sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gatinhos, gatinhas e fofurices...


Minha prima Rafaela, que têm dois gatos lindos, a Espoleta e o Dostô(Dostoievski), já me pediu umas dicas sobre gatinhos... sempre fico chateada pq não poder ajudá-la, afinal nao tenho gatinhos, e nada sei para auxiliar aos que precisam.

Foi então que conheci o blog querido: http://olhodebicho.blogspot.com/ e descobri muitas coisas sobre o Mundo Felino!

Adorei, aliás audorei!

Espero que o visitem!

Foto: Diná, uma das lindas estrelas do Blog.

Dia-a-dia dos cães do Corpo de Bombeiros





"À primeira vista, quem olha para Jade, uma cadela espoleta da raça Pastor Belga de Malinois, provavelmente não imaginaria o que ela traz em seu currículo. Por trás de seu comportamento brincalhão e espevitado, a cadela esconde seu lado nada convencional; ela é um soldado especializado em salvamentos do canil do Corpo de Bombeiros de São Paulo, no posto Ipiranga, Zonal Sul da capital. A pequena é famosa na corporação e já participou de quatro missões, dentre elas a localização do corpo de duas crianças em Barueri no início de setembro, e mais doze na tragédia causada pelas chuvas em Santa Catarina, em 2008. A missão mais recente aconteceu, quinta-feira, 25 de setembro, na explosão ocorrida em uma fábrica de fogos de artifício, em Santo André, região do Grande ABC.
Acompanhada por seu treinador, o cabo Laércio Lelis, a cadela ficou responsável por vasculhar a área atrás de possíveis vítimas. As Labradoras Dora e Safira, veteranas da corporação, também compareceram ao local, mas não encontraram feridos. De acordo com o Tenente Comandante do Canil dos Bombeiros, Luciano de Almeida, para chegar ao patamar de cães de resgate, um longo período de treinamentos deve ser percorrido. “Assim que chegam ao batalhão, por volta dos três meses, já começam os testes. Eles não podem ser medrosos e devem ser muito brincalhões”, ressalta.
O carro do Corpo de Bombeiros é adaptado com caixas de transporte para os cães e isolamento acústico.
Almeida explica ainda que aos 18 meses de vida um novo teste é feito com o animal. Nessa etapa voltam a ser avaliadas questões comportamentais como possível medo de trovões e escadas, além de sua desenvoltura em situações de risco. “Caso o cão seja reprovado, ele volta para o canil”. De acordo com o tenente, existem atualmente nove soldados de quatro patas na corporação, dois Labradores, um Golden Retriver, um Border Collie e cinco Pastores Belgas de Malinois.
Desenvolvidos para trabalho, naturalmente ágeis e de pelo curto, o Pastor Belga de Malinois é o mais novo queridinho do batalhão. Dois filhotes foram adquiridos recentemente e estão em fase de adaptação. Segundo o tenente Almeida, para o resgate de vítimas é necessário raças mais dóceis e brincalhonas, principalmente porque os cães são treinados em forma de brincadeira, como esconde-esconde e cabo de guerra. “Motivamos e incentivamos os animais a desenvolverem seus instintos de caça, olfato, audição e movimentação.”
Quando estão em serviço, Almeida explica que o bombeiro responsável pelo animal solta o cão por cerca de 20 minutos para vasculhar a área e descansa por mais 40 minutos. Em seguida, um novo cão é solto para fazer a mesma tarefa. “Caso apenas um animal aponte o local é provável que haja uma vítima, mas caso dois cachorros apontem o mesmo local, é certeza”, explica.
Treinamento
Vale lembrar que o Corpo de Bombeiros de São Paulo segue à risca as normas internacionais do American Rescue Dog Association (Associação Americana de Cães de Resgate). E não é apenas o cão que recebe treinamento. Dentre essas normas, fica estabelecido que o bombeiro também deve ser ‘treinado’ para aprender a como lidar com os cães. Por isso ele deve fazer o curso cinotécnico realizado na sede da Polícia Militar. “Para ser um treinador, o bombeiro deve ser desinibido, saber estimular e lidar com cães, ter certo conhecimento técnico prévio e obviamente, gostar de animais”, salienta o Tenente.
Questionado a respeito de outras raças apropriadas para o resgate, Almeida explica que Pastores Alemães também são muito utilizados e que geralmente, as fêmeas tendem a ser melhores já que têm o instinto natural da caça, o que não significa que os machos também não sejam bons soldados. Atualmente são seis fêmeas e três machos na corporação.
Jade é uma das novatas. Ela serve o Corpo de Bombeiros há pouco mais de 2 anos, e desde os três meses de vida é treinada diariamente pelo cabo Laércio Lelis. Ansiosa por brincadeiras, a cadela é levada para diversos locais e terrenos diferentes para receber treinamento para situações que vão, desde desmoronamentos a incêndios. Apesar do esconde-esconde que participa durante os treinos mais parecer diversão do que trabalho, os olhos e ouvidos atentos de Jade revelam disciplina total ao serviço prestado.
No final de mais um dia de trabalho, o animal ganha um prato de ração super premium de excelente qualidade, um local adequado para descansar e muito carinho de seu treinador. Não é à toa que quando o cão se aposenta, por volta dos oito anos, ele acaba acompanhando o bombeiro responsável por ele. “O laço de afeto entre os dois acaba sendo muito forte e por isso optamos por doar o animal ao treinador”, explica o tenente Almeida."



