Para você que esta com seu pet com problema de paralisia, causado por hérnia de disco, compreenda o que acontece com ele!
Vamos então compreender o problema!
Bjks Cecília.
Hérnia de Disco em Animais
O que é um disco intervertebral e para que serve?
A medula espinhal é um dos órgãos mais importantes e mais sensíveis do corpo. Se for danificada as suas células não se regeneram e normalmente o trauma leva a danos permanentes. Por isso, a medula está especialmente protegida: atravessa um canal ósseo dentro da coluna, estando envolvida por osso, exceto quando passa sobre os discos intervertebrais.
Os discos encontram-se entre as vértebras e têm uma consistência tipo borracha. Eles permitem os movimentos da coluna sem que haja contato entre as vértebras.
O que significa um disco romper e como acontece?
Os discos são constituídos por duas partes, uma parte exterior rígida formada por fibras que protegem a parte central. A parte exterior é menos espessa na face dorsal, justamente na zona em que contata com a medula espinhal. A parte central do disco (núcleo) tem uma consistência gelatinosa.
Quando a parte exterior degenera, permite que o núcleo se escape. A isto chama-se ruptura discal. Como a parte mais frágil da camada externa do disco se situa dorsalmente, o material do núcleo escapa dorsalmente indo comprimir a medula. Como a medula espinhal está encarcerada na estrutura óssea, não se pode afastar da pressão exercida sobre ela.
A degeneração da parte externa do disco é espontânea e resulta da saída do conteúdo interno da parte central. Não está relacionada com trauma, nem com a idade. A maioria dos cães com patologia discal degenerativa têm de 3 a 7 anos e provavelmente existe influência genética. Certas raças, como Daschund, Poodle, Pequinês, Lhasa-Apso, Cocker Spaniel, Beagle e Bulldog Francês(dica da super Camilli, do blog Ville Chamonix) têm uma elevada incidência de patologia discal. O Pastor Alemão e Doberman Pinscher são outras raças também afetadas mas em menor grau.
Normalmente os sinais clínicos são coincidentes com algum evento traumático (queda ou salto) mas o disco só rompe se já estiver em degenerescência, caso contrário a ruptura discal não ocorre.
Como é que um disco rompido afeta a medula espinhal?
A medula espinhal pode ser comparada a uma linha de telefone formada por várias pequenas fibras que transmitem informação do cérebro para o resto do corpo. Quando a medula é comprimida a transmissão de informação é interrompida.
Para além da compressão medular, ocorre também compressão das raízes nervosas (pequenas ramificações que saem da medula em direção à periferia). A pressão nas raízes nervosas provoca dor e a compressão medular leva a perda da transmissão nervosa podendo ocorrer paralisia/paraplegia.
A maior parte dos discos rompem na parte média-baixa da coluna vertebral, mas podem também ocorrer no pescoço. No primeiro caso, normalmente ocorre paralisia sem grande dor, enquanto que no caso das hérnias discais cervicais a dor é intensa mas sem paralisia.
Com que velocidade um disco degenera e ocorre a ruptura?
A degeneração discal ocorre lentamente, isto é, durante vários dias ou semanas. O animal sente dor e torna-se relutante ao movimento. Deita-se e fica sossegado durante alguns dias esperando que o corpo resolva o problema, sem que o dono perceba o problema. No entanto, o disco pode romper de forma aguda, podendo um animal passar de um estado normal para completa paralisia no espaço de uma hora.
Como se diagnostica uma hérnia de disco?
Um diagnóstico esclarecedor é conseguido através da história e sinais clínicos do animal: dor na coluna, descoordenação motora ou paralisia, sem história de trauma. A raça é um fator importante, devido à grande predisposição racional citada anteriormente. O exame clínico permite localizar a lesão, anatomicamente.
Como os discos são estruturas não visíveis nas radiografias simples, estas por vezes, dão-nos pouca informação, sendo necessário proceder a uma mielografia.
A mielografia consiste na injeção de um meio de contraste dentro do canal medular, indo este envolver a medula espinhal. Se o percurso do contraste for detido em algum ponto, significa que existe algo a impedir a sua passagem, ou seja existe material dentro do canal vertebral a pressionar a medula espinhal.
(Preciso dizer que este é um exame delicado, devem ter esgotado todas possibilidades atuais de tratamento para fazer este procedimento.)
Todas as hérnias de disco são tratadas cirurgicamente?
Não necessariamente, o tratamento é baseado no grau da doença. Existem 5 graus de doença discal:
- grau I: dor moderada, corrige-se por si só em alguns dias;
- grau II: dor moderada a severa;
- grau III: paralisia parcial (parésia), alteração da marcha;
- grau IV: paralisia, com sensibilidade normal;
- grau V: paralisia, com perda de sensibilidade.
Estes graus sucedem-se e os animais podem passar de um grau para outro em horas ou dias.
