quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Franky, o pug que virou cão-guia de sua amiga cega

Os funcionários de um abrigo animal de Newport, no Reino Unido, estão surpresos com um caso de amizade canina. Inseparáveis desde que chegaram ao abrigo, em condições de saúde precárias, dois pugs têm mantido uma rotina surpreendente de solidariedade: um deles é cego e encontrou no amigo uma espécie de “cão-guia”. Com dificuldades para andar, Elly, fêmea de pelagem branca, a menor e mais frágil da dupla, costuma farejar o paradeiro do colega Franky para que, grudados, encontrem comida e água no pátio do abrigo.A situação criou um desafio para a diretoria do local: a pedido dos funcionários, os companheiros só sairão de lá se o novo dono se dispuser a levá-los juntos para casa. “Não existe a opção de deixá-los para adoção separadamente porque isso os deixaria muito tristes”, disse Elaine Buchan, diretora do abrigo, ao jornal Daily Mail.
Fonte: http://colunas.revistaepocasp.globo.com/farejadorbichos/2011/12/27/frank-o-pug-que-virou-cao-guia-de-seu-amigo-cego/

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL E UM SUPER 2012!!

QUERIDOS AMIGOS UM FELIZ NATAL, COM MUITA SAÚDE, MUITO AMOR E SUCESSO PRA TODOS VCS!
QUE 2012 SEJA ESPETACULAR, QUE NÃO ACONTEÇAM MAIS TANTAS HISTÓRIAS TRISTES DE SOFRIMENTO QUE VIMOS NESTE ANO, QUE AS PESSOAS SE CONSCIENTIZEM E PASSEM A FAZER O BEM.
BJKS PRA VCS TODOS, COM CARINHO CECÍLIA AMODEO.
FONTE IMAGEM: http://www.party4paws.com/christmas-party-for-the-dogs/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Britânicos se mobilizam para pagar cirurgia de cãozinho cego

Casper nasceu cego e a deficiência impediu o cão da raça golden retriever de encontrar um lar. Levado para o abrigo de animais carentes Dogs Friends, em Bristol, na Inglaterra, o cachorro chamou a atenção de Sally Baker. Tocada pela história de Casper, que sofria por não poder brincar com outros cachorros, comer ou andar sozinho sem que atropelasse o que estivesse em seu caminho, a funcionária do local decidiu apelar para a população, a fim de dar nova vida ao filhote.
Ela produziu e distribuiu pela cidade cinco mil panfletos que contavam a trajetória de Casper. O objetivo era arrecadar o equivalente a R$ 5,8 mil para pagar uma cirurgia de catarata para o cão. Com a ajuda de milhares de pessoas, entre crianças que doaram os trocados que ganhavam dos pais para comprar doces e idosos, que dividiram com Casper parte de suas aposentadorias, Sally arrecadou três vezes mais do que a quantia necessária.
Após a iniciativa, os veterinários decidiram reduzir pela metade o preço cobrado pela cirurgia. Há poucos dias, Casper realizou a operação e já enxerga parcialmente. “Ele passou da escuridão total para uma vida de luz e felicidade”, disse um dos médicos ao jornal Daily Mail desta quarta-feira (21/12).
O restante do dinheiro arrecadado na campanha será utilizado na cirurgia de outros três cães da Dogs Friends.
Juliana Bacci.
Fonte:http://colunas.globorural.globo.com/planetabicho/2011/12/21/britanicos-se-mobilizam-para-pagar-cirurgia-de-cao-cego/

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Gastrite nos nossos Pets!!