RJ quer criar novos Parcães!!


AUDOREI A NOTÍCIA, ENQUANTO ISSO NADA DE PARCÃES POR AQUI NO RS...

"Parque exclusivo para os totós visa diminuir as fezes dos animais nas praias da cidade
A notícia de que algumas das principais praias do Rio de Janeiro estão com altos índices de coliformes fecais de cães, acendeu o sinal vermelho na Secretaria municipal do Meio Ambiente do Rio. E para tentar solucionar o problema, o órgão resolveu instalar três parques exclusivos para cachorros na Zona Sul da cidade. O objetivo é diminuir a quantidade de fezes na areia em trechos da orla. Segundo a secretaria, os novos parcães seguirão o mesmo modelo do que já existe na Lagoa Rodrigo de Freitas, também na Zona Sul.
De acordo com relatório publicado pela prefeitura no último dia 22 de fevereiro, os restos de comida e fezes de cães são os dejetos mais poluentes encontrados em 35 praias da cidade. Segundo o relatório oficial, os trechos do Arpoador e na altura da Rua Maria Quitéria, da praia de Ipanema são desaconselhados, com taxas de coliformes totais acima 30 mil por 100 g. Já na altura da Praia do Diabo, a areia encontra-se segura, segundo a prefeitura, com coliformes entre 10 e 20 mil / 100g.
Atualmente, uma equipe de técnicos da Fundação Parques e Jardins estuda os locais mais adequados para a criação dos parques. Até o momento, a secretaria informou que os parques serão instalados no Arpoador, Ipanema e Leblon, locais onde há mais cães na areia."



Cães treinados para localizar afogados em Goiás...



Cães são treinados para localizar vítimas de afogamento em Goiás
Eles são capazes de farejar corpo a 15 metros de profundidade.
Animais vão atuar em conjunto com equipe de mergulhadores.
Quatro cães de busca estão recebendo treinamento, há cerca de três meses, para localizar vítimas de afogamento, em Anápolis (GO). De acordo com o Corpo de Bombeiros, responsável pelo preparo dos animais, o uso dos cães de resgate deve agilizar as operações, já que eles são capazes de farejar uma vítima a 15 metros de profundidade.
Como parte do treinamento, os cachorros foram ambientados no meio líquido e acostumados com o barulho do motor das embarcações. Os animais vão atuar dentro de embarcações de resgate com uma equipe de mergulhadores.
Fotos: CBMGO

Cão para resgate na neve treinando...



Fofura trabalhando!
"Áustria treina cães para resgate na neve
Simulação de resgate ocorreu próximo à cidade de Unken.
Animais são treinados para agir rapidamente após avalanches.
O cão resgatista Smiley "procura sobreviventes" em buraco na neve durante simulação de resgate em avalanche no vale de heutal, próximo a cidade austríaca de Unken.
A treinadora Cristina Oberhauser aparece nas fotos observando o cão Smiley.
Durante a simulação, o cãe aprende a procurar vítima na neve o mais rápido possível."