Cães com grau II e III são normalmente tratados com drogas anti-inflamatórias, analgésicos, miorrelaxantes e restrição de exercício. A cirurgia pode ser considerada se a dor ou a incoordenação persistir após 4 a 7 dias de tratamento médico ou se o grau aumenta de um dia para o outro.
Cães com grau IV devem ser submetidos a cirurgia, embora uma pequena percentagem recupere sem cirurgia.
Cães com grau V são urgências cirúrgicas, dentro do possível, estes animais devem ser operados até 24 horas após ocorrer a paralisia.
Qual é o objetivo da cirurgia?
O objetivo é remover a pressão exercida na medula espinhal. Se a hérnia de disco ocorre na coluna lombar, é feita uma janela na face lateral do corpo vertebral, de modo a expor a medula espinhal. Esta janela permite a remoção do material discal aliviando a compressão medular.
Se a hérnia ocorre na coluna cervical a janela é feita do mesmo modo mas ventralmente.
Se vc deseja um tratamento alternativo, procure também a fisioterapia, a acupuntura e a quiropraxia, vc não irá se arrepender!
bjks Cecília.
Fontes: http://www.coelhoskennel.com/pitbullportugal/index.php?n=13&a=339
http://reabfisioanimal.blogspot.com/2010/09/hernia-de-disco-doenca-de-disco.html
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
A cirurgia do leão Ariel
Depois de uma ressonância magnética, os especialistas averiguaram que o problema do leão pode estar ligado a uma hérnia de disco ou uma lesão na medula . A cirurgia teve como objetivo descomprimir a medula para fazer com que o movimento das patas do animal voltasse ao normal.
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Boas Festas!!
Queridos(as) achei melhor postar uma imagem neutra, ou seja, não escolhi um dos meus filhos, seria desigual!! Kkkkk.
Gostaria de agradecer aos meus amigos(as) queridos(as), aos meus seguidores, aqueles que me procuram para ajudarseus pets que ficaram especiais, aos meus familiares, aos meus blogs parceiros e aos nossos pets amados.
Agradecimentos especiais a querida Camilli do Blog Ville Chamonix , pelos ensinamentos, dicas e pela super Sol e a parceirona guerreira Ana do Blog Mãe de Cachorro também é Mãe!
Agradeço a Deus por me dar esta missão, que é amar os animais independente da beleza e de sua normalidade. Até pq "De perto ninguém é normal!"
Que 2011 venha e consigamos resultados melhores nas ações pelo bem estar animal, pelas quais tanto lutamos.
Um Feliz Natal à todos e um super 2011 com muita saúde, sucesso e amor!
Bjks Cecília Amodeo, Tyson, Mano, Barak, Elektra, Rocky e Sol.
Gostaria de agradecer aos meus amigos(as) queridos(as), aos meus seguidores, aqueles que me procuram para ajudarseus pets que ficaram especiais, aos meus familiares, aos meus blogs parceiros e aos nossos pets amados.
Agradecimentos especiais a querida Camilli do Blog Ville Chamonix , pelos ensinamentos, dicas e pela super Sol e a parceirona guerreira Ana do Blog Mãe de Cachorro também é Mãe!
Agradeço a Deus por me dar esta missão, que é amar os animais independente da beleza e de sua normalidade. Até pq "De perto ninguém é normal!"
Que 2011 venha e consigamos resultados melhores nas ações pelo bem estar animal, pelas quais tanto lutamos.
Um Feliz Natal à todos e um super 2011 com muita saúde, sucesso e amor!
Bjks Cecília Amodeo, Tyson, Mano, Barak, Elektra, Rocky e Sol.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Leão Ariel se recupera após cirurgia
Leão Ariel se recupera com veterinária particular e fisioterapia em Maringá (PR) Após passar por uma cirurgia de descompressão de um coágulo na medula, no Hospital Veterinário da Universidade de Guarulhos (SP), Ariel, o leão, está fazendo sessões diárias de fisioterapia com uma veterinária particular. O intuito é conseguir fazê-lo mover novamente as patas traseiras.
“A cirurgia foi muito difícil para ele. O Ariel quase morreu com a anestesia. Por isso estamos fazendo um trabalho intenso de pós-operatório. O tratamento inclui ultrassom, raio laser, fisioterapia em piscina e vários equipamentos avançados na área de medicina veterinária”.
Ariel não conseguia mexer as patas traseiras devido a uma espécie de coágulo na medula. O felino, de mais de 200 quilos, ficou famoso em todo o Brasil ao aparecer já doente em um programa de TV.
A fisioterapia diária deve continuar por mais um mês. “Depois Ariel deve fazer um tratamento de hidroterapia em São Paulo. Acreditamos que em até 60 dias ele consiga andar novamente”, conta.
Todas as despesas com o tratamento de Ariel estão sendo pagas pelo programa da Eliana, no SBT. O caso do animal será alvo de uma reportagem especial no quadro Diário de Viagem, que irá ao ar no dia 19 de dezembro.(HOJE).