Na correria do dia a dia, stress e má alimentação podem se combinar em uma perigosa bomba para o estômago. Até mesmo para os animais domésticos. Submetidos a cuidados excessivos, capazes de gerar dependência e ansiedade, e alimentados com quitutes inadequados, cães e gatos vêm convivendo cada vez mais com a gastrite. "Não se deve humanizar os bichos, achando que eles podem ingerir as mesmas coisas que comemos", diz o veterinário endoscopista Franz Yoshitoshi. Também não se deve deixar, no caso dos cachorros, de impor liderança dentro de casa. "Se você pega um animal de personalidade forte e não impõe seu comando, vai ter com ele uma estressante disputa", diz outro veterinário, Gustavo Mano.Além da "humanização", que agrava a condição gástrica dos animais domésticos, outros fatores podem causar problemas, como a ingestão de medicamentos antiinflamatórios e reações alérgicas. A boa notícia é que alguns sinais podem ajudar o dono a perceber se seu cão ou gato está com gastrite, e atacá-la a tempo de evitar uma situação mais grave, com uma úlcera. "A gastrite é um processo inflamatório que pode estar relacionado a uma série de causas e que, se não tratado adequadamente, pode desencadear algo pior", afirma Aparecido Camacho, professor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Cães vegetarianos - Quando um cachorro investe sobre uma planta da casa, por exemplo, pode estar querendo mais do que fazer uma simples boquinha. "Esta é uma forma instintiva de comer algo para proteger a mucosa gástrica", explica Mano. Mas nem todo cão que aprecia o verde tem problema no estômago. Ele pode mesmo ser fã do prato, já que cachorros não são estritamente carnívoros. Já um gato, carnívoro inequívoco, deve ser encaminhado para consulta se flagrado aderindo a um menu vegetariano.

Principais razões da gastrite em cães e gatos:

Alimentação
  • Dieta à base de salame, pizza, bolacha e doce em geral - provenientes do prato do dono
  • Excesso de sal, gordura e condimentos
  • Comida muito fria ou muito quente
  • Volume excessivo de comida
Corpo estranho
  • Ingestão de brinquedos e outros objetos que se alojam no estômago
Stress
  • Por ser mais dependente do homem, o cão se estressa quando fica só
  • Se o dono não impõe comando, o cachorro pode entrar em disputa com ele
Remédios
  • Uso de antiinflamatórios e corticóides
  • Administração de medicamentos usados pelos donos, sem aval veterinário
Outros
  • Problemas no esôfago
  • Insuficiência hepática e renal
  • Alergia a tipos específicos de alimentos
  • Infecção pela bactéria Helicobacter pylori (H. Pylori) ou por vírus
 Outra maneira de perceber a gastrite é por meio do comportamento do animal. Bichos amuados, arqueados (pela dor abdominal) ou com distúrbio alimentar são suspeitos. "É muito frequente o animal com problema gástrico ter distúrbio alimentar. Ou ele não come ou come e depois vomita. Ou, ainda, passa a querer coisas que não costumava consumir, mesmo não alimentos", afirma Mano. Sinais digestivos, como fezes escuras e com sangue, além de diarréia, também podem indicar avaria no estômago.
Diagnóstico - Os sintomas são os primeiros caracteres lidos pelo veterinário, durante o exame clínico. Um exame laboratorial, contudo, é quase sempre necessário para completar o diagnóstico. Nessa etapa, podem ser realizados um hemograma e um exame de imagem, como ultrassom, raio-x ou endoscopia. O último é o mais indicado, especialmente porque, algumas vezes, o transtorno é causado por um objeto que o animal ingeriu e que se alojou no seu estômago. E que, dependendo do tamanho, pode ser retirado durante a endoscopia. Caso seja grande, exigirá uma intervenção cirúrgica.
O tratamento pode incluir remédios e uma dieta com alimentos pobres em gordura, que facilitem a digestão. "Quando se suspeita de que a gastrite é consequência de alergia a algum tipo de proteína, como a da carne bovina, deve-se substituir o alimento", diz Camacho, da Unesp. Segundo ele, é "relativamente comum" um animal doméstico desenvolver alergia à proteína da carne de vaca. Uma ração que não traga o ingrediente na receita pode ser uma boa alternativa. Só não se pode, como no caso dos humanos, adotar a auto-medicação - sempre arriscada. Até porque, se não devemos "humanizar" o animal, não podemos repetir com ele os erros que cometemos.
Minha Dica:
Como já sabemos as rações(super premium) que são vendidas no Brasil, são muito gordurosas, inclusive com uso de restos, e não de produtos de primeira, sim estou falando das rações super-premium, as abaixo desta graduação são ainda piores.
Se vc resolver mudar a dieta do seu cão, e começar a pensar em fazer uma dieta equilibrada, caseira e ou crua, entre aqui: http://www.cachorroverde.com.br/
Ninguém entende mais de nutrição animal neste país do que a Jornalista e Veterinária Sylvia Angélico.
Bjks pra vcs!
Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/tratar-seu-cao-como-gente-pode-provocar-gastrite-nele#quadro1

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Megaesôfago é coisa séria...

