quarta-feira, 31 de março de 2010

Fofoqueiro...





O Barak é extremamente ligado, nada passa em branco... inclusive se for preciso, fica em pé na cobertura para cuidar da vida alheia.... reparem que ele está sempre antenado, tanto que esta olhando direto pra câmera.
Assiste TV, odeia programas que aparecem animais, e a última dele é tentar participar do jogos do Wii.....
Figurão!
Labrador é tudo de bom!

Fofuxos da mãe....

Elektra lindaaa, enfeitada tipo "indiana"..... fofa!

Meu Pequeno Príncipe!

Tyson descansando depois de um dia intenso... de muitas brincadeiras...
Com seu travesseiro de São Francisco, que lhe protege sempre e sua vaquinha de estimação!

Fotografar com a dupla...



Tentar fotografar com a duplinha é sempre uma aventura, pq o Rocky não consegue parar.... já a Elektra adora uma pose.... vejam o máximo que consegui!

sexta-feira, 26 de março de 2010

O dinamismo de um cachorro numa coleira

Olá Queridos,
estava eu lendo meu livro: 501 Grandes Artistas, de Stephen Farthing, Ed. Sextante; quando conheci um pouco da história de Giacomo Balla(1871/1958).
Giacomo Balla foi um artista extraordinário, seus trabalhos apresentavam uma dinâmica extremamente sofisticada, que desenvolveu através de estudos que fez sobre teorias científicas, difusão e refração da luz, velocidade e da energia.
Ainda o cara era autodidata, atualmente classificam a obra dele desta forma: Pintor futurista, escultor, cenógrafo, no final sua obra se afastou do brilhante abstracionismo para o pontilhismo.
Enfim, mesmo um cara destes, brilhante, retratou de maneira enégica e intensa, um linguicinha com sua mãe, ambos em movimento....
Vejam que bacana!
bjk Cecília
PS: Quando vi esta obra lembrei direto de uma dupla amiga minha.... a Lalá e o Mirinho....
Imagem: O dinamismo de um cachorro numa coleira, 1912. Galeria de arte Albright-Knox, Buffalo, NY, EUA.
Encontrei este outro post sobre ele e adorei: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/03/22/pintura-dinamismo-de-um-cao-na-coleira-1912-276550.asp

terça-feira, 23 de março de 2010

Riley, o cão que sorri!!



ACHEI O RILEY UM FOFO, OLHEM A CARA DELE.
MAS CÁ ENTRE NÓS, QUEM TEM CACHORRO SABE MUITO BEM QUE ELES TÊM CARA E OLHARES PARA TUDO, NÉ?
BJKSS CECÍLIA

Conheça Riley, o cachorro com sorriso humano
Animal surpreende até dona com 'expressões humanas'.
Em seu primeiro aniversário, ele ganhou festa com bolo e parabéns.

Riley poderia ser mais um cachorro da raça poodle se não fossem suas exuberantes expressões, bem parecidas com as dos humanos.
O cachorro da estudante Maureen Ravelo, de 22 anos, de San Jose, California (EUA), tem surpreendido até mesmo sua família com "sorrisos" espontâneos.
"Ele sempre nos surpreende com expressões diferentes que nos fazem esquecer que ele é um cachorro", disse Maureen ao jornal inglês "Metro".
Riley é tão especial que ganhou uma festa de primeiro aniversário com direito a bolo, chapéu e parabéns.
Visivelmente satisfeito, ele "sorriu" para a foto.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1541165-6091,00-CONHECA+RILEY+O+CACHORRO+COM+SORRISO+HUMANO.html

Cãolopsita!




Queridos, temos um(a) novo(a) membro na nossa "matilha"... família!
Calô, é uma bebê calopsita, estou encantada, é um cachorrinho com penas e que voa...interagem, brincam e adoram carinho.
Dei ela de presente para meu pai, que adora canário-belga, nós infelizmente perdemos nosso canário-belga macho, um rato infeliz o matou.
Então depois de muita tristeza, comprei outro machinho belga e me encantei com as calopsitas..... nada sabia sobre elas.
Fui estudá-las, e adquiri a Calô para meu pai, ela estava com 2 meses e meio, agora fez 3 meses. Ainda estamos aprendendo muito sobre ela ou ele.... não sabemos bem qual é o sexo, mas alguns acham que é fêmea.
Ibama e as Calopsitas
O Ibama controla os animais silvestres (pertencentes a nossa flora) e os animais exóticos (pertecente a flora de outros países).
Só que existe uma série de animais que mesmo sendo silvestre ou exótico, figuram numa listagem especial do Ibama (Portaria nº93), onde classificam estes como animais domésticos.
Pertencem a esta listagem, entre uma variedade enorme, animais conhecidos por nós, como cães, gatos, cavalos, gado, galinhas, coelhos e, obviamente, o animal objeto tema desta site, a calopsita.
Em função desta portaria, as calopsitas podem ser livremente criadas e comercializadas, sem que haja controle do Ibama. Assim como ocorre com os canários belgas e os periquitos, que também figuram nesta mesma listagem.
Para ter acesso ao texto da Portaria nº 93, visite o site do Ibama: http://www.ibama.gov.br

Ficha Técnica da Calopsita - (Cockatiel)
Principais informações
Classificação:.
Nymphicus Hollandicus.
Origem: .
Regiões da Austrália.
Tamanho:.
Entre 30 e 35 centímetros.
Diferença entre os sexos:.
Na natureza é possível saber a diferença entre os sexos pois os machos tem a cabeça e as faces predominantemente amarelas, e as fêmeas quase não apresentam a cor amarelada tendo então a face quase ou totalmente escuras. Já as cores claras somente é possível detectar se é macho ou fêmea através de testes de DNA..
Comportamento:.
A calopsita é uma ave extremamente dócil sendo possível ter uma ótima convivência entre sua espécie e seu criador. Aprendem com facilidade imitar sons embora seja uma característica predominante do macho, mesmo já tendo casos de fêmeas proporcionando essas condições. Criado como pet (manso) é uma das grandes procuras pelos adoradores de pássaros sendo uma ótima opção para toda família.
Estamos adorando mesmo, já os cães não muito....
bjksss Cecília

Sites e Blogs que estão nos ajudando:
http://universodascalopsitas.blogspot.com/
http://www.cockatielcare.co.uk/
http://www.recantodascalopsitas.com.br/
http://www.portaldascalopsitas.com.br/
PS: Imagens são destes sites e blogs.

