terça-feira, 29 de maio de 2012

Cãozinho de duas patas inspira fotógrafa a criar projeto em homenagem aos animais com deficiência

Carli Davidson é conhecida por suas fotografias de animais, mas muitos não sabem que a premiada fotógrafa é tem uma grande experiência com comportamento de animais. Seu amor por fotografia nunca foi mais importante que seu desejo em ajudar animais. Ao unir suas duas paixões, Carli conta a história de animais dinâmicos e felizes através de suas lentes. Um desses animais é Ramen Noodle (que significa miojo em português), um cãozinho esperto e corajoso com apenas duas patas. As informações são do site PawNation.
O cãozinho perdeu suas duas pernas dianteiras em dois acidentes separados, antes de completar dois anos de idade, resultado de maus cuidados do antigo tutor. Sua atual tutora, Jamie, era assistente do veterinário de Ramen, quando ele perdeu a primeira perna. Após cuidar do cãozinho, ela resolveu adotá-lo.
Três semanas depois de perder sua segunda perna, Ramen estava correndo com as suas patas traseiras. Ele também tem uma cadeira de rodas para correr do lado de fora da casa, mas prefere caminhar sem ajuda.
Carli começou o projeto há dois anos atrás quando ela caminhava pela praia no estado do Oregon. “Eu vi esse lindo pastor alemão em uma cadeira de rodas brincando com seu tutor. Ele parecia muito feliz, fazendo o que cachorros normalmente fazem, apesar de sua deficiência física. Eu me senti inspirada por essa cena. O tutor fez uma escolha por amor, ter um pouco mais de trabalho todo dia para ter certeza que seu amigo teria uma vida feliz e confortável.
Carli estava determinada a criar um projeto mostrando animais com deficiência como Ramen, para mostrar ao mundo que eles são felizes e ótimos companheiros.
“Eles não são tristes, não estão com dor, e continuam a ter uma grande relação com seus tutores.”
Ramen é muito feliz, e parece completamente desinibido apesar de não possuir duas pernas. Ele corre, pula em cadeiras, e pega seus brinquedos sem qualquer problema. Jamie e Ramen são inseparáveis. Ele nunca sai de perto dela, e vai com ela para qualquer lugar, dentro de sua mochila azul.
Carli atualmente está trabalhando em um livro sobre animais com deficiências, que conta com a participação de Ramen. “Eu espero que as pessoas aprendam um pouco com a história destes animais, e a admirarem a força desses animais, e seu senso de normalidade que as fotos e as histórias retratam.”
Para ver fotos de Carli entre no site www.carlidavidson.com ou aqui. Para saber sobre outros projetos da fotógrafa, clique aqui.
Fonte: http://www.anda.jor.br/27/05/2012/cao-de-duas-patas-inspira-fotografa-a-criar-projeto-em-homenagem-aos-animais-com-deficiencia

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Osteopata ajuda bebês elefantes órfãos a superar traumas