Cão sem 2 patas ganha "cadeira de rodas"...




Animal nasceu sem pernas dianteiras e deve receber prótese em breve.


Um cão que nasceu sem as patas dianteiras ganhou uma "cadeira de rodas" para conseguir se locomover.


A ideia partiu do dono do cachorro, Avi Kozi, que adotou o animal quando soube que ele seria sacrificado pelos proprietários originais.
Kozi, que é diretor da Sociedade Protetora dos Animais de Israel, disse que esperou o primeiro ano para ver se o cão, Hoopa, aprenderia a andar usando apenas as patas traseiras, o que não ocorreu.


Por isso, encomendou a "cadeira de rodas". Agora, ele aguarda a fabricação de uma prótese que deve ajudar Hoopa a se sentar e a se levantar sozinho.




Cão abandonado que virou herói no Haiti...


Que fofura!!


"A história de um cão abandonado que virou herói no Haiti
24 de fevereiro de 2010


Abandonado por seu tutor em Tarifa Espanha, um cão estava à beira da morte, quando foi encontrado por soldados. Em poucos meses passou de um cão errante a um grande orgulho dos bombeiros. Só retornou do Haiti após salvar 18 vidas. “Turco” é um cão andaluz e sua história começa, como o filme de Buñuel e Dali, com uma faca bem afiada.



Não se sabe quanto tempo o cão vagou pelos arredores de Tarifa, no verão de 2008. Quando foi encontrado por soldados, estava morrendo de sede, era um saco de ossos, infestado de pulgas e carrapatos.
O cão foi adotado por Cristina Plaza, soldado do mesmo batalhão onde foi encontrado. Eles viveram felizes durante oito meses. Ele ganhou peso, ficou forte e saudável, mas jamais latia. Até que um dia, o destino começou a reservar uma surpresa. O cão resgatado da morte por soldados teria uma oportunidade para demonstrar a sua generosidade e retribuir o favor.
O sobrinho de um vizinho de Cristina, bombeiro de um grupo especializado em resgates, viu Turco correndo em volta das pessoas e percebeu que ele farejava tudo com a curiosidade de um detetive, que nunca desistia de buscar o objeto que era arremessado. Ele tinha as qualidades de um herói. O jovem pediu à Cristina para fazer um teste, e Turco não só provou ser um cão exemplar, mas um excelente farejador. Cristina concordou em deixá-lo no corpo de bombeiros, desde que pudesse visitá-lo regularmente, mas alertou que ele não latia. Como ele poderia, então, dar o alerta quando encontrasse um sobrevivente nos escombros? Em 15 dias ela recebeu um telefonema. “Seu cachorro late”.
Completada a sua formação, veio a prova de fogo. Turco voou ao Haiti com uma equipe de sete bombeiros. Nove dias de trabalho foram tão intensos quanto atrozes, trabalhando 16 horas por dia em condições inimagináveis. Até os cães ficam deprimidos com a magnitude da tragédia. Participou de 18 salvamentos. Quando há 150 mil mortos no chão, 18 finais felizes é uma grande vitória.
Ninguém vai esquecer o resgate de Redjeson Hauster Claude, uma crianças de dois anos. O menino estava sob os escombros da casa da família, abraçado ao avô morto, quando foi detectado por Turco. No momento em que o bombeiro puxou-o nos braços, a família dele começou a dançar ao redor, gritando de alegria. “Quando eu vi na televisão, comecei a chorar e não conseguia parar. Esse é o meu Turco! É a melhor coisa que já me aconteceu na vida “, diz Cristina.
Turco agora está de volta à Espanha, mastigando ossinhos e bolinhas, sua grande alegria, e treinando diariamente para continuar a salvar vidas."

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Cães na Arte - Continuação da Introdução...
















Somente imagens, observem e sintam...


Bjkss


Cecília.


Imagens de cima para baixo:

1) Houndsa Stable Door, John Emms( 1843-1912).

2) Dog Barking at the Moon, Joan Miró(1893-1983).

2) The Dog, Pablo Picasso(1871-1923).

