domingo, 27 de dezembro de 2009

Não ficarão para trás...






Sei que por aqui ainda é difícil de ajudar os humanos, imagina seus pets.



Mas tenho sim esperanças de que logo consigamos evoluir a ponto de poder resgatar nossos pets em meio aos desastres naturais que passaram a nos assolar de uns tempos pra cá.



Olhem que bacana isso:




"Lei exige planos prévios para os animais em casos de emergência nos EUA
21 de dezembro de 2009
É o novo mantra governamental: “Os animais não ficam para trás!” É preciso marcar a casa para que as equipes de salvamento saibam que ainda há um animal lá dentro. Os tutores evacuados também devem levar consigo uma fotografia colorida dos animais para que estes possam ser identificados mais tarde.
Estas são algumas das sugestões que os responsáveis do Escritório de Gerenciamento de Emergências de Nova York têm passado aos tutores de animais, depois do furacão Katrina, que causou o extravio de cerca de 200 mil animais.
Uma vez que pessoas arriscaram a vida – e a perderam – para salvarem os seus animais durante a tempestade, o Congresso aprovou a lei Pets Evacuation and Transportation Standards Act (Atos-padrão de Evacuação e Transporte de Animais) em 2006, que exige planos prévios relativos a animais domésticos em caso de catástrofe, em nível local.
“As pessoas perceberam que não se trata apenas de uma questão de amor pelos animais”, diz Steve Gruber, porta-voz da Mayor’s Alliance for NYC’s Animals, uma associação de cerca de uma centena de grupos de salvamento de animais e de centros de acolhimento. “Tornou-se uma questão humanitária.”
Os centros de acolhimento de emergência municipais agora preveem espaços para animais, diz Christina Farrell, adjunta do comissário do Escritório de Gerenciamento de Emergências. E os tutores não se coíbem de levar consigo os animais numa evacuação. Durante as cheias no Midwest, em junho de 2008, um centro em Cedar Rapids (Iowa) acolheu milhares de animais domésticos, incluindo aves, lagartos e até uma tartaruga da Flórida (Trachemys scripta elegans).
Em Nova York, a elaboração dos procedimentos para operações coordenadas de salvamento de animais será concluída durante as próximas semanas, dizem os responsáveis. Os grupos de defesa dos animais organizaram um exercício na Union Square, na quinta-feira (17), demonstrando a utilidade dos microchips, oferecendo kits de emergência e fazendo demonstrações de reanimação de animais. “Temos de ser mais solidários”, diz Dina Maniotis, diretora de serviços de saúde e humanitários do Escritório de Gerenciamento de Emergências.
Os responsáveis municipais tiveram a oportunidade de experimentar os novos procedimentos de emergência com animais durante a queda de uma grua, em março de 2008, na zona leste de Manhattan. Durante a evacuação, cerca de 40 animais foram abandonados quando os tutores se precipitaram para fora das suas casas, diz Maniotis, que ajudou a coordenar o salvamento.
Os gatos foram os mais difíceis de salvar porque, quando sentem que se trata de uma situação crítica, costumam esconder-se, acrescenta. “Até salvamos uma serpente grande”, diz. “Era verde e tinha 1,20m de comprimento”.
“Os residentes ficaram extremamente aflitos”, continua Maniotis. “Trabalhei 20 anos nos serviços sociais, mas nunca vi pessoas tão felizes. Abraçaram-me e beijaram-me por termos conseguido salvar-lhes os animais.”

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