A pequena Wendi entrou em estado de choque quando viu sua mãe morrer e não conseguia respirar normalmente. Somente com a ajuda de um osteopata pioneiro o animal superou o trauma e cresceu normalmente. A história de Wendi, um bebê elefante no Quênia, é uma das que Tony Nevin, que há duas décadas viaja pelo mundo tratando todos os tipos de lesões em animais selvagens, melhor se recorda.
Tudo começou quando Nevin, que até então tinha apenas pacientes humanos, ofereceu seus serviços em um centro de resgate de animais perto de sua casa na Inglaterra para ajudar um quati doente que não respondia a nenhum tratamento.
Desde então, Nevin tratou de elefantes a pássaros, morcegos, rinocerontes e cobras. E a chave muitas vezes são as emoções, disse ele à BBC Mundo.
Nevin é um osteopata, ou seja, alguém que trata doenças e dores manipulando coluna, músculos e articulações dos pacientes.
Pressão com as mãos
"No caso dos bebês elefantes que ficaram órfãos, (eles) muitas vezes viram a mãe morrer nas mãos de caçadores e predadores. Esse choque tende a se manifestar de forma que o diafragma, a cabeça e o maxilar se contraem", disse Nevin.
A tensão no diafragma faz com que o animal não respire normalmente e isso acaba afetando todo o seu sistema digestivo, impedindo-o de se alimentar corretamente ou responder ao tratamento convencional com remédios. Alguns animais não sobrevivem, outros vivem com problemas por toda a vida.
"É uma reação de reflexo, parecida com o sofrimento humano em casos de choque. No tratamento, uso as mãos e as mesmas técnicas que aprendemos em cursos básicos para tratar as pessoas."
É como afinar um instrumento musical, no caso o sistema nervoso central, ou seja, cérebro e espinha dorsal, disse o osteopata à BBC. Colocando delicadamente as mãos sobre o paciente, ele trabalha com a respiração para alterar o estado do diafragma, "liberando a pressão cuidadosamente como se afrouxasse um elástico".
Com diferentes tipos de pressão, Nevin envia mensagens para o sistema nervoso central do animal. "A medida que o elefante inspira e expira, eu altero a pressão com as mãos, o que envia mensagens para a coluna para aumentar a comunicação com o diafragma. Eu também posso usar os pontos de pressão na mandíbula para ajudar a relaxar os músculos nesta área corpo."
Nevin diz que "é algo semelhante ao que acontece com uma pessoa, quando está muito tensa e range os dentes". Exercendo pressões de intensidades diferentes com as mãos para acompanhar a respiração do animal, Nevin restaura a comunicação entre os músculos e o sistema nervoso central "que sabe como operar normalmente, o problema é o estado de choque".
A pneumonia é outra condição que pode afetar os órfãos de elefante, que não têm a proteção do corpo da mãe. "Elefantes não podem tossir, mas algum movimento pode ser feito para o fluido suba a partir dos pulmões para ser expelido."
Mudança dramática
Alguns elefantes respondem a um único tratamento, enquanto outros exigem várias sessões. Nos jardins zoológicos na Inglaterra, Nevin também usa câmeras infravermelhas que mostram problemas no fluxo sanguíneo do animal em uma tela.
O resultado pode ser dramático. "Você vê uma grande mudança no comportamento e na personalidade (do elefante). Lembro-me de um caso na Tailândia, o da elefante adulta Dah, que ficou aterrorizada por todos os ruídos da cidade e pelo bosque. Ela só andava unida pela tromba aos companheiros."
Dah trabalhou arrastando troncos, mas quando o governo tailandês proibiu a exportação de algumas madeiras, os elefantes ficaram "desempregados" e foram levados para Bangcoc para trabalhar com turistas.
"Após duas semanas, pudemos tratá-la e liberar a tensão em seu corpo. A mudança foi dramática, ela só queria brincar. Os tratadores e eu ficamos com lágrimas nos olhos."
As técnicas utilizadas são semelhantes no caso de outras espécies. "É como se fosse um computador. Você precisa reiniciar o sistema nervoso e existem muitas técnicas diferentes para fazer isso."
Quando trata de cobras, Nevin recebe ajuda de suas pessoas, para que o animal "não se enrole em meu corpo". "Cobras também têm tensão nos músculos", afirma.
O interesse pelo uso da osteopatia em animais está crescendo e duas universidades, no País de Gales e em Londres, já oferecem cursos de pós-graduação. O osteopata diz que espera um dia poder trabalhar com grandes felinos e outras espécies na América Latina.
O reencontro
Para Nevin, uma das maiores satisfações de seu trabalho é "ter o privilégio de trabalhar com animais selvagens que, quando eles são saudáveis, rejeitam qualquer contato, mas quando estão mal permitem que eu me aproxime".
Outra grande alegria para o osteopata britânico é que os animais tratados voltem à natureza, como Wendi. "Quando tratei dela, ela tinha três semanas de vida e estava com pneumonia. Sete anos depois, eu estava em um lago no Parque Nacional de Tsavo, no Quênia, com vários bebês órfãos quando um grupo de elefantes adultos de aproximou. Um deles foi direto para mim e começou a me cheirar da cabeça aos pés, para a surpresa dos guardas do parque, que me perguntaram se eu conhecia o animal."
"Ela tem sete anos?", Perguntei. "Sim", responderam, "e o nome é Wendi". "Foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida."