4) Dog, Francisco de Goya(1746-1987).

5) Dog, Andy Warhol(1923-1987).

6) Portrait of Maurice, Andy Warhol(1923-1987).






Cães na Arte - Parte 1: Introdução






Cães e a Arte....
Oi queridos, como vão?
Falarei sobre dois assuntos que adoro, arte e cães, e melhor unir os dois num único tema, como pinturas e esculturas.
Sabemos que não é qualquer tela, nem escultura que são consideradas obras de arte, com valor cultural e relevância para sociedade e sim a qualidade, o traço, estilo, época e o conhecimento envolvidos na criação, que produzem uma obra de arte.
Tenho meus artistas preferidos, aliás todos temos, basta olhar e sentir o que aquela obra te “diz”, se ela mexe ou não contigo, assim avalio o que gosto e o que não curto.
Enfim, procurei muito e encontrei telas sensacionais que unem um belo traço com cães lindíssimos.
Comprei um livro muito legal, que através de pinturas de cães, organizadas cronologicamente mostram a relação homem e cão, através dos tempos e muitas vezes como pano de fundo percebemos claramente em que momento histórico elas foram pintadas.
O livro é: The Dog 5000 Years of the Dog in Art, Autora: Tamsin Pickeral. Ed. Merrel.
Existem poucos museus espalhados pelo mundo que contemplam este tipo de arte, exatamente telas que mostram cães e o seu tempo.
Escolhi esta galeria, pq achei muito interessante o modo como são escolhidas, avaliadas e organizadas para exposições.
Entrem: http://www.dogpaiting.com/
O William Secord Gallery, é a única galeria de seu tipo na América do Norte, especializada exclusivamente em cães do século XIX e XX e pinturas de animais. Fundada por William Secord, em 1990, tornou-se o destino mais popular para os interessados em cães na arte e colecionáveis. William Secord é a autoridade no mundo da pintura de cães do século XIX. Ele foi o diretor fundador do The Dog Museum of America e é o autor de três livros: Dog Painting, 1840-1940, A Social History of the Dog in Art; Dog Paiting The European Breeds, e A Breed Apart the Art Collections of The American Kennel Club e The American Kennel Club Museum of The Dog, disponíveis na galeria e no nosso site. Desde uma pintura de cães em períodos históricos relevantes, de antiguidades, ou de uma bengala antiga, do século 19 em bronze francês, ou de ter feito um retrato fiel do seu amado animal de estimação, para um amante de cães tudo é arte!
Como outras grandes telas(postarei algumas, que hj estão expostas em grandes museus pelo mundo, que nos contam um pouco do nosso próprio passado, estas contam como estes animais já faziam à diferença em outras épocas.
Estas telas me transportam para muito longe, eu as adoro e espero que "iluminem" vocês.
Postarei a seguir obras de arte, com dicas e sites para visitarem virtualmente as telas e os museus(galerias) especializados ou que possuam telas de/em “dog art”.
Bjkss
Cecília Amodeo.
Imagens de cima para baixo:
1) Artemis and Endymion, Nikolai K. Kalmakov(1873-1955).
2) Margot, Henri de Toulose-Lautrec (1864-1897).
3) Sympathy, Briton Riviere(1840-1920).
4) Attachment, Edwin Landseer(1802-1873).

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

SRD tripé(3 patas) vence concurso de fantasias, desbancando cães de raça


Vira-lata de três patas desbanca cães de raça em concurso de fantasias em SP
Vestida de ‘Branca de Neve’, Kinha encantou público e jurados.Ela foi adotada há 7 anos por veterinária no Centro de Zoonoses.
A cachorra sem raça definida Kinha, de 7 anos, foi a estrela de um concurso de fantasias de carnaval realizado na tarde desta segunda-feira (15) no Shopping Pátio Higienópolis, na região central de São Paulo. Com três patas, ela venceu seus concorrentes vestida de Branca de Neve e encheu de orgulho a proprietária, a veterinária Márcia Cury Cioffi, de 30 anos. “A gente viu um monte de cães de raça e acho importante lembrar que foi uma vira-lata que venceu”, disse ela depois do concurso.

