação de espécies ameaçadas e listadas em relatórios oficiais, o infrator será penalizado com multa que varia de R$ 500 a R$ 5 mil, no caso dos psitacídeos, de acordo com o grau de ameaça da espécie. Já o Decreto nº 3.179/99 recomenda que os animais apreendidos, se tiverem condições de sobrevivência, sejam devolvidos ao habitat natural.
Família falante e emplumada
As araras são aves da família dos psitacídeos, como papagaios, periquitos, cacatuas, maritacas, jandaias e maracanãs. Essas espécies possuem cabeça larga e robusta, bico forte, alto e curvo, próprio para quebrar sementes. Os músculos da mandíbula e da língua são reforçados, para ajudar nessa função. Os pés são curtos, articuláveis e também ajudam a manipular a comida. São frutívoros e ainda consomem grãos, sementes e tubérculos. São aves monogâmicas e possuem um parceiro durante toda a vida, que pode chegar a 80 anos. Considerados animais inteligentes, possuem cérebro altamente desenvolvido e têm a capacidade de reproduzir diversos sons, interagindo com os seres humanos. Por essas razões, e também pela plumagem multicolorida e exuberante, essas aves estão entre as preferidas dos contrabandistas de animais silvestres. Muitas delas estão ameaçadas de extinção.
Link: http://www.anda.jor.br/?p=79037
Fotos: Correio Braziliense

Ovelhinha deficiente vive feliz e saudável...


Uma ovelha nasceu com apenas as patas dianteiras em uma província na China. “Na manhã seguinte ao seu nascimento, a ovelhinha já ficava de pé sozinha”, contou Cui Jinxiu, responsável pela fazenda na qual a ovelha nasceu. Cui resolveu cuidar do filhote, e passou a alimentá-la com mamadeira dada diretamente na boca. A deficiência não é um problema para a ovelhinha.
A ovelha, que é um macho, faz boa companhia. “Ele é muito rápido e me segue para todo lado”, relata a chinesa. Ela vive feliz com sua tutora.

Nota da Redação da ANDA: A deficiência física não deve ser encarada como algo difícil, como um problema. É apenas mais uma singularidade de um ser. A ovelha é feliz e nem se importa com a sua condição especial. Talvez um outro tutor, sem consciência, tivesse sacrificado a ovelha. Que esta história sirva de exemplo e nunca permitamos que um animal seja morto por não ser “normal”. A verdadeira deficiência é sempre de falta amor, de compaixão, de respeito. Vida longa para a ovelhinha
Link: http://www.anda.jor.br/?p=78667

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ajuda aos animais em Pernambuco

WSPA e ONGs afiliadas comemoram sucesso das doações aos animais atingidos pelas enchentes em Pernambuco
20 de julho
A operação de auxílio aos animais desabrigados em Pernambuco em decorrência das fortes chuvas ocorridas em junho está trazendo esperança e aos poucos recuperando o bem-estar animal na região.

Desde o dia 30 de junho, a Secretaria de Saúde de Pernambuco está trabalhando na ajuda aos animais do Estado. No dia 13 de julho, a WSPA e ONGS afiliadas locais entraram na operação, que vem trazendo um alento também para a população das regiões mais castigadas.

ONG afiliada AADAMA iniciou o alerta
A iniciativa teve origem há três semanas, quando Maria Padilha, presidente da ONG afiliada AADAMA (Associação Amigos Defensores dos Animais e do Meio-Ambiente), situada em Recife, observou a ausência de entidades de defesa animal nas regiões afetadas.

Mesmo que morando em abrigos provisórios com as famílias desabrigadas, muitos animais estavam com fome, medo e sujeitos a doenças, como a leptospirose. Preocupava também os animais que se perderam dos seus donos e se tornaram alvo de preocupação da saúde pública, por serem focos transmissores de zoonoses à população.
Sendo assim, Padilha acionou a WSPA, que imediatamente buscou ajuda em grandes empresas capazes de fornecer alimento e vacinação aos animais desabrigados. Para a alegria de todos, o resultado do contato foi gratificante: a Pedigree decidiu doar uma tonelada e meia de ração, enquanto a Merial ajudou com 500 doses da vacina Recombitek.
Operação começa imediatamente
Enviados os donativos, a WSPA e as ONGS afiliadas da região entraram rapidamente em ação: no dia 13 de julho, Maria Padilha já retirava as doses de vacina no distribuidor juntamente com Maria Helena, da ONG afiliada Gato Feliz & Cia. A Dra. Rosangela Ribeiro, Gerente de Programas Veterinários da WSPA, também foi a Pernambuco para acompanhar de perto toda a operação.