Gente amada que a Bella é uma fofa, entrando sozinha na cadeirinha, isso é indiscutível. Mas alguns sites publicaram como fofura, humanização ou diversão, na real é coisa séria. Bella tem uma doença congênita que se chama "Megaesôfago", esta cadeira foi desenvolvida para que ela se alimente e "segure" o alimento, do contrário o animal não consegue se alimentar e morre. Existe tb cirurgia, mas nem sempre dá certo... Parabéns para esta família que está fazendo o melhor pela Bella.
Portanto não é frescura é sobrevivência!
Aos sete meses de idade, Bella sofre de um problema digestivo que a impede de realizar suas refeições como um cachorro comum. Uma espécie de alargamento no esôfago obriga a cadelinha a ter de devorar sua comida de pé.
A doença, diagnosticada por veterinários como incurável, impede que o alimento engolido pelo animal chegue até o estômago, dando a sensação de fome constante.
A fim de amenizar o sofrimento da cachorra, o casal americano Donna e Joe Koch, donos de Bella, se inspiraram nos cadeirões infantis para criar um objeto capaz saciar a cadelinha.
No horário de suas refeições, Bella voluntariamente se instala em uma cadeira com o espaço correto para encaixe de seu corpo, no sentido vertical. Uma tampa sustenta a tigela com a ração do animal.
Ao jornal Daily Mail desta segunda-feira (12/12), os americanos contaram que, além do “cadeirão”, facilitam a alimentação de Bella misturando a ração em água quente. “Como ela não tem contrações musculares, a ajudamos com a cadeira e a comida amolecida. Ela está se saindo super bem!”, comemoraram.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Os maiores perigos que o Natal e o Réveillon oferecem aos nossos pets