Márcia contou que Kinha foi abandonada há 7 anos, com a pata traseira quebrada. Ela adotou a cachorra no Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo e o animal precisou ter a pata amputada. A história da cadelinha faz a veterinária ficar ainda mais feliz com o resultado do concurso. “Ela é uma cachorra extremamente feliz, nem percebe que tem só três patas”, contou. “E, vira-lata como ela, tem um monte esperando para ser adotado.” O prêmio do concurso foi uma cesta cheia de produtos para cães e uma medalha de primeiro lugar. Três jurados escolheram os três vencedores. “Eu acho o máximo [esses concursos] para quem adora cachorro”, disse a veterinária. A escolha da fantasia tem uma explicação. “É porque a gente acha ela uma princesa”, disse Márcia. É a primeira vez que Kinha participa de concursos do tipo.

Ao todo, foram 32 cães inscritos. A organização considera o concurso um sucesso, porque as 30 vagas disponibilizadas acabaram preenchidas em três dias. Por causa disso, outros dois cachorros foram autorizados a disputar. A administração do shopping pretende repetir o concurso – que teve a primeira edição neste ano – nos próximos carnavais.

Cão tripé(3 patas) ganha concurso nos EUA


Cão de três patas ganha concurso nos EUA
O pitbull Prince perdeu pata em acidente com carro.Ele impressionou jurados por velocidade em pegar bolas de beisebol.
Da Associated Press


Um cachorro de três pernas ganhou um prêmio em uma competição de talentos organizada pelo maior abrigo de animais de Nova York, nos EUA.

O pitbull Prince competiu com nove cachorros em um concurso na Sociedade Americana de Prevenção à Crueldade Animal e impressionou os jurados pela sua capacidade de pegar bolas de beisebol.

O cachorro de quase dois anos perdeu uma perna após ser atropelado por um carro.

Os membros da organização disseram que o cão não se deprime por sua condição e que "se comportou como um verdadeiro campeão".

sábado, 13 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Epilepsia afeta 5% da população canina!

"Epilepsia chega afetar até 5% da população canina
Os pets também podem sofrer de epilepsia, uma condição que provoca perdas momentâneas do controle da coordenação e movimentos involuntários.

Segundo a diretora do Hospital Veterinário Pet Care, a médica veterinária Carla Alice Berl, a epilepsia é uma excessiva descarga de energia elétrica nas células do cérebro, pois elas funcionam com impulsos elétricos.

A epilepsia manifesta-se quando o animal tem entre seis meses e cinco anos de idade, variando de animal para animal em frequência e intensidade. É relativamente comum nos cães e muito menos frequente nos gatos, aparecendo de forma repentina.

- Convulsão:

São contrações musculares bruscas e involuntárias que raramente duram mais que cinco minutos, mas às vezes o proprietário tem a impressão que duram mais.

• Antes de ter o episódio convulsivo, durante aproximadamente 1 minuto o animal se mostra ansioso, carente, pode se esconder e suas pupilas ficam dilatadas.

• Durante a convulsão ele pode urinar ou defecar, perdendo ou não a consciência, salivar, ter movimentos de pedalar ou estender as patas, rotacionar os olhos.

• Após a convulsão pode haver um estado de confusão mental, respiração rápida e às vezes fraqueza.

- Como agir se o animal está convulsionando:

• Remova todos os objetos de perto do animal para que ele não se machuque.

• Tenha cuidado, pois mesmo que seja dócil, o animal pode morder involuntariamente durante as convulsões.

. Na medida do possível mantenha a calma, pois os animais se prejudicam com a agitação no ambiente.

• Depois de finalizada a convulsão propicie um ambiente tranquilo para que ele se recupere.

• Uma vez que a medicação demora de 20 a 30 minutos para começar a agir, não há sucesso em tentar medicar o animal em casa durante a crise.

- Riscos que o animal corre:

• Ao contrário da espécie humana, os cães não correm risco de enrolarem a língua e morrerem asfixiados, pois sua anatomia muscular é diferente.

• Existe um estado clínico que se chama “status epilepticus” caracterizado por várias convulsões sucessivas. É uma emergência médica e o animal deve ser levado imediatamente ao médico veterinário, pois isto pode ser fatal.