Pets do Futuro!






Gente, audorei a revista nº 224 Galileu, da Editora Globo, do mês de março de 2010, traz na capa a seguinte matéria:
"A Ciência revela como ele vai ser no Futuro
Seu animal de estimação vai falar com você, ser clonado, ter partes robóticas e viver mais e melhor
Também:
Articulação Mecânica
Marca-Passo(Coração Artificial)
GPS e Chip Subcutâneos(Posição e a Saúde do pet)
Tradutor
Lentes de Contato
Cérebro Eletrônico(Sinais elétricos do cérebro do pet movimentariam partes mecânicas)
Transplante de Órgãos
Chip que Cura(Para pets com problemas mentais, como epiléticos...)
Coleira-Celular(Com conversor da linguagem animal)
Câmera Fotográfica(Acoplada à coleira)

Amei a reportagem, muito bem escrita pelos jornalistas Tiago Cordeiro e Guilherme Rosa.
Comentam também sobre as novas raças, a humanização do animal, sendo ele o verdadeiro dono da casa e por fim uma matéria bem ilustrada que trata da grande batalha entre cães e gatos, super explicativa e engraçada.
Gostei pq felizmente a ciência está evoluindo e no futuro mesmo com medicamentos modernos, conseguiremos dar o tão almejado bem-estar aos nossos pets! Ufa!
bjkss Cecília

segunda-feira, 22 de março de 2010

Cuidados(Mimos) com seu cão!



Gente, vamos as minhas dicas:
Acredito que podemos fazer carinho cuidando dos nossos pets, assim eu sempre faço os seguintes carinhos com os meus, pra mim é como escovar os dentes:
Limpo semanalmente os ouvidos dos meus dogs, com produto específico, limpo com algodão embebido neste produto. Depois utilizo cotonetes, porém só indico utilizar utilizá-los quem tem alguma habilidade, o ideal é pedir um "treinamento" para seu veterinário, foi o que fiz. A limpeza do ouvido é fundamental para saúde de seu cão. A sujeira acumulada, além do cheiro ruim, pode causar inflamações, que normalmente evoluem para otites, que em casos extremos podem deixar seu animal surdo.
As otites podem ser parasitárias, infecciosas ou seborreicas (excesso de produção de cera) e afetam o equilíbrio do animal. O sinal mais evidente é o andar com a cabeça “caída” para o lado do ouvido dodói.
Tem pessoas que tem nojo, que não conseguem mesmo limpar os ouvidos, para estes sugiro que levem seu animal semanalmente ao veterinário.
Cuidado com o banho, com a piscina, lagos, chuvas etc... umidade tende a dar problemas no ouvido e tb na pele. Se conseguirem utilizem tampões específicos para cães.
Portanto seque-os sempre após contato com água, de preferência com algodão.
Não costumo dar banhos em pet shop, e para infernizar a vida dos atendentes os levo numa pet shop que posso vê-los tomando banho, á área do banho é toda envidraçada, vejo tudo do ínicio ao fim, fico esperando, mas normalmente dou banho em casa. Os grandões, e o Mano, evito banhar muito no frio, pois perdem a proteção natural do pêlo, como ficam expostos por algum momento na rua, prefiro escová-los sempre. Já o Barak e o Tyson que moram em casa, damos banhos mais seguido.
Aliás escovo sempre que possível todos meus cães, uso 2 tipos de escovas, consigo escovar umas 3 vezes por semana no mínimo. Hábito que aprendi com o contato com os cavalos, fiz hipismo durante muito tempo, e adorava cuidar deles, e a escovação em animais peludos faz muita diferença, pois elimina não só sujeiras, poeiras, como parasitas e ajuda a renovar os pelos.
Se vc é alérgico, ou asmático como eu utilize máscaras descartáveis ou aquelas de plástico, que costumam ser super práticas.
Para os dentes dou ossos, produtos específicos e para quem conseguir escovar os dentes faça, mas com pasta específica para cães.
No banho uso algodão nos ouvidos, para evitar que entre água no ouvido. Após o banho limpo os ouvidos, seco-os e corto as unhas que não foram gastas. Adquira um cortador forte, de marca conhecida para que dure e corte a unha corretamente, peça tb um "treinamento" com seu vet. Para evitar cortar no local errado, ou seja, lá em cima, muito curta, cortando certo evita sangramentos e por consequência machucar seu pet.
Utilizo xampus neutros ou de filhotes, para evitar alergias e perfumes fortes.
Mensalmente aplico em todos, produto que une carrapaticida, anti-pulga, afasta insetos como mosquitos e etc. Aqueles que pingamos na nuca e dorso do pet.
Utilizo também no Rocky, na Elektra e no Mano a coleira carrapaticida, que dura 7 meses. No Barak utilizo outra específica para evitar sarna demodécica, que dura 3 meses.
Todos têm estas vacinas, esquema feito e aplicado pela minha veterinária:
Polivalente, anti-rábica, contra gripe canina, contra giárdia, reforço da leptospirose, contra leishmaniose.
O esquema de vermifugação tb feito pela minha veterinária e dado por mim, é o seguinte:
Pese seus cães e calcule a dose adequada de vermífugo, dou durante 3 dias, faço intervalo de 15 dias, repito por mais 3 dias, e tudo de novo 3 meses depois. Ou seja, é de 3 em 3 meses.
Ração Super Premium. Muitas frutas e biscoitos específicos.
Dá trabalho sim, mas adoro fazer tudo isso.
Me dá um prazer danado, e economizo bastante pois são 05 cachorros, imaginem tudo que descrevi sendo feito em pet shop?
Sei que cada um tem o seu esquema, suas predileções, seus ideais e opiniões.
Aliás leio muito, converso com minhas colegas de blog, amigos, "trocamos mtas figurinhas", todo dia aprendo muito, e me ajudam a sempre questionar todos esquemas.
Respeito todas, e como em "time que está ganhando, não se mexe!", não irei mexer por enquanto nas minhas.
Pensem nisso!
Coexistir é tudo de bom!
bjkss Cecília
Imagem: http://www.zaroio.com.br/br/imagem/17768/cachorro_tomando_banho_espuma_cabeca/

Doada por ser ALEGRE!!!