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cadela pit bull perde pata após salvar dona desmaiada sobre linha de trem


Uma cachorra da raça pit bull chamada Lilly está sendo chamada de heroína após salvar a vida de sua dona, que desmaiou embriagada sobre trilhos de trem em Shirley, no estado americano de Massachusetts.
Lilly, de 8 anos, acabou sendo atingida depois de arrastar Christine Spain para a segurança. Levada para o veterinário, ela teve parte da pata dianteira direita amputada, segundo a reportagem da emissora FOX em Boston.
O maquinista diz que viu a cadela puxando a mulher da linha de trem por volta de meia-noite da última sexta-feira (5). Ele acionou os freios, mas a locomotiva parou por completo só depois de atingir Lilly. A mulher não sofreu nenhum ferimento.
A cachorra teve a ponta da pata dilacerada, sofreu fraturas na pélvis e ferimentos internos, mas se manteve ao lado da dona até que o socorro chegassem ao local, disse um bombeiro.
O filho de Christine, David Lateigne, explicou que a mãe sofre de alcoolismo há muitos anos. Ele mesmo deu Lilly para a mãe como forma de companhia, após resgatar a cachorra três anos atrás.
"Sempre soubemos que ela é um cão especial. E ela mostrou exatamente o que é um pit bull, ela foi até o fim", conta David, emocionado. Ele trabalha como policial em Boston, longe da mãe.

Cão ajuda companheiro cego e epilético a se movimentar


Um cão cego e com epilepsia tem um companheiro de quatro patas que o guia para se movimentar. Incapaz de ver desde o seu nascimento, há dois anos e meio, o Golden Retriever, chamado Tanner, sofre também ataques frequentemente, segundo a KTUL-TV.
De momento, os funcionários de uma clínica veterinária em Oklahoma estão à espera que alguém adote o par de cães.
O veterinário Mike Jones disse que anteriormente, o Tanner caminhava nervosamente e não controlava as suas funções corporais, mas isso veio a mudar quando conheceu Blair, uma cadela (Labrador) que deu entrada no hospital veterinário com os seus próprios problemas.

Segundo os funcionários, Blair estava muito inquieta após ter sido alvejada, e um encontro casual com Tanner ajudou a mudar a sua vida.
Imediatamente, Blair começou a guiar o Tanner pelo recinto, com a sua trela na boca.
Desde que se conheceram, o Tanner nunca mais sofreu um ataque, garantiu o doutor Jones, que sublinhou não ter dúvidas sobre a Blair saber que o seu amigo é cego.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Roosevelt, mais que um cão especial


Não há nada que impeça o cãozinho Roosevelt de sair correndo por aí. O animal nasceu com uma deformidade nas pernas, mas aprendeu a andar com as patinhas de trás. Desde que adotou o cachorro, há três anos, Stephanie Fox, da cidade de Portland, Estados Unidos, só tinha uma coisa em mente: comprar uma cadeira de rodas para ele. 
Se você tem uma criança deficiente, tenta enriquecê-los e dá-los oportunidades. Então por que não fazer o mesmo com um cachorro? – disse ela.
Stephanie economizou R$ 1.700 e comprou uma cadeira de rodas para Roosevelt. E ele adorou! O cachorrinho só usa a cadeira, que dá apoio às duas patinhas da frente, em longa caminhadas.
As patas de trás são bem fortes, e em casa ele consegue caminhar, pulando como um canguru. Mesmo sem as rodinhas, Roosevelt corre e busca bolinhas para a tutora. Ele anda sem coleira pela cidade, e quando tem a ajuda da cadeira de rodas, é com se tivesse energia extra.
Algumas pessoas disseram que nós deveríamos sacrificá-lo, porque acham que ele está sofrendo. Mas ele acorda feliz todos os dias – enfatizou Stephanie – ele não sabe que é diferente – acrescentou.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Tyson de aniversário!!!

Gente Querida, a vida tá corrida mas não posso deixar passa esta data tão especial.
O aniversário de 8 anos do Sr. Tyson!! Sim ele! Dia 1º de maio pra nós é o dia do Tyson! Por isso é feriado....kkk.
Foi ele que começou tudo isso, ele que me modificou, me tornou uma pessoa melhor! Me ensinou a ver o mundo com "olhar canino", me ensinou que mesmo muito doente podemos ser felizes!
Ele foi o cão que me estimulou a estudar, pesquisar e entender as doenças dos nossos pets, pq mesmo dodói ele nunca desistiu! Este blog foi criado por causa dele!
Ele é incrível, epilético "ao cubo" desde o primeiro ano de vida e cego desde os dois anos, nunca se abateu, nunca parou!
Passei estes últimos dias com ele, e ele continua aprontando, brincando e o mais importante sendo feliz!
Parabéns querido Tyson, que vc aguente firme por muitos e muitos anos ainda!
Obrigada por existir, bjks Cecília.

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