- Causa da convulsão:

A exata causa não se sabe, mas em muitos casos esta condição é hereditária, aparecendo em quase todas as raças de cães. Trabalhos científicos indicam que de 0,5 a 5 % da população canina apresentam sinais de epilepsia durante a vida. Além da epilepsia, outras doenças também podem dar convulsões.

- Tratamento:

É importante ficar claro que o tratamento para a epilepsia não cura, mas controla o aparecimento das convulsões em frequência, intensidade e duração.

• O Fenobarbital (Gardenal®) controla convulsões em 80 % dos cães epiléticos.

• São necessários de 8 a 18 dias de tratamento para que esta droga atinja uma concentração ideal no sangue, portanto seja paciente, tendo consciência que no início as convulsões podem não cessar – é uma fase de adaptação.

• Ainda que pouco observados, há alguns efeitos colaterais do uso prolongado do Fenobarbital: principalmente acometimento do fígado e aumento de peso.

• Não deixe de dar o Fenobarbital repentinamente e certifique-se que está fornecendo corretamente, pois o animal pode expelir discretamente o comprimido, pois do contrário podem-se acentuar as convulsões.

• Além de medicação, alguns proprietários optam por tratamento conjunto com vitaminas e acupuntura.

Como deve ser o acompanhamento veterinário:

Periodicamente devem ser feitos testes para avaliar como está o fígado e se a quantidade do medicamento no sangue está adequada (dosagem sérica de Fenobarbital).

Com o tempo pode ser necessário aumentar a dose da medicação, pois o organismo pode desenvolver certa tolerância, talvez seja necessário aumentar a dose ou trocar o medicamento, mas só o Médico Veterinário pode fazer isto.

Alguns anestésicos como acepromazina e quetamina não podem ser usados em animais predispostos a terem convulsões. Evite situações de estresse e fique atento se elas forem inevitáveis, como fogos de artifício e visitas em casa."

Fonte: Folha on line
31/10/2009.

Convulsões, mitos e realidades...

Gente o que precisamos saber é que nem sempre a convulsão tem relação com epilepsia, podem ter causas diversas, por isso é importante se averiguar através de exames o que realmente esta causando as convulsões de seu pet.
Quando o dono(pai) do animal se compromete a ajudar, a examinar, a medicar seu pet os resultados são sensacionais, o que muitas vezes acontece é o total descomprometimento de seus donos(pais), dificultando a melhora do animal doente.
A tal cultura do descaso, ninguém quer ter trabalho, nem se comprometer com os resultados.
No final da matéria o autor comenta que é difícil controlar as crises e que somente 50% das crises diminuem, este dado esta equivocado, pois cada animal reage de uma maneira.
Pelo contrário, na maioria das vezes se obtem total controle das crises de seu animal.
Portanto sejam otimistas, aliás realistas.
Bjksss Cecília.

"A convulsão é caracterizada por um distúrbio do cérebro, que geralmente se manifesta através de atividade muscular descontrolada. Quando ocorre de forma intermitente, com períodos de aparente melhora, é denominada de “status epilepticus”. O local do cérebro onde ocorre a alteração é chamado de foco de convulsões. São divididas em generalizadas ou focais, ocorrem no córtex cerebral, tálamo ou tronco encefálico e afetam cães e gatos.

Podem apresentar sintomas discretos como a perda transitória da consciência ou do tonus muscular e sintomas mais graves com alterações de comportamento como agressividade, auto-mutilação e, situações em que o cão corre atrás do próprio rabo ou tenta caçar objetos imaginários.

As convulsões podem cessar de forma espontânea ou agravarem-se rapidamente. O exame físico pode revelar envolvimento de outros órgãos ou outras patologias que levam a tal quadro, como as neoplasias, encefalites ou distúrbios congênitos. A perda da consciência ou da acuidade visual pode permanecer por até 24 horas depois do episódio.

Os animais que apresentam tal patologia devem se levados rapidamente ao veterinário, para que este entre com medicação anticonvulsivante que faz cessar o processo e faça uma avaliação para diagnosticar a origem da doença. O controle das convulsões é bastante difícil mas, com medicação prescrita pelo veterinário e, em dosagem adequada, diminui em ate 50% em animais epiléticos."