MEU DEUS, FUI LER MEU EMAIL E ME DEPARO COM A SEGUINTE NOTÍCIA DO SUPER BLOG BICHARADA, QUE FAZ UM TRABALHO BACANA POR AQUI:
"Mais um cachorrinho de raça está precisando de um novo lar. Sabemos que existem milhares de cães abandonados nas ruas que precisam de ajuda, mas também precisamos fazer com que esta fofura seja feliz.
A história é a seguinte: Essa cachorrinha linda da foto é a Liza. Ela é da raça Cocker e tem 1 ano e 3 meses. Por incrível que pareça, ela está sendo doada porque é muito feliz e seu dono não tem tempo para brincar com ela. Ele alega, ainda, que a felicidade do bichinho o irrita.
Enfim, a Liza precisa ser adotada por uma família que tenha um pátio para que ela brinque bastante, além de dar a ela muito carinho e proteção. Atualmente, Liza mora em Porto Alegre, mas ela não se importa de ir para uma casa na Região Metropolitana, tá?
Os interessados devem entrar em contado com Flávia pelo telefone (51) 8142.5988 ou através do e-mail flavia_nunesg@yahoo.com.br."

PARABÉNS PARA O PESSOAL DO BICHARADA E PARA FLÁVIA NUNES, QUE SÃO INCRÍVEIS.
SÓ POSSO DIZER QUE A LIZA É UMA SORTUDA, POR TER SE LIVRADO DESTA CRIATURA HORRÍVEL!
COMO ALGUÉM ABANDONA UMA ANIMAL POR ELE SER ALEGRE E FELIZ?? SEM COMENTÁRIOS.

bjkss Cecília.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/bicharada/?topo=77,1,1,,,77

Proposta de Lei do Senado...

OLÁ,
AO LER NO BLOG: http://www.maedecachorro.com.br/
DA MINHA QUERIDA AMIGA ANA CORINA, SOBRE O NOVO PROJETO DE LEI DO SENADO:
"O texto (PLS 300/08), de autoria do senador Valter Pereira (PMDB-MS), lista raças caninas consideradas "perigosas" e veda sua circulação em locais públicos, a menos que os animais estejam utilizando coleira ou focinheira. São considerados perigosos os cães das raças: rotweiller, fila, pastor alemão, mastim, doberman, pit bull, schnauzer gigante, akita, boxer, bullmatif(?), cane corso, dogue argentino(?), dogue de bordeuax(?), grande pirineus, komador(?), kuracz(?) e mastiff. Emenda apresentada pelo relator, senador Gim Argello (PTB-DF), abre ao poder público a possibilidade de indicar outras raças."
Observem que as raças estão escritas "corretamente".... se quiserem ler notícia da proposta de lei completa, entrem no site do senado: http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=99590&codAplicativo=2&codEditoria=3

AQUI ESTÁ MINHA OPINIÃO SOBRE A NOVA PROPOSTA DE LEI DO SENADO:
Guria(Ana Corina),
Só posso dizer que antes de o Senado tentar impor algo tão macabro,como o extremínio de cães, que antes a gente possa criar outra lei para que muitos que estão por lá sejam afastados infinitamente de suas funções.
Sou mãe de duas raças consideradas perigosas, uma rottweiler e um cane corso, passem no meu blog e vejam os perigos que cometem...
Sou sim responsável por eles civel, trabalhista, criminal e em todas esferas que mais determinarem.
Ambos são adestrados em todos níveis de adestramento de obediência, vão todos meses na Veterinária, comem ração super premium,tomam todas vacinas que existem no mundo e são muito amados.
Nunca cometeram nada que não fosse considerado normal para um cão de guarda. Como a classificação diz eles são de guarda, ou seja, protegerão seu território e suas famílias sempre.
Tenho e utilizo todos os equipamentos citados, vivo dentro de uma lei, mesmo q imaginária ainda...
Mas o que deveriam mesmo fazer,´é criar uma lei que responsabilizassem duramente o proprietário irresponsável, descuidado, e por tabela idiota, por qualquer "acidente" que seu animal cometa, sendo este de qualquer espécie, raça, tamanho e etc. Proibindo que esta pessoa tenha novos animais, que contribuisse com entidades e respondesse pelo crime cometido.
Duvido que eles consigam aprovar esta lei e mesmo assim que profissional faria esta investigação? Quem definiria a raça? Tem gente que acha que meu buldog francês é um pit bull? Tem veterinarios que me perguntam do meu mastiff, sendo que possuo um Cane Corso.... num país como o nosso, que nem o cocô do seu cachorro os donos recolhem, não tem como essa lei funcionar.
Talvez em outros países funcione, mas aqui não tem como, faltam profissionais capacitados para atestarem todos itens solicitados pela tal lei.
E aviso, NUNCA deixarei alguém pensar por mim em relação aos meus cães, e muito menos permitir que os levem de mim, nem por cima do meu cadáver!
Responsabilidade sempre! Informaçãos também, o pessoal não lê, não pesquisa, não sabem diferenciar o grupo de companhia, do grupo de trabalho, acham cães de rinha são cães de guarda e por aí vai...
Estudar nunca é demais, e ao decidir que terá um cachorro, investigue a raça ou faça melhor adote, ajude pq na maioria das vezes os cães abandonados são super dóceis, ou tornan-se dóceis!
"Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais!"
Bjkss Cecília Amodeo.
Fonte: http://www.maedecachorro.com.br/2010/03/ultimas-de-caes-mutantes-leis-toscas.html

sábado, 20 de março de 2010

UTI Veterinária...


UTI veterinária
Saiba o que esperar da tecnologia de ponta e dos profissionais especializados em terapia intensiva animal