No dia 14, a equipe da WSPA visitou o Município de Palmares junto com a Secretaria de Saúde e Oficiais de Controle Animal do CVA de Camaragibe, onde foram visitados 10 abrigos, e aproximadamente 25 animais foram vacinados.
Solidariedade garante comedouros
No dia 15, a WSPA, a AADAMA e a Gato Feliz & Cia continuaram com a programação de novas estratégias com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Os agentes de saúde, cientes do grande volume de alimento que estava por chegar, sentiram a necessidade de comedouros para as rações, como forma de evitar a proliferação de roedores e um consequente aumento de doenças.

Novamente, a AADAMA solicitou ajuda e uma pronta resposta das afiliadas de outros estados do país possibilitou a compra de 50 comedouros, além de resultar em mais uma ajuda da Pedigree, que decidiu complementar as rações com outros 50 comedouros da marca.
No dia 16, foi a vez do município de Barreiros, um dos mais atingidos pelas enchentes, receber ajuda. Foram visitados 12 abrigos no total, onde 30 sacos de 15 quilos da ração foram entregues juntamente aos comedouros.
Ação continua
O auxílio aos animais afetados pela enchente ainda está em andamento, sob a coordenação das ONGs AADAMA e Gato Feliz & Cia, e da Secretaria de Saúde (Dra. Nara Arruda, Gerente de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde do Estado de PE), e ainda deve beneficiar milhares de outros animais no Estado. Fique atento às novidades na seção de notícias do nosso Website.
Fonte: http://www.wspabrasil.org/latestnews/2010/WSPA-e-ONGs-afiliadas-comemoram-sucesso-das-doacoes-aos-animais-atingidos-pelas-enchentes-em-Pernambuco.aspx

Cão auxilia crianças na leitura em escolas britânicas

Para deixar algumas crianças mais à vontade no ambiente escolar, algumas escolas britânicas contam com a ajuda de Batman, um cãozinho muito especial. Segundo o site do jornal Metro, o cão, da raça greyhound de cinco anos é responsável por auxiliar os alunos a se sentirem mais confiantes e, assim, aprenderem a ler melhor. A instituição READ – Reading Education Assistance Dogs (Assistência de Cães na Leitura Educacional) é um grande sucesso na América, onde já existem 1.400 cães visitando escolas. Na Inglaterra, a função de Batman é inédita e revela como é possível a utilização de animais para atividades antes inimagináveis. De acordo com a publicação, o animal é o único cachorro britânico registrado na READ. E seu trabalho consiste em ouvir atentamente a leitura dos pequenos e acompanhá-los enquanto leem, colocando a patinha em cima do livro aberto.
O cachorro já contribuiu com o aperfeiçoamento da leitura de dezenas de crianças da escola infantil Arden Forest, como explica a professora da instituição Debra Gage. “Nós já tivemos crianças que eram bastante introvertidas e que conseguiram sair de suas conchas quando conheceram o Batman.”

Debra diz ainda que o cachorro é gentil com os alunos e os ajudam a interagir com as outras crianças. “Quando elas chegam na escola podem achar o ambiente bastante assustador e não costumam falar com os adultos. Já com o Batman elas desenvolvem uma boa ligação, principalmente porque não se sentem nervosas na companhia dele”.
A tutora de Batman, Kelly Bakewell, contou à publicação que o comprou quando ele já tinha quase dois anos, e desde então percebeu que tratava-se de um cachorro especial. “Quando eu o adquiri, ele foi direto na direção de uma criança com deficiência física e colocou sua cabeça delicadamente no colo dela.”
Por Luciana Florence.

GENTE AMEIIIII, QUE COISA LINDA!!
BJKSS CECÍLIA

Link da Fonte:
http://colunas.criativa.globo.com/bicharada/2010/08/03/cao-incentiva-criancas-com-dificuldade-em-escolas-britanicas/

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cachorra volta do Iraque traumatizada...

Uma pastora-alemã, tinha dois anos de idade quando foi para o Iraque como uma das melhores cadelas farejadoras de bomba do exército americano. No ano passado, ela voltou para casa, no Estado do Colorado, triste e com medo. Gina se escondia debaixo dos móveis e evitava o contato social. Um veterinário do exército diagnosticou então que Gina estava com estresse pós-traumático, um problema que pode atingir tanto humanos quanto cães. “Ela tinha pavor de todos”, disse Eric Haynes, do canil de uma base da Força Aérea americana onde Gina morava. Um ano depois, ela está se recuperando. Caminhadas frequentes entre amigos e uma reintrodução gradual no universo militar fez com que Gina superasse seus medos, segundo Haynes. Ele descreve o progresso da cadelinha como extraordinário. Os veterinários esperam que ela esteja totalmente recuperada em breve.
Link: http://colunas.epoca.globo.com/falamundo/2010/08/03/cao-farejador-volta-do-iraque-com-estresse-pos-traumatico/

Já postei sobre este assunto TEPT, vale dar uma conferida!
http://cachorrosespeciais.blogspot.com/2009/08/tept-tambem-e-coisa-de-cachorro-sim.html
bjks Cecília

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