Fonte: http://www.ig.com.br/paginas/igdog/ft/materias/201501-202000/201724/201724_1.html

Cães epiléticos e tratamentos...

Oi, encontrei este texto sobre este tratamento para cães epiléticos, é o tratamento do Tyson, prescrito pelo seu médico veterinário Rodolfo Voll. Porém gostaria de explicar que muitos cães não se adaptam a este tratamento, mas fiquem tranqüilos que existem outras medicações. Lembre-se que controlar seu cão epilético através de exames é sempre importante, principalmente o de dosagem de fenobarbital para ver se a dosagem é a mais adequada e também para não ocorrer a sobrecarga do fígado.

Outra dica, no caso do Tyson, demorou meses para acertar a dosagem de ambos os medicamentos, então calma que tudo vai ficar bem, e quando ocorre a estabilização das crises, mesmo que sejam espaçadas devemos sempre dar a medicação no horário prescrito pelo seu veterinário, procure manter a regularidade. Observarão que o cão voltará à normalidade logo em seguida e que buscando o tratamento seu animal terá uma vida normal.

“A epilepsia primária é a desordem neurológica comum em cães. O fenobarbital é a droga mais utilizada pelos veterinários no tratamento de cães epiléticos. A terapia com fenobarbital deve ser monitorizada, pois muitos cães apresentam crises convulsivas após certo tempo de terapia. Isto se deve aos níveis plasmáticos inadequados desta droga uma vez que esta, ao longo do tempo, promove indução enzimática hepática detoxificativa fazendo com que seus níveis plasmáticos diminuam. Há ainda o efeito de aumento de peso corpóreo, que também pode ser provocado pela terapia, e que contribui para a queda da concentração plasmática deste barbitúrico.

Sabe-se ainda que a terapia prolongada com barbitúricos provoca efeitos indesejáveis, como processos degenerativos hepáticos, culminando com fibrose do parênquima. Por muitos anos (e ainda hoje) esta droga foi usada em protocolos experimentais de carcinogênise hepática.

Desta forma faz-se imprescindível o monitoramento clínico-laboratorial da concentração plasmática do fenobarbital para obtenção do efeito terapêutico desejado, minimizando a instalação de lesões deletérias.

Há situações onde o fenobarbital não apresentará o efeito clínico desejado, quer por não controlar as crises convulsivas ou por induzir reações hepáticas adversas. O controle da epilepsia com mono-terapia barbitúrica ocorrre em 70 a 80 % dos casos e estes índices chegam a quase totalidade (95%) quando associado ao brometo de potássio.

O brometo de potássio é uma droga que pode ser usada em conjunto ao fenobarbital quando a atuação deste último mostra-se insatisfatória. Nos casos onde há idiossincrasia ao Fenobarbital a terapia com brometo de potássio tem mostrado eficácia.

Experimentos recentes demonstraram que o brometo foi efetivo em cães que não foram controlados ou que tiveram reações adversas com o uso do fenobarbital, ao contrário de humanos.

Muitos clínicos utilizam o brometo como droga de eleição, reservando o fenobarbital aos casos de intolerância ao primeiro, pois este não é metabolizado pelo fígado, não induzindo aumento das enzimas hepáticas.

Os sinais clínicos da intoxicação por brometo (bromose) são sedação, incoordenação, fraqueza ou rigidez dos membros pélvicos, podendo evoluir para quadriplegia. O brometo de potássio é eliminado por via renal e todos os seus efeitos adversos são completamente reversíveis com a interrupção do uso.

Cães que possuem insuficiência renal podem diminuir a eliminação do brometo, desta forma o animal precisa ter a dose reavaliada e a concentração plasmática deve ser monitorada para prevenir intoxicação.

Ao instituir a terapia com esta droga, deve-se atentar ao fato de que o aumento da concentração plasmática desta ocorre gradativamente e atinge níveis estáveis após 45 a 60 dias após o início da terapia, devendo ser realizada nova mensuração de níveis plasmáticos aos 120 dias para ajustar a dose de manuntenção (caso necessário).”

Sempre consulte seu médico veterinário.

Bjkss Cecília.

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