Incubadora, monitores cardíacos e respiratórios, soro, protocolos anestésicos, médicos de olho no relógio para que os remédios sejam administrados nos horários corretos. A medicina veterinária parece cada vez mais com a humana. Resta saber se os seus serviços estão prontos para atender as emergências dos nossos companheiros, principalmente nas UTIs, setor em um hospital que sugere quadros de maior gravidade dos pacientes e monitoramento dos animais em tempo integral.
“Um animal deve ser levado para a terapia intensiva nas situações em que corre risco de vida, quando precisa de atenção 24 horas”, explica a médica veterinária Andreza Conti, responsável pela UTI do Provet, em São Paulo. Segundo ela, uma unidade de terapia precisa, antes de tudo, profissionais gabaritados, e, de maneira complementar, aparelhos como os de oxigenoterapia, gasometria, monitor de pressão invasivo e não-invasivo, banho de infusão, ultra-sonografia tridimensional, videolaparoscopia, entre outros.
Na UTI, o animal deve ficar sob observação dos veterinários por tempo integral e as visitas feitas apenas em horários programados. Relatórios sobre a alimentação, medicação e possíveis melhoras ou pioras de quadro devem ser constantes.
De acordo com a doutora Evelise Gomes de Oliveira, do Hospital Koala, região dos Jardins em São Paulo, os motivos que mais levam os cães e gatos a serem internados são traumas (quedas ou atropelamentos), internação pós-cirúrgica, intoxicação, diabetes, gastrenterite (infecção no estômago e/ou no intestino) e doenças infecciosas como a parvovirose, a sinomose e a PIF. “É muito importante que a UTI tenha um ambiente separado para esses tratamentos”, afirma a médica).
Para cuidar dessa demanda, os hospitais que oferecem este tipo de serviço disponibilizam, geralmente, 3 veterinários que se revezam dia e noite com exclusividade total, como é o caso do Hospital Koala e da Provet. Outros, se organizam com rodízio entre profissionais das diversas áreas do Hospital, como é o caso do Sena Madureira, na Zona Sul da capital paulista.
Um serviço ainda recente
A maioria das UTIs para animais tem menos de dez anos de existência. A recente implementação do serviço, aliado à aparelhagem ainda em desenvolvimento, explica porque os índices de eficácia estão distantes de alcançar os níveis de qualidade dos tratamentos em humanos.
Uma carência freqüente é o tamanho reduzido das salas de UTI. A maioria desses locais foi adaptada de antigas clínicas e as áreas destinadas para a internação tendem a ser pequenas. O Dr. Archivaldo Reche Junior, chefe do departamento de clínica médica do HOVET (hospital veterinário da USP), explica que este quesito, apesar de não influenciar na recuperação dos pacientes, pode prejudicar a movimentação dos profissionais médicos e dos enfermeiros nos momentos de urgência. “O espaço depende da estrutura do hospital e de sua casuística, embora o recinto deva ter tudo que seja utilizado em uma situação de emergência.”, diz o veterinário. Ele lembra que além dos profissionais e dos animais, as salas de UTI devem conter os remédio e aparelhos necessários nos casos de urgência.
E completa dizendo que o ideal seria que cada veterinário da internação ficasse responsável por apenas três ou quatro pacientes internados junto com um enfermeiro e um plantonista estagiário (aluno de graduação ou mesmo veterinário formado). Essa equipe deve ter o apoio de profissionais especializados em anesteologia, caso haja necessidade de uma sedação. Dr Reche também alerta para a questão dos animais com doenças infecciosas. “É necessário um ambiente isolado. E o pessoal que trabalha com esses animais não deve ter contato com os outros pacientes”, explica.
Outro agravante, é a falta de formação para profissionais que trabalham com assistência intensiva. Segundo Archivaldo, essa área inda deixa um pouco a desejar. “O aluno vai ter que fazer estágios. Aquele que se interessar pela área de atendimento intensivo terá que buscar locais onde esse serviço está disponível, seja no Brasil ou fora dele. Nós damos embasamento mínimo teórico e prático para que ele tenha condições de buscar esse aperfeiçoamento posteriormente”, resume.
Como as faculdades ainda não estão preparadas para a especialização quem quer correr atrás desse prejuízo pode recorrer aos poucos cursos disponíveis como os do IVI (Instituto Veterinário de Imagem), junto ao Hospital Veterinário Pompéia, ambos na Zona Oeste. ou por treinamentos oferecidos dentro dos hospitais que oferecem esse serviço. Quem quer ir mais longe pode recorrer a cursos da medicina humana, que por ser mais avançada, pode acrescentar conhecimentos importantes, como faz a doutora Andreza Conti. “Não perco uma chance de freqüentar cursos, como os do Incor, que faço junto com o meu marido que estuda medicina”, revela.
A veterinária Flávia Renata Gussoni que trabalhou durante dois anos e meio na UTI de um tradicional hospital veterinário da cidade de São Paulo traz algumas vivências que ilustram e denunciam falhas no sistema de funcionamento das terapias intensivas para animais.
Flávia conta que, dependendo do veterinário que está trabalhando na UTI, os animais ficam sem o acompanhamento de profissionais na sala de internação. “Tem muitos veterinários que não ficam na sala [de internação] fora do horário de medicação se os pacientes estão estáveis. Isto não é correto, pois se um animal está na UTI, tem algum desequilíbrio e, dependendo do problema, pode descompensar a qualquer momento, o médico tem que estar atento para isso”, denuncia.
A médica veterinária, que chegou a cuidar sozinha de 15 bichos por falta de pessoal, acredita que outro grave problema é a contratação de veterinários em início de carreira para trabalhar na área. Esses profissionais recebem menos e caso tenham dúvidas quanto aos procedimentos que devem seguir, não passarão por constrangimentos, uma vez que os proprietários só fazem visitas com horário marcado.
Flávia revela que o maior problema da UTI está nas relações humanas: “A maioria dos veterinários não sabe lidar com os donos de animais. O proprietário que está disposto a pagar pelo custo desse serviço, tem o animal como parte da família e os médicos não sabem lidar com isso” observa ela e ressalta a falta de paciência e compreensão por parte de alguns médicos para com as pessoas que entram em crise ao ver seus animais definhando.
A veterinária garante que apesar de todas as deficiências, a UTI não é uma coisa ruim, pelo contrário, é boa, mas tem problemas porque há pessoas despreparadas trabalhando na área.
Questão de vida ou morte
Apesar dos pequenos problemas, a UTI continua sendo o lugar mais indicado para o bicho que precisa de observação em tempo integral. A rapidez do dono em socorrer seu animal e um trabalho bem feito por parte dos médicos veterinários (no primeiro atendimento, na eventual cirurgia e depois, na internação), são fatores decisivos para sobrevivência do bicho.
Isso aconteceu com a gata siamesa Sessé. A advogada Lílian Oliveira, sua dona, a deixou em pet shop para tomar banho. Como a gata era sapeca, a veterinária responsável pelo local deu tranqüilizante para o animal, mas errou na mão e aplicou uma dose cavalar literalmente, pois a quantidade da substância daria para sedar um eqüino. “À noite ela começou a espumar, tremendo e depois ficou sem reagir”, conta Lílian. Naquela madrugada a proprietária levou o animal o mais rápido possível para ser atendida. A gata passou uma semana internada, sob observação e tratamento. Essas atitudes foram fundamentais para Sessé, que se recuperou e viveu mais cinco anos após essa data.
Custo e confiança
O doutor Archivaldo Reche Junior concorda que a UTI é um serviço caro, mas não vê maneira de baratear o seu custo. Como ele explica, pacientes que não tem condições de pagar pelo serviço, devem voltar para casa: “Se ele não tem condições financeiras de arcar com os custos de um hospital particular, recebe a melhor assistência possível dentro do Hovet [Hospital Veterinário da USP] e depois leva o bicho para casa e, com as instruções do veterinário, tenta manter esse animal nas melhores condições possíveis para voltar no dia seguinte”.
Ele também revela que em breve o Hovet terá uma área de internação, embora os horários de atendimentos continuem os mesmos. O serviço, assim como os outros prestados pelo hospital, será pago e será administrado pela USP, que é um centro de referência na construção de conhecimentos e saberes da veterinária.
Pela quantidade de profissionais envolvidos (desde o manobrista, até enfermeiros e médicos plantonistas) e de aparelhos tecnológicos, os serviços da UTI acabam por ter um custo que pode chegar a R$ 500,00 para uma diária de internação. Vale pensar que preço alto e máquinas avançadas não são sinônimos de um serviço confiável e de qualidade. Os hospitais veterinários têm diferentes maneiras de se organizar e pequenas diferenças na tecnologia.
Veja a seguir o que procurar para medir a confiabilidade destes locais:
•O Hospital Veterinário deve ter uma entrada no nível do chão, com porta automática e espaço para que um carro estacione ao lado dela a fim de receber com facilidade qualquer tipo de emergência.
•Procure saber se o monitoramento é feito durante todo o tempo por veterinários.
•Conheça as dependências da internação, ela deve ser limpa, bem iluminada e arejada.
•Observe a atenção e o cuidado com que os profissionais tratam o seu animal e, principalmente, outros animais.
•Converse com os plantonistas do hospital, saiba que tipos de curso já fizeram, com que freqüência se mantêm atualizados.
•O hospital deve ter um espaço especial para doenças infecciosas, que deve ser limpo e afastado das demais alas. Portas de vidro na gaiola são bem vindas, pois dificultam a disseminação das doenças.
•Peça a indicação de um Hospital 24 horas para um veterinário de sua confiança e mantenha esse número em um lugar acessível para momentos de necessidade.
Fonte:

Lobão, descartado por ser cego...


Queridos leiam este post, é de chorar!
Mas o bacana é saber que existem pessoas maravilhosas como esta família.
Gente é tão simples ajudar o próximo, eu ajudo e vcs?
O trabalho da Arca é sensacional, eu confio!
bjkss Cecília.

"Fco. Morato (SP) retrata o drama dos animais desamparados
Foi cego e maltratado que Lobão conquistou Dna. Laudiana. Acompanhe o tratamento do labrador que é mais uma vítima do descarte de animais com necessidades especiais.

Esse labrador marrom, que mais parece um urso, ganha rapidamente a simpatia de qualquer um. A visão comprometida foi o provável motivo para o abandono, cada vez mais freqüente entre cães de raça. Hoje, quatro anos depois, ele divide a atenção da humilde família de Francisco Morato junto com outros animais.
Dentre os mais de 30 cães que dividem o castigado terreno da família, alguns são de raça. Mas o que leva uma pessoa a pagar por um animal e depois abandoná-lo?
No caso do labrador Lobão, a provável causa certamente foi o problema de visão, o pincher Lucas a paralisia das patas traseiras e o pit bull por ser a raça mais estigmatizada do momento. Motivos que explicam, mas não justificam o descarte de tantos animais nas cidades brasileiras.
A ação da ARCA Brasil em Francisco Morato – um dos municípios mais carentes da Grande são Paulo – ocorre no contexto das carências que atingem os animais em zonas periféricas das grandes cidades. A atitude desta família também chamou a atenção da entidade por sua dedicação aos animais, mesmo em meio ao drama causado pelas enchentes.
Lobão
O labrador foi levado até a clínica ProVet para ser avaliado pela especialista em oftalmologia canina e coordenadora do curso de pós-graduação da Anclivepa SP, Dra. Adriana Teixeira.
“O tempo foi bastante cruel e mudou seu quadro clínico. Hoje ele tem catarata madura no olho direito, neoformação (tumor) na palpebra e ceratoconjuntivite seca (secura ocular) no olho esquerdo” explicou a especialista.
Após a primeira consulta com a Dra. Adriana, que ofereceu seus serviços de maneira voluntária, Lobão voltou para a casa com as receitas e os primeiros medicamentos para começar o tratamento. Apesar do tamanho do tumor no olho esquerdo e da urgência da operação, o animal só poderá ser operado após um mês de tratamento, já que sua visão está bastante debilitada.
A primeira fase inclui dois medicamentos: o colírio Cetrolac e a pomada Tacrolimus, vendida apenas nas poucas farmácias de manipulação de oftalmologia - o uso da pomada será para uma vida toda, já que o problema do “olho seco” não tem cura.
“Atenção especial com os olhos dos cães é bastante recente na Medicina Veterinária e mesmo em São Paulo, existem poucos especialistas no assunto. Os tratamentos ainda são caros e pouco acessíveis à população. Uma cirurgia de catarata pode custar R$ 2 mil cada olho, um preço absurdo”, desabafa o Veterinário Solidário, Dr. Luiz Cesar Moretti,que apesar de não ser especialista na área, briga em nome dos animais por uma medicina mais voltada ao social.
Francisco Morato
A ARCA continua trabalhando com a família e os animais da Dna. Laudiana. Mas a entidade ainda necessita de subsídios para manter os altos custos dessas ações. A logística do transporte do Lobão (de Francisco Morato até São Paulo) e o tratamento são caros e não podem parar.
Algumas importantes melhorias já foram alcançadas. Os três cães com tumores venéreos já começaram as seções de quimioterapia e a fêmea está indo para a 4º dose. “O tumor já sumiu, ela está praticamente curada”, afirma a Dra. Amanda Rodrigues de Oliveira, responsável pelas aplicações e que presta um apoio fundamental em Francisco Morato.
Como uma ONG, sem fins lucrativos e sem ajuda governamental de qualquer espécie, a ARCA Brasil conta somente com a sua colaboração para amparar esses animais."
Fonte: http://www.arcabrasil.org.br/

quinta-feira, 18 de março de 2010

Eu voltei!