Enfeites atrativos, casa cheia de convidados, alimentos à disposição... As comemorações de Natal e réveillon são ótimas para os donos, mas oferecem situações de risco para os animais de estimação. Especialistas indicam os 10 acidentes mais comuns nesta época e dão dicas de como evitá-los.
Um brinquedo gigante cheio de bolinhas para puxar e morder. Provavelmente, é assim que o seu gatinho enxerga aquela linda árvore de Natal que você montou na sala. O resultado? Nem sempre os enfeites chegam intactos ao dia 25 de dezembro. Mas isso é o de menos. Pior mesmo é quando as comemorações de fim de ano causam acidentes – alguns até fatais – para os pets. “As festas podem ser catastróficas para os bichos, porque aumentam a quantidade de pessoas na casa e, com isso, a oferta de petiscos”, alerta a veterinária Ana Paula Madeira, do Hospital Veterinário Pompeia.
A atenção deve ser redobrada se o animal de estimação tiver pouco tempo de vida. “O perigo está nos
filhotes de cães e gatos, que têm atração pelos penduricalhos. Em geral, os cachorros adultos não se interessam tanto pelos enfeites”, diz a doutora Carla Alice Berl, do Hospital Veterinário Pet Care.
Listamos os 10 maiores perigos que o Natal e o réveillon oferecem. Confira e saiba o que fazer para proteger o seu melhor amigo:
1. BOLINHAS DE NATAL
Vários objetos redondos pendurados na árvore de Natal podem parecer um brinquedo divertido para o seu bichinho. “Já atendemos casos de gatos que chegaram a engolir uma bolinha inteira”, afirma a veterinária Carla Berl. “Os cachorros – principalmente os filhotes – costumam morder e ingerir pedaços dos enfeites”, completa. A melhor solução é deixar o pinheiro em um local fora do alcance dos animais e ficar sempre de olho. Também existem produtos vendidos em pet centers para afastá-los. É só aplicar uma pequena quantidade nos objetos. Os bichos vão desistir da "tentação" depois da primeira lambida, por causa do gosto ruim.
2. PISCA-PISCA
Quem não gosta de ver o pinheiro de Natal todo iluminado quando anoitece? O problema é que as luzinhas oferecem grande perigo para os animais de estimação, que podem morder o fio e se machucar. “O pisca tem risco de choque elétrico e pode causar queimaduras na língua e no focinho, além de alterações neurológicas ou metabólicas mais graves”, explica Ana Paula Madeira. A indicação é a mesma das bolinhas: mantenha o enfeite longe do animal e fique sempre atento ao comportamento dele.
3. COMIDA
Peru, bacalhau, panetone. Você merece todas as delícias da ceia de Natal e de ano-novo, mas elas podem ser prejudiciais à saúde do seu melhor amigo. Resista bravamente àqueles olhares pidões e não ofereça pedacinhos de comida para os bichos. Peça para os seus convidados fazerem o mesmo. “Todos os anos atendemos vários animais intoxicados, com vômitos e diarreia. Eles comem algo a que não estão acostumados e acabam passando mal”, conta Carla.
4. BEBIDA ALCOÓLICA
Nesta época do ano alguns animais chegam aos hospitais veterinários – pasme! – em coma alcoólico. “Isso acontece porque as pessoas costumam esquecer copos cheios em lugares de fácil acesso”, diz Ana Paula. Alguns donos acreditam que, se a bebida não faz mal a eles, também não trará consequências para seu animal de estimação. No entanto, o álcool é absorvido ainda mais rapidamente pelo aparelho digestivo dos pets e metabolizado no fígado. Alguns dos efeitos são náuseas, vômitos, problemas respiratórios e coma.
5. PRESENTE VIVO
Há quem escolha presentear aquele amigo ou parente querido com um animal de estimação. A surpresa pode ser inesquecível, mas é bom pensar duas, três ou até vinte vezes antes de fazer essa opção. “Quando as pessoas não estão preparadas para receber um animalzinho, a situação pode acabar em abandono, que é crime ambiental”, alerta Ana Paula. O cuidado deve ser redobrado se o "mimo" for destinado a uma criança. Dependendo da idade, o novo dono não terá responsabilidade suficiente para cuidar do bichinho e, nesse caso, a tutela fica por conta dos pais.
6. FITAS, SACOLAS E PLÁSTICOS
As pessoas costumam colocar os presentes no chão, em torno da árvore de Natal. Por ficarem no piso, local de fácil acesso, as embalagens plásticas e fitinhas atraem cães e gatos, que podem morder e engolir os materiais. O perigo é parecido com o das bolinhas penduradas na árvore. Então, se o seu animal for do tipo curioso ou bagunceiro, guarde os presentes em um lugar que ele não alcance.
7. FOGOS DE ARTIFÍCIO
Os cães têm uma audição muito aguçada, o que pode ser útil para que eles ouçam, de longe, quando o dono chega ou quando algum perigo se aproxima. Mas o que é uma vantagem durante todos os outros dias torna-se um problema no período de festas. A explosão de fogos de artifício assusta os animais. “Recomendamos que os donos fiquem próximos dos bichos, para tranquilizá-los. Também é bom colocar um pouco de algodão nos ouvidos deles”, diz Carla Berl. “Em alguns casos, os veterinários podem até prescrever calmantes”, afirma.
8. CALOR
As festas de fim de ano coincidem com o início do verão e, por isso, é bom tomar cuidado para evitar a desidratação. “Dê água gelada e deixe o animal em um lugar onde haja sombra. Paredes e pisos frios também são opções para o pet encostar e se refrescar”, diz Carla. Outra dica é evitar passeios em horários muito quentes. De acordo com a veterinária, se o cachorro ou gato tiver pelagem clara e estiver exposto ao sol, o dono deve passar protetor solar (produtos específicos para animais, encontrados em pet shops) em áreas mais sensíveis, como as orelhas.
9. VIAGEM DE CARRO
Se for aproveitar a virada do ano na praia e o bichinho for junto, certifique-se de que a viagem será confortável. “O ideal é que tanto gatos como cachorros sejam levados dentro de caixas de transporte de tamanho adequado”, explica Ana Paula. “Evite alimentar o animal nas duas horas que antecedem a viagem, para que ele não vomite no caminho, e, se o percurso for longo, pare algumas vezes para o animal fazer xixi”, diz. Além disso, prefira viajar nos horários mais frescos – bem cedinho ou durante a noite.
10. HOTEL
Quem vai viajar e não tem como levar o pet, pode optar por deixá-lo em um hotelzinho. Antes de escolher o estabelecimento, faça uma pesquisa para ver qual é mais confiável, se os profissionais são aptos a lidar com eventuais problemas de saúde, como são as instalações... “É importante deixar todos os seus contatos para que você seja encontrado facilmente no caso de uma emergência”, indica Carla.
Fonte: http://revistacasaejardim.globo.com/Revista/Common/0,,EMI283841-16940,00-PETS+PERIGOS+DAS+FESTAS+DE+FINAL+DE+ANO.html

