Uma veterinária de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, criou uma prótese adaptada para colocar na pata de um cavalo, que teria o membro amputado devido a um ferimento profundo que não cicatrizava.
O potrinho tem apenas sete meses de vida e foi doado para a veterinária Isabela Seraphim Araújo, especialista em equinos. Segundo ela, em um primeiro momento, a saída foi a amputação. A veterinária conta que, em casos como esse, o animal teria de ser sacrificado. No entanto, ela conseguiu mantê-lo vivo ao criar uma espécie de prótese.
“Nós fizemos a prótese como uma espécie de gesso sintético, duro, que pode molhar. Então, eu fiz uma cuia de inox, encaixei nesse gesso e passei outro por cima”, explica a veterinária.
Batizado de 'Pelo Menos'
O cavalo ganhou não só uma prótese, mas também um nome bem sugestivo: "Pelo Menos". E, brincando, a dona explica o motivo de tê-lo batizado assim: “Pelo menos, ele está vivo. Pelo menos, ele anda. Foi por isso que nós inventamos esse nome”.
O cavalo ganhou não só uma prótese, mas também um nome bem sugestivo: "Pelo Menos". E, brincando, a dona explica o motivo de tê-lo batizado assim: “Pelo menos, ele está vivo. Pelo menos, ele anda. Foi por isso que nós inventamos esse nome”.
Mas até que o potrinho atinja a idade adulta, Isabela tem um longo desafio pela frente. Criar novas próteses que se encaixem durante a fase de crescimento do animal.
Por enquanto, o cavalinho 'Pelo Menos' tem uma vida só de sombra e água fresca. Ele ganha carinhos quase 24 horas por dia. Mas quando crescer, a dona avisa que ele já tem uma missão: “Para provas ele não vai servir, mas para reprodução sim. Ele é um machinho, um garanhão. Mais para frente dá para ter uns filhos por aí”.
É muito emocionante. Essas histórias é que fazem a gente não perder a fé na vida!
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