Olá, como vão?
Explicarei meu "sumiço".... meus 03 computadores, que ficam em locais diferentes, resolveram pifar em dias alternados e motivos diferentes. Algo muito legal... básico...
Mas já esta tudo bem novamente. Aleluia!
Gostaria de avisá-los que logo voltarei as minhas postagens, tô organizando meus arquivos.
abração,
Cecília.

sábado, 6 de março de 2010

Audoro ...

Esta é clássica!
A Friend Need, da série Dog playng Poker de Cassius Marcellus Coolidge(1844-1934).

Fonte: http://www.petcentric.com/Stories/Articles/Dogs-in-Art.aspx?articleid=e2548d41-256f-4ff7-be93-968b1d2f7aa8

O Cão: Mitos e Símbolos




Há, aproximadamente, quinze mil anos que o cão partilha da vida do homem. Assim, é natural que se posicione num lugar de destaque no imaginário humano. Com efeito, a mente humana procurou sempre representar o invisível e o místico através de objetos ou seres que ia encontrando no seu dia a dia. No caso do cão, a sua aparência e, sobretudo, o seu comportamento foram realçados como símbolos de situações, de poderes ou, até, de divindades.

O guardião dos Infernos
O cão é um guardião, uiva à lua e caça frequentemente de noite. É por esta razão que em diversas sociedades foi associado à morte. Assim, é o guardião dos Infernos, que impede a passagem de vivos e mortos para além da porta que separa ambos os mundos. É Cerberus, o cão negro com três cabeças da mitologia grega ou, Garm, guardião do Niefheim para os Germânicos.

O guia dos mortos e das suas almas
O cão, companheiro de todos os dias, passa a ser, também, companheiro do homem na sua morte. Constitui o símbolo da força que guia as almas na viagem em direção ao reino dos mortos. O mais célebre é Anubis, divindade do antigo Egito, com cabeça de cão negro. Tinha como função supervisionar o embalsamamento do defunto e, seguidamente, conduzi-lo até à sala do julgamento das almas. Por fim, comprovava o resultado na balança das almas.
Encontramos um homólogo de Anubis na cultura Mexicana. Denomina-se Xolotl, deus cão de cor de leão que acompanhava o rei sol aquando da sua viagem subterrânea. Na prática, procedia-se ao sacrifício de um cão de tom amarelo como o sol, da raça Xoloitzcuintli durante o ritual fúnebre. Podia, também, sacrificar-se o próprio cão do defunto para o acompanhar até à portas do reino dos mortos. Na Guatemala, preferiam colocar figuras de cães nos quatro cantos dos túmulos, prática que ainda persiste nos nossos dias.
Nas sociedades orientais, confiavam-se os mortos e moribundos aos cães para que os guiassem até ao paraíso, morada das divindades puras.

O mensageiro entre o Além e os vivos
O cão passa a constituir, igualmente, um meio de comunicação entre o Além e o mundo dos vivos. Neste caso, apresentam-se duas situações distintas: o cão manifesta as suas mensagens ao feiticeiro em transe, como no Zaire nas tribos Bantu ou no Sudão, ou será ele a transportar uma mensagem para os mortos depois de ter sido sacrificado, tal como o fazem os Iroqueses da América do Norte e algumas tribos do Sudão.
Através destes exemplos é fácil compreender que a associação entre o cão e a morte, em conjugação com as suas atividades de caçador noturno, têm favorecido sem dúvida, os rumores de feitiçaria e malefícios em volta deste animal.

A dualidade do simbolismo do cão
A religião muçulmana faz sobressair este lado escuro do cão, tornando-o num ser impuro da criação, tal como o porco. É um "abutre" que afugenta os anjos e anuncia a morte com os seus latidos. Ninguém se deve aproximar dele e quem o matar tornar-se-á igualmente impuro. Pelo contrário, poder-se-ão evitar sortilégios ingerindo carne de cachorro, mas reconhece-se a fidelidade do cão em relação ao dono. Paradoxalmente, o Islão louva o galgo, animal nobre, símbolo do bem e da sorte.A dualidade do simbolismo do cão é observável nos países do Extremo-Oriente. Assim, na China, o cão tanto pode ser o destruidor, com as características de um grande cão peludo de nome "T'ien-k'uan", como o companheiro fiel que acompanha os imortais até ao Paraíso. O filósofo Lao-Tseu liga-o ao efémero referindo um antigo costume chinês durante o qual figuras de cães de palha são queimadas para afastar os maus espíritos. Pelo contrário, para os japoneses, o cão é um animal do bem que protege as crianças e as mães. Finalmente, no Tibete representa o símbolo da sexualidade e da fecundidade. É ele que fornece a chama da vida, o que nos permite abordar outro aspecto do simbolismo do cão: o fogo.

O cão e o fogo
Estranhamente, na maioria dos casos, o cão em si não evoca o fogo, mas é reconhecido como aquele que o transmitiu aos homens. Assume, assim, o papel de Prometeu em certas tribos africanas e ameríndias. Nas ilhas da Oceânia, o cão rosna e dorme perto do fogo, sendo encarado como o senhor deste elemento. Para os Aztecas, é o próprio fogo enquanto que para os Maias representa apenas o protetor do sol durante a noite.
Num registro distinto, o cão podia também simbolizar a guerra e a glória como era o caso entre os Celtas. Este animal era muito elogiado e ser-se-lhe comparado constituía uma honra.

A ambiguidade da sua representação simbólica
Ao longo do tempo, o cão adquiriu um lugar de destaque em termos de representação simbólica que, no entanto, atesta a ambiguidade de sentimentos suscitados nas diversas sociedades humanas. Protetor e guardião para uns, nocivo e demoníaco para outros, a imagem simbólica do cão foi evoluindo para, mais tarde, desaparecer progressivamente nas civilizações modernas.
No entanto, o cão ainda surge em expressões do dia a dia, mas, paradoxalmente, nesse caso o qualificativo "cão" reveste-se quase sempre de um sentido pejorativo, por exemplo como atributo "tempo de cão, doença de cão, feitio de cão, uma vida de cão". No sentido comparativo, exprime desprezo, brutalidade, mau relacionamento: "falar a alguém como fala com o cão, não foi feito para cães , dão-se como cão e gato"! Raras são as expressões onde o cão surge como uma vantagem " ser fiel como um cão..." Tendo em conta o papel cada vez mais importante do cão nas nossas vidas, quem sabe se as próximas civilizações não preferirão dar uma imagem cultural um pouco mais abonatória do nosso companheiro de 4 patas?

