Enquanto esteve lá, Molly foi atacada por um cão pit bull terrier e quase morreu. Sua pata direita dianteira mordida se infeccionou, e seu veterinário buscou ajuda na Universidade da Louisina , mas a instituição estava sobrecarregada e esta égua estava abandonada - dois motivos que não estimularam o atendimento.
Mas quando o cirurgião Rustin Moore encontrou Molly, mudou de ideia. Ele observou como a égua era cuidadosa ao se deitar em lados diferentes para não desenvolver feridas, e como ela deixava que as pessoas cuidassem dela. Ela protegia sua pata machucada, mudando constantemente seu peso para não sobrecarregar a pata boa. Ela era um animal inteligente com uma grande ética de sobrevivência.
Moore concordou em amputar sua pata abaixo do joelho. Assim, construiu-se um membro artificial temporário. Molly saiu caminhando da clínica e sua história realmente começa aqui.
“Este era o cavalo certo com um tutor certo” – Moore insiste. Molly foi uma paciente especial. Ela era muito resistente, mas ao mesmo tempo doce, e tentava colaborar mesmo sentindo dor.
Ela compreendia que estava em dificuldades. Além do mais, conseguiu uma nova tutora que realmente se dedicou a providenciar os cuidados diários necessários por toda a vida do animal.
A história de Molly tornou-se uma parábola de vida na Louisiana pós-Katrina.
Esta pequena égua ganhou peso e sua crina ganhou mãos que a penteassem.
Um desenhista de prótese humana construiu sua perna. O protético deu à Molly uma nova vida, diz Dra. Allison Barca, veterinária de Molly.
E ela pede ajuda. Ela estende sua pata amputada e vem até você pedindo que coloque a prótese no lugar. Algumas vezes ela quer que a prótese seja retirada. E, algumas vezes, Molly se afasta da Dra. Barca. ”Pode ser bem complicado quando você não consegue pegar um cavalo de três patas”, diz ela, rindo.
Molly agora tem uma nova atividade. Kay, a proprietária da fazenda de resgate, começou a levar Molly a abrigos, hospitais, asilos e centros de reabilitação em qualquer lugar onde ela visse que as pessoas precisavam de esperança. Aonde Molly ia, ela mostrava às pessoas sua pata. Ela inspirava as pessoas e se divertia fazendo isso.
Esta é a prótese mais recente de Molly. A foto mostra a face que toca o solo, onde uma carinha sorridente foi gravada. Aonde Molly vai, deixa uma pegada de casco sorridente no chão.
“É óbvio que Molly tem um grande papel a desempenhar na vida”, disse Moore. Ela sobreviveu ao furacão, já sobreviveu a um grave ferimento e agora está passando esperança para outras pessoas.
Dra. Barca concluiu: “Ela ainda não voltou ao normal, mas está melhorando cada vez mais… Para mim, ela é símbolo de força e coragem.”
Fonte: http://www.anda.jor.br/?p=69826
Cissa:
ResponderExcluirNão sei como agradecer o carinho através do recado lá no blog. Fiquei muito emocionada com todas as palavras.
Não tinha me dado conta das minhas alterações que são e estão sendo percebidas diariamente pela Malú. Realmente ela já conhece a Bia há muito tempo! Que sensibilidade a sua!
Estamos nos adaptando até que bem. Ela tá com o olho direito ainda fechado pelos pontos. Por isso está com o cone ainda, mas está se virando muito bem até. No segundo dia em casa, ela já pegou o ursinho dela que tem aquela bolinha de ar dentro e ficou brincando. Fiquei super feliz de vê-la voltando aos poucos. No primeiro dia ela ficava reclamando, como se não estivesse entendendo nada, e não devia mesmo. Daí dava muita dor no coração. Hj ela tá bem melhor. E após todos os seus conselhos e experiências compartilhadas, tenho a certeza de que ela será tão feliz qto era antes, e ainda vai nos ensinar mais muitas lições de amor e vida.
Obrigada por seu amor. Às pessoas e aos animais. O amor é com certeza o diferencial da vida.
Muito bom conhecêla mesmo que virtualmente.
Estarei sempre por aqui.
Beijo grande.
Beta, Malú e Bia.