ANÚNCIO DE CADELA para adoção: Nina é uma mestiça de Poodle, tem 15 anos, é completamente cega, tem uma infecção no ouvido e na boca, tumores na cadeia mamária, não é castrada e perdeu todos os dentes.
VOCÊ e qualquer pessoa se perguntaria: quem – em sã consciência – adotaria uma cachorrinha nessas condições? Pois Danielle Travassos e Juliana Kobayashi, de São Paulo (SP), levaram Nina para casa há alguns meses para fazer companhia ao Zeca, outro Poodle adotado de um abrigo. “Resolvemos adotá-la porque ninguém faria nestas condições, mesmo sendo pequena e muito ativa”, conta Danielle. Na verdade, quando as duas escolheram Nina entre tantos cães no Clube dos Vira-latas, só sabiam que ela era cega e com uma boa idade. “Com tantos problemas, não hesitamos em submetê-la a uma operação completa e em menos de um mês conosco, ela se curou de tudo, menos da cegueira”, explica Juliana.
PRIMEIRAS lições
OS DESAFIOS de Danielle e Juliana estavam apenas começando. No primeiro passeio com Zeca e Nina, logo perceberam que precisariam desenvolver uma técnica para ajudar Nina. Por isso, além de levá-la para passear por ruas mais calmas, também carregam um sininho para a cadela se guiar pelo som. “Ela precisa ser estimulada por sons, então falamos bastante com ela”, revela Danielle. Por não possuir dentes, as duas também deixam a ração de molho em água para facilitar a mastigação. Mas nem todos os desafios foram superados. “No caso do xixi, ainda estamos tentando ensiná-la a fazer no lugar certo do apartamento, mas está difícil”, conta Danielle com bom humor.
O MAIOR problema de cães nas condições como Nina, entretanto, é o preconceito. Danielle e Juliana contam que vários amigos chamam a cadela de “anormal” ou que as duas teriam adotado uma cadela morimbunda. No entanto, as duas revelam emocionadas: “queremos que Nina tenha todo o cuidado e carinho que talvez nunca tenha tido em sua vida. Abandonar um cachorro neste estado é abandoná-lo quando ele mais precisa.”
AS DIFICULDADES de adaptação de Danielle e Juliana são comuns entre muitos donos de cães com deficiência visual. Por isso, conversamos com o adestrador Gustavo Campelo e colhemos dicas preciosas de como vencer esses desafios. Confira no próximo post.
Por Renata Faggion, do Canina Blog.
SÓ POSSO DIZER: PARABÉNS GURIAS LINDAS, PELO AMOR SINCERO DE VCS!! NADA DE TER PENA SOMENTE AMOR! BJKS CECÍLIA.
Parabéns à Danielle e à Juliana. Elas são pessoas abençoadas por Deus. Amo muito pessoas como elas. Eu tbém adotei uma mestiça poodle, em 2004, completamente cega. Ela foi abandonada provavelmente por causa desse problema. Coincidentemente o nome dela tbém é Nina. A Nina já deve ter uns 12 anos. O problema dela é a cegueira, uma infecção no ouvido, que requer cuidados constantes, e um probleminha na pele, mas a tosa bem baixinha resolve 90%. Ela se adapta em qualquer ambiente. Ela é bem calminha e muito carinhosa. Meus outros 10 cães respeitam ela e não a incomodam. Como qquer outro animal, adora um colinho e um chamego. Ela é fofa demais.
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