Lembrando também das demais representações do cão na arte, ontem e hoje: na heráldica, na numismática, na filatelia, no cinema, na pop art, na arte atual, na fotografia, na televisão e na publicidade.
Fonte: Enciclopédia Royal Canin.

sexta-feira, 5 de março de 2010

O Cão na Arqueologia!





Com efeito, os cães fazem parte de numerosas representações de animais descobertas pela arqueologia. O seu simbolismo caracteriza a importância concedida ao cão na época: de escravo a deus, o estatuto deste animal varia consoante os diferentes lugares e períodos. A pintura mais antiga é uma vasta pintura rupestre existente em "Cueva Vieja", Espanha, (datado sensivelmente de 10 000 anos AC ) no qual um cão parece impedir a fuga de um veado: os primórdios da caça!

Há fortes evidências de que o cão ficou domesticado dentro da sociedade humana cerca de 15.000 anos atrás. Uma sepultura em Ein Mallaha em Israel que datam 12.000 anos e 10.000 aC continha o esqueleto de uma mulher, segurando um filhote de cachorro.
A evidência arqueológica mais antiga de cães na Europa foi encontrado em Star Carr em Yorkshire. O cão ossos encontrados datam de há para além de 7.000 aC.

Fonte: Enciclopédia Royal Canin.
Fonte Imagens:

O Cão na Escultura!















Na sua evolução, o homem inventou a arte para expressar os sentimentos que lhe eram suscitados pelo mundo que o rodeava. De início, limitava-se a desenhar nas paredes das grutas o que via, servindo-se das cores em relevo na pedra. Seguidamente, descobriu a cerâmica e a escultura. Naturalmente, o animal tornou-se um tema de inspiração artística. Simultaneamente temido e respeitado, passa a ser um símbolo religioso.


A arte figurativa nos tempos pré-históricos
As primeiras representações de cães sob a forma de escultura são potes de barro de estilo simples... Trata-se de arte verdadeiramente figurativa determinada, sobretudo, pelo respeito pelo perfil do animal que nessa época detinha o papel de companheiro de caçadas, de criação de animais e da vida cotidiana. Foram encontrados, por vezes, vestígios de unhas e dentes. Essas esculturas representam os animais com abdomens exagerados e patas curtas.


A arte pré-colombiana
A arte pré-colombiana é, ainda, muito simples. Não procura representar o cão em si, mas sim sob os traços da divindade à qual se encontra associado. A escultura passou a constituir a expressão do mundo espiritual e místico. Esta tendência vai alcançar o seu apogeu durante a Antiguidade.


No Egito, o cão – um símbolo estilizado
Os egípcios veneravam todas as espécies de animais, de entre os quais, o cão, representação terrena do deus Anubis e, por vezes, de Thot. Nessas esculturas muito estudadas e estilizadas, os artistas procuravam salientar uma particularidade do caráter do animal, simultaneamente conservando a sua forma normal, geralmente inspirada nos galgos do deserto. Assim, por exemplo, o cão em calcário conservado no Museu do Louvre, em Paris, constitui o exemplo perfeito: evoca um cão pastor com coleira. Os baixos-relevos retratam, frequentemente, cenas de caça, ou ainda, corridas de cães.
Os egípcios utilizavam também o cão para decorar os túmulos e as necrópoles. Podemos citar as representações de Anubis no sarcófago de Madja, datadas da XVIII dinastia, que retratam perfeitamente um cão deitado, evidenciando, no entanto ,uma cauda de raposa. Finalmente, a presença de duas estátuas de cães à entrada de todos os templos, símbolos da vigilância do soberano sobre o seu povo.


Na Ásia, o cão-leão
Nesta zona do mundo, o cão ocupa um lugar muito particular: por vezes, é considerado uma divindade e, por outras, uma especialidade culinária, oscilando, assim, entre o respeito e o desprezo. Na entrada da maioria dos templos e palácios chineses, encontram-se dois cães, a que se dá o nome de "cães-leões", representando, certamente, as raças molossóides que habitavam nessas regiões. Mesmo nos objetos esculpidos da vida cotidiana, os traços do cão são aumentados e disfarçados por um grau maior ou menor de adornos.


Na Assíria, uma escultura animal de qualidade
Nesta civilização, a escultura animal foi muito prolífica e de grande qualidade. A religiosidade e o culto real ditavam as inspirações artísticas. De forma geral, o cão era esculpido a sós, com uma sutileza assinalável ou, então, inserido numa cena de caça ou simplesmente acompanhando o dono.


Estilo geométrico na Roma e Grécia da antiguidade
Mais próximas do nosso tempo, as obras da Grécia e da Roma Antigas possuem um estilo fundamentalmente geométrico com linhas muito apuradas. Mas, tal como no caso da escultura humana, os temas com animais foram aprimorados para proporcionar um realismo quase perfeito. No entanto, foram encontradas poucas estátuas de cães, fato que não é surpreendente uma vez que o seu lugar na sociedade de então não era mais do que o de uma divindade.


Na Idade Média, representações imaginárias
Na Idade Média, a arte orienta-se para o imaginário e para a figuração dos símbolos. O bem e o mal constituem as principais fontes de inspiração a seguir à religião. O cão possui um papel limitado e essencialmente decorativo.


No Renascimento, os artistas empreendem estudos anatômicos e morfológicos em busca das proporções ideais. O cavalo é o tema ideal e o cão limita-se a desfrutar de um interesse muito restrito.


Do século XVII aos nossos dias, um tema artístico muito explorado
Seguidamente, o cão continua a ser um objeto de estudo escultural, mais a título de pesquisa do que de uma verdadeira obra, no sentido nobre do termo. Mas a partir do século XIX, os verdadeiros artistas de animais utilizam o cão como tema principal. Por exemplo, Barye (1796-1875) realizou bronzes anatômicos a partir de dissecações. Mais uma vez, o cão de caça desfrutava da sua preferência.