domingo, 11 de dezembro de 2011

Gato que caiu do quarto andar passa por cirurgia e ganha “perna biônica”

O gato Sebastian pode ter perdido uma de suas vidas, mas ganhou uma perna nova após uma cirurgia. Depois de cair do quarto andar de um prédio e ser encontrado pelos vizinhos, o animal teve três pernas quebradas e os pulmões perfurados. Levado ao veterinário, já desenganado, ele conseguiu se recuperar.
Não foi uma tarefa fácil, durante a operação foram colocados pinos metálicos para que as perninhas tivessem sustentação. Depois de pouco tempo ele já estava pulando e brincando novamente, agora com pernas “biônicas”.
A operação, que custou 6 mil libras (ou R$ 17 mil), foi paga com o dinheiro do seguro que a tutora do animal, Katrin Troots, fez para seu
animal. Fonte: http://www.anda.jor.br/11/12/2011/gato-que-caiu-do-quarto-andar-passa-por-cirurgia-e-ganha-perna-bionica

Livro defende nova origem para os cães...

Crânio raro encontrado na Bélgica pode ilustrar domesticação do cachorro antes última da Era do Gelo. A seta indica a parte retirada por cientistas para análise de datação por carbono.

Para Mark Derr, autor de 'How the dog became the dog', a teoria de que os cães se originaram de lobos selvagens, quando os homens se tornaram sedentários, está errada. Para ele, novos dados arqueológicos e genéticos indicam que a aproximação aconteceu muito antes...
Por volta de 15.000 anos atrás, o planeta estava saindo da última Era do Gelo. À noite, lobos rondavam as primeiras aldeias pré-históricas, em busca de comida fácil, os restos jogados fora pelos humanos. Era o início de uma grande e duradoura amizade. Ao longo de gerações, as duas espécies foram se aproximando e os homens passaram a criar filhotes de lobo. Os mais mansos ficaram nas aldeias e foram se diferenciando de seus ancestrais. Sem ter que dilacerar a caça, foram perdendo a força da mordida. Mal alimentados pelos homens, com sobras, perderam tamanho. E se tornaram uma espécie diferente dos lobos, a primeira espécie animal que surgiu graças à interferência humana.
Esta é a teoria mais aceita pela maioria dos cientistas. O pesquisador americano Mark Derr, no entanto, desenvolveu novos argumentos para afirmar que a parceria homem/cão é muito mais antiga do que se pensa. No livro How the dog became the dog - from wolves to our best friends (Como o cão se tornou o cão - dos lobos aos nossos melhores amigos, sem edição em português), Derr se baseia em novos estudos genéticos e arqueológicos para defender que os primeiros cachorros apareceram há pelo menos 30.000 ou 40.000 anos, quando o Homo sapiens ainda se comportava de maneira nômade.
O livro lançado nos EUA é porta voz de uma teoria minoritária, porém cada vez mais popular, que defende que os lobos cinzentos se aproximaram dos humanos quando nossa espécie ainda vagava pela África, Europa e Ásia, caçando, e coletando frutas e raízes. O autor afirma que não há provas arqueológicas cabais desse encontro porque os lobos que se aproximaram do homem não se diferenciaram fisiologicamente de seus irmãos selvagens pelos milênios seguintes. "Mas eles viajavam juntos há muito tempo e continuam fazendo isso até hoje", afirmou ele, em entrevista ao site de VEJA. Para Derr, os lobos cinzentos se aproximaram dos humanos por curiosidade. A fase de observação deve ter durado gerações. "Os animais têm diferentes personalidades, como os humanos. Assim como há homens corajosos, há os que têm medo da própria sombra. Eu acho que os lobos mais sociáveis e os humanos mais sociáveis se aproximaram, começaram a correr juntos e nunca mais pararam."O pesquisador também defende que a domesticação do animal ocorreu em áreas e tempos diferentes ao longo da história, por isso deve haver muitos "elos perdidos", que se diferenciaram dos lobos, mas não originaram os cães modernos .Derr baseia sua hipótese em descobertas como a de um crânio encontrado nas montanhas Altai, na Sibéria, que tem 33.000 anos e algumas características diferentes dos lobos selvagens, como o focinho. OU ainda em casos como o de um fóssil, encontrado na caverna Goyet, na Bélgica, que tem 31.700 anos de idade. "Estudos do DNA mitocondrial apontam para a presença de animais diferentes de lobos há um período que pode variar de 45 a 135.000 anos atrás", conta ele. "Em tempo geológico não é nada, mas do ponto de vista biológico é determinante."
