quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cão aguarda (desesperadamente) dono em parada de ônibus

Oi gente, esta história infelizmente é real. Eu acompanho direto esse cãozinho, ele esta próximo do meu prédio. Por favor, temos que encontrar o dono dele! Não entendo como coisas assim acontecem...

Em busca do dono, cachorro aguarda há cerca de dez dias em parada de ônibus na Capital

Animal é alimentado por funcionários da Fase na Avenida Padre Cacique

O freio do ônibus o desperta. Com as orelhas em pé e a esperança renovada, o cachorro corre até a porta de desembarque do coletivo. Aflito, fareja os degraus, os passageiros, o chão. Parece buscar algo, alguém. O veículo parte e, resignado, o animal volta à parada. Ele não tem nome nem raça. Há mais de uma semana, repete o movimento e comove os funcionários da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), na Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre. A certeza de todos é só uma: o bicho procura pelo dono, que o teria abandonado.
— Ele não sai daqui. Não aceita que chamem, não sai do lugar. Ele come olhando para os ônibus, fica ali o tempo todo. Mesmo quando chove, ele não procura abrigo — relata o monitor Aluísio Cruz de Almeida, 52 anos.
O animal é alimentado por funcionários da Fundação. A refeição, sempre no fim do dia, é degustada com a boca no pote e o olhar direcionado à rua.
— Ele come feito um condenado, mas não tira os olhos dos ônibus — afirma Aluísio.
O reduto do cão é uma lixeira laranja, posicionada perto da parada de ônibus. Alguns passageiros ainda tentam passar a mão nele, mas o bicho é arisco.
— Ele cheira, cheira, cheira... Quando o ônibus para, ele sai correndo e parece querer subir — conta a funcionária Maria Facchinelli.
As atitudes do animal foram comparadas pelos funcionários da Fase às de um outro cão, que ficou conhecido pela sua lealdade. Entre as décadas de 1920 e 1930, um cachorro surpreendeu uma cidade e se tornou exemplo no Japão.
O animal, da raça Akita era chamado de Hachiko e teve a história contada no cinema no filme "Sempre ao seu Lado". Todos os dias, o cachorro acompanhava o dono, Hidesaburo Ueno, até uma estação de trem, de onde ele partia para dar aulas. Um dia, Ueno não voltou, vítima de um AVC. Mesmo assim, Hachiko passou dez anos indo ao local nos mesmos horários em que acompanhava o professor.
Enquanto o dono do "Hachiko porto-alegrense" não aparece, o cachorro mantém a mesma rotina.
— É como se ele estivesse em uma espera eterna. A fidelidade dele ao dono nos impressiona — descreve Almeida.
Por Juliano Rodrigues( juliano.rodrigues@zerohora.com.br)
Link da Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3048808.xml

3 comentários:

  1. Oiii
    Nooossaa, como me emociono com essas cenas e como lembra o filme e ficarei torcendo para que essa "pessoa" aparece e me dê notícias tá
    Bjus

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  2. Céci,
    vi essa notícia na interney hoje e chorei demais.
    Me senti tão pequenininha... A capacidade que os cães tem de amar e de se entregar é infinita.
    beijos

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  3. TADINHO!!!! Poxa.............tb li a postagem que conta que levaram o cachorro! Quem levou? Fiquei preocupada! Espero que seja alguém que ame cachorro como nós e dê mto carinho a ele!
    QUE LINDO!!!!!!!!!!!!!!!!

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