Fonte: Enciclopédia Royal Canin.
Fonte Imagens:
Cão de Metal, Scott Fife: http://www.merryhappy.net/1736

segunda-feira, 1 de março de 2010

O Cão na Pintura - Parte 2













Desde que o homem passou a fazer arte e a olhar para seu passado, o cão prefigura na pintura aquele que, habitualmente, se designa como o mais fiel companheiro do homem.
Na Pré-história – sensivelmente 4500 anos AC – surgem as primeiras representações do cão nas pinturas rupestres. É óbvio que a presença deste animal é inferior à das espécies de caça - principal fonte de inspiração - mas figura sob a forma de cão de caça, cuja raça não se assemelha a nenhuma das acuais.

É no Antigo Egito que as ilustrações de cães começam a parecer-se aos canídeos dos nossos dias.

No Império Romano, o guardião do lar
No Império Romano, a posição do cão na sociedade evolui, passando a deter um lugar como animal doméstico. Passa a ser o guardião do lar bem como um auxiliar precioso para a caça. Surge como um companheiro de todos os momentos, fiel e totalmente dedicado ao dono. Esses cães eram essencialmente fiéis Molossos, tão impressionantes como ferozes, que impediam o acesso de estranhos ao lar.

Na Idade Média, essencialmente um cão de caça
Até à Idade Média, o cão volta a estar quase ausente de todas as manifestações pictóricas. Talvez em virtude da má imagem que os pintores tinham nessa época dos cães vadios, agressivos e perigosos, esfomeados, que devoravam os cadáveres. Tornou-se, mesmo, maldito para os muçulmanos, simbolizando as forças do mal e a morte.
A utilização do cão na caça contribuiu para que a maior parte da população mudasse de opinião. No entanto, dever-se-á observar que, no início da Idade Média, apenas se exploravam as características de agressividade dos cães. O cão volta a estar presente na pintura, raramente sozinho, sobretudo em matilha. Os quadros retratam o rei em caçadas na companhia dos seus cães, frequentemente em grande número, por vezes com matilhas constituídas por milhares de animais.
A representação na pintura adquire uma tal expressão que se aproxima cada vez mais da realidade. Não se sabe com total exatidão que raça terá servido de modelo, mas talvez tenham sido cães resultantes de diferentes cruzamentos. Nesta altura, cada categoria de cão possui a sua respectiva especialidade. Os cães corredores caçavam apenas presas com pêlo, perseguindo-as logo que as avistavam. Eram raças com aspecto próximo ao atual, mas com cores diferentes: "cães de Santo Humberto", "cães Brancos do Rei", "cães Fulvos da Bretanha" e os "cães Cinzentos de São-Luís". Os seus nomes indicavam com bastante precisão a quem pertenciam. Os cães de parar surgem associados aos falcões para a caça de animais de grande porte; antes das armas de fogo eram utilizados para a execução das presas.

Durante o Renascimento o cão humaniza-se
A partir do final da Idade Média, o cão de companhia passa a figurar nos quadros. Junto das senhoras, sobre os seus joelhos ou aos seus pés, mas sempre cães de porte menor do que os cães de caça. Geralmente, pequenos galgos ou outros cães anões pareciam suscitar um grande interesse por parte das suas donas que lhes prodigalizavam inúmeros carinhos. Durante o Renascimento, os pintores recorrem com abundância à representação de cães. Desde pequenos cães de companhia, pertencentes às senhoras e meninas, até aos galgos, cães refinados, cães de grande porte acompanhando o seu amo, toda a espécie canina é retratada nas telas pintadas no século XVI.
O cão humaniza-se: surge agora deitado por baixo das mesas, durante os banquetes, comendo as sobras atiradas pelos convivas. Atinge a plenitude da sua condição como animal de companhia. Artistas de todos os países pintam este tipo de cães: em Veneza, por exemplo, uns Bichons confortavelmente instalados sobre uma almofada são acariciados pela dona durante um passeio de gôndola. No entanto, não deixa de ser um companheiro indispensável para a caça. É nesta área que os pintores vão realçar uma maior distinção entre os diversos tipos de cães de caça: cães corredores, de parar...

Do século XVII aos nossos dias, evolução das raças
A partir do século XVII, o número de raças foi aumentando significativamente, uma vez mais em ligação com a atividade da caça, pelo menos de início. Com efeito, a diversificação das técnicas de caça e de animais caçados foi acompanhada por uma diversificação das matilhas. No entanto, no final desse século, os cães de matilha começam progressivamente a ser postos de parte, dando lugar a cães de menor porte, como os "King Charles", que desfrutavam de grandes atenções por parte dos governantes.
Pouco a pouco, os cães vão surgindo a sós nos quadros ou, pelo menos, assumindo o papel principal. Alguns artistas especializam-se em retratar animais como François Desportes (1661-1743), pintor oficial do Rei Sol (Luís XIV), Paul de Vos (1596-1678) ou Jean Baptiste Oudry (1686-1755).
O fato mais assinalável é o realismo com que os cães são pintados, tanto a nível anatômico como expressivo: as atitudes e olhares característicos de cada raça são diretamente copiados da realidade. Por vezes, chega a parecer que o cão apenas figura no quadro para permanecer vivo para sempre.
Mais recentemente, nos séculos XIX e XX, as matilhas de grandes cães de caça, que serviam os governantes de outrora, desaparecem dando lugar a cães quase exclusivamente de companhia e, mais raramente, a guardiões de rebanhos e cães de guarda. A pintura transmite-nos uma imagem desses animais quase sentimental. Verifica-se um atração crescente dos pintores e, mesmo, da sociedade contemporânea pelos cães.
Progressivamente, vai-se delineando um estilo abstrato: o cão passa a ser considerado um símbolo e torna-se impossível determinar que raça terá inspirado o artista. Assim, permanece como uma fonte de admiração e de inspiração inesgotável admirado por todos.

Enfim os cães passam a conviver dentro das casas, passam a ser membros das famílias humanas
e a desfrutar de todas as regalias de um filho.


Fonte: Enciclopédia da Royal Canin.
Imagens:
1) Desenho rupestre em rochas, "Tandrart". Fotógrafo: Peter V. Sengbusch.
2) Anubis, pintado em sarcófago egípcio de faraó.
3) Mosaico Romano no piso.
4) The Marriage of Giovanni Arnolfini and Giovanna Cenami, Jan Van Eyck(1390-1441).
5) A Buffoon Sometimes and Incorrectly Called Antonio the Englishman, Diego Velazquez (1599-1660).
6) A King Charles Spaniel, Edouard Manet (1832 –1883).
7) Boy with Dog, Pablo Picasso (1881-1973).
8) Blue Dog, George Rodrique.

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