Polêmica — Autor de outros cinco livros sobre cães, nenhum deles publicado no Brasil, e colunista de publicações como The New York Times e Scientific American, Derr está longe de ser unanimidade entre os especialistas. Com mais de 50 trabalhos relacionados a cães, o biólogo evolucionista Raymond Coppinger, professor no Hampshire College, em Massachusetts, EUA, tem pesquisas citadas no livro e leu a obra. Para ele, o material não tem validade científica. “O senhor Derr não é muito rigoroso em sua avaliação da literatura científica recente sobre a origem dos cães e tende a escolher os achados mais espetaculares e que corroborem com o argumento defendido por ele”, afirmou a VEJA.
Para Coppinger, as hipóteses sugeridas por Derr não podem ser provadas. "Entre 7.000 e 9.000 anos atrás, há evidências inegáveis da presença de uma população de cães. E população é a palavra chave, porque é nesse nível que se dá a evolução de uma espécie", explica. "Antes disso, há espécimes que o autor 'suspeita' que podem ser o 'início' dos cães. Mas são evidências arqueológicas que não acrescentam nada. Ele cita espécimes de 30.000 e de 18.000 anos que tem a ossada e a arcada dentária típica da classe dos lobos. Cita outro de 12.000 anos que é um filhote. Mas nenhum especialista pode diferenciá-lo de um filhote de lobo", afirma .
Para Mauro Lantzman, veterinário e especialista em comportamento animal da PUC-SP, a explicação da domesticação tardia tem mais evidências e faz mais sentido. "O ser humano, quando nômade, não tinha esse conceito de criação. Mas uma vez que ele se tornou sedentário e começou a dominar a agricultura, partir para o cuidado dos animais foi um passo natural", avalia.
Para a doutora em genética Priscila Guimarães Otto, professora aposentada do Instituto de Biociências da USP, não é possível confirmar nenhuma das hipóteses. "São muitos os estudos, como os de DNA, DNA mitocondrial e morfologia. E muitas as prováveis datas, pois são contadas aos milhares de anos", diz. "Lobos cinzentos existem há uns 50 milhões de anos e podem ter começado a ter interesse nos restos alimentares da espécie humana desde os 30.000 anos defendidos por Derr, mas o fato é que os restos mais antigos do cão doméstico, que descende com certeza dos lobos, datam de 10 a 15 mil anos atrás."
Derr se defende dizendo que cada abordagem científica aponta resultados diferentes. "Há respostas melhores que outras, mas eu não tenho certeza de que chegaremos a uma definição porque não sei se temos as ferramentas necessárias", afirma.
Raças — É consenso entre os especialistas que os primeiros cachorros eram muito parecidos com os lobos que os originaram. A diferenciação entre esses primeiros indivíduos se deu, em grande parte, pela vontade do homem. "Conforme a necessidade de determinado grupo de humanos – caçar, perseguir, guardar ou apenas servir como animais de estimação – eles escolhiam entre seus diferentes cães aqueles que demonstrassem mais aptidão e dirigiam os cruzamentos entre esses animais", explica Priscila Otto. "Esse processo de seleção artificial, com cruzamentos escolhidos pelo homem continua até hoje e o resultado é que as diferenças em tamanho, conformação e comportamento entre as cerca de 400 raças 'oficiais' atuais são substanciais."
Para Derr, o processo de criação de raças afastou os cães de seus antepassados. E isso pode ter sido determinante para que o homem se sinta tão ligado a esse animal. "Os criadores de raças suavizaram a aparência dos animais ao ponto de infantilizar muitas raças. Outras tiveram o tamanho da cabeça reduzido, focinhos achatados e os olhos frontais modificados. Uma aparência civilizada para combinar com seu comportamento mais 'decente'", explica ele, no livro, que ainda não tem previsão de publicação no Brasil.
Por Raphael Veleda.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/livro-defende-nova-origem-para-os-caes

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Aluguel de cães para vigilância pode ser proibido em Porto Alegre (RS)

ALELUIAAAAAAAAAAA!!
Desde o dia 28 de novembro, tramita na Câmara de Vereadores de Porto Alegre um projeto de Lei proibindo a concessão de alvará de localização e funcionamento a empresas prestadoras de serviços de guarda e vigilância com locação de cães. De acordo com o autor da proposta, vereador Idenir Cecchim (PMDB), a ideia é preservar a saúde e a segurança de animais, em sua maioria de grande porte, utilizados para realização dos serviços de guarda e vigilância residencial ou comercial, que permanecem por longos períodos substituindo o trabalho humano.
“Um cachorro não foi feito para ser escravo de uma pessoa, muito menos de uma empresa. Existem muitas denúncias de que o animal, quando utilizados para vigilância patrimonial, passam fome e tem dores de dente propositais para que fiquem raivosos. Além dessa questão, há muitas pessoas com mais de 50 anos que podem fazer esse trabalho”, diz Cecchin, ao destacar que a prática de cães de aluguel está proliferando na cidade e extinguindo postos de trabalho, em função do baixo custo de sua manutenção e da falta de ordenamento jurídico para o exercício da atividade de guarda e vigilância.
Apoio
O projeto do vereador Idenir Cecchin foi uma das reivindicações da primeira-dama Regina Becker ao Legislativo municipal, durante a discussão e aprovação do projeto que criou a Secretaria Especial dos Direitos Animais (SEDA). “Animal não é objeto e precisa ter seus direitos respeitados e ser tratado igualmente. Ele sente frio, fome, dor e medo como todo o ser vivo”, destaca Regina.
Da mesma opinião compartilha o vereador Nilo Santos (PTB). Da tribuna, o parlamentar tem criticado empresas que transportam e utilizam cães como mão-de-obra para segurança nas empresas. “A utilização de cães como guarda coloca em risco pessoas e gera desemprego”. Segundo ele, pessoas de mais idade que não conseguem emprego estão perdendo a oportunidade de trabalhar como guardas noturnos.
Outro ponto defendido por Nilo Santos é a necessidade de rediscussão do processo que permite o transporte de animais na cidade. “Porto Alegre, que é reconhecida pela qualidade de vida, precisa rever esta atitude”, considera o vereador que também apoia o projeto. “Esta bandeira eu venho defendendo há muito tempo”, enfatiza o vereador.
Em Recife (PE), recentemente, um rottweiler mobilizou protetores. O animal, que pertencia a uma empresa de locação de cães, foi encontrado desnutrido, em ambiente inadequado e sem água e comida. Uma denúncia foi formalizada pelo Movimento de Defesa dos Animais (MDA) à Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma). De acordo com a delegada do Meio Ambiente daquela cidade, Nely Queiroz, se os maus-tratos forem atestados, os responsáveis terão que responder criminalmente.
Fonte: http://www.anda.jor.br/05/12/2011/aluguel-de-caes-para-vigilancia-pode-ser-proibido-em-porto-alegre-rs

domingo, 4 de dezembro de 2011

Obrigada gente, 170 seguidores é uma super responsabilidade.
Fico feliz que as pessoas busquem informações sobre animais especiais, deficientes, para mim é uma mudança de comportamento.
Obrigada queridos seguidores e principalmente aos animais, tão especiais que muito nos ensinam diariamente.
Foi um super ano, com novos amigos, novas situações profissionais e muito crescimento.
Um Feliz Natal e um Maravilhoso 2012 pra todos!!
Bjks Cecília.
PS: Fotinhos recentes, primeiro a Sol e euzinha posando, depois na segunda a verdade... a maior brincadeira.

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