Presente de Natal
O felino deve ganhar um presente muito especial no Natal. Um chileno, que faz cadeiras de rodas personalizadas e assistiu ao programa televisivo, se comoveu com o caso de Ariel. “Ele vai fazer uma cadeira de rodas adaptada. O presente deve chegar até o dia 25 de dezembro”, conta Borges.
Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/12/17/leao-ariel-se-recupera-com-veterinaria-particular-e-fisioterapia-em-maringa-pr/
“A cirurgia foi muito difícil para ele. O Ariel quase morreu com a anestesia. Por isso estamos fazendo um trabalho intenso de pós-operatório. O tratamento inclui ultrassom, raio laser, fisioterapia em piscina e vários equipamentos avançados na área de medicina veterinária”.
Ariel não conseguia mexer as patas traseiras devido a uma espécie de coágulo na medula. O felino, de mais de 200 quilos, ficou famoso em todo o Brasil ao aparecer já doente em um programa de TV.
A fisioterapia diária deve continuar por mais um mês. “Depois Ariel deve fazer um tratamento de hidroterapia em São Paulo. Acreditamos que em até 60 dias ele consiga andar novamente”, conta.
Todas as despesas com o tratamento de Ariel estão sendo pagas pelo programa da Eliana, no SBT. O caso do animal será alvo de uma reportagem especial no quadro Diário de Viagem, que irá ao ar no dia 19 de dezembro.(HOJE).
Presente de Natal
O felino deve ganhar um presente muito especial no Natal. Um chileno, que faz cadeiras de rodas personalizadas e assistiu ao programa televisivo, se comoveu com o caso de Ariel. “Ele vai fazer uma cadeira de rodas adaptada. O presente deve chegar até o dia 25 de dezembro”, conta Borges.
Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/12/17/leao-ariel-se-recupera-com-veterinaria-particular-e-fisioterapia-em-maringa-pr/
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Vira-lata passa por terapia com células-tronco
Vocês não imaginam a minha felicidade em ler esta matéria, quem já perdeu um cão com esta doença, sabe do que estou falando. Saudades do meu Remo que muito sofreu com esta doença.
bjks Cecília.
Teste de terapia em São Paulo pode virar alternativa para cães e gatos em estado terminal. Entenda como funciona
por Rafael Barifouse - 13/12/2010.
Aos dois anos de idade, Nego era um vira-lata de pelo preto felpudo (daí seu nome) brincalhão e irriquieto. Por isso, sua dona, a corretora imobiliária Patrícia Barbosa, de 29 anos, estranhou ao vê-lo sem apetite e recolhido aos cantos. Exames feitos no fim do ano passado revelaram uma aplasia medular, ou “doença do carrapato”, condição gerada por um parasita que interrompe a produção de células sanguíneas pela medula óssea. Seis meses de tratamentos e transfusões de sangue depois, o futuro não era promissor para Nego. Foi quando sua veterinária soube que o hospital veterinário Sena Madureira iniciaria os testes com células-tronco. “Não tinha mais para onde correr. Se não fosse por isso, ele não estaria mais aqui”, diz Patrícia. Hoje, é possível esbarrar com o vira-lata ao lado da dona em suas caminhadas pelas ruas de Itapecerica da Serra.
Nego foi o primeiro paciente de uma terapia inédita no país. Células-tronco são como peças curingas de nosso corpo: em embriões, elas se transformam em todas as outras células que compõem órgãos, ossos, nervos, vasos, músculos e sangue. Graças a essa versatilidade e à capacidade de se multiplicar infinitamente, elas também ajudam na renovação de organismos adultos. Daí seu potencial para recuperar lesões e doenças crônicas. O uso terapêutico foi cogitado no início do século XX, mas as evidências de que funcionaria só vieram a partir dos anos 1960.
Os tratamentos emperraram na polêmica da obtenção dessas células. A coleta feita no primeiro estágio de desenvolvimento de um embrião o destrói, o que gera protestos de religiosos e conservadores. Os cientistas contornaram esse obstáculo ao encontrar essas células também em tecidos adultos, como a gordura. Em outubro, mais de um século depois de sua descoberta, as células-tronco embrionárias humanas começaram a ser testadas como tratamento. “Ainda há muitas questões abertas, porque há muitos tipos de células-tronco. É preciso entender qual é o melhor para qual doença, o melhor jeito de aplicá-las no organismo, como evitar rejeição”, diz Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano.
Alheia à polêmica, a terapia celular veterinária avançou bastante, graças aos testes em animais. Tratamentos de cães e gatos com problemas ortopédicos e de articulação são realizados nos Estados Unidos desde 2008 e custam em torno de US$ 3 mil. “Na veterinária, não há transplante, pois há muita rejeição de órgãos. Esse tipo de terapia pode ser uma alternativa”, diz Mário Marcondes, diretor clínico do hospital veterinário Sena Madureira.
Desde maio, o hospital faz triagem de animais para testar o uso de células-tronco como tratamento para doenças cardíacas, insuficiência renal, lesões na coluna e aplasia medular, em parceria com a empresa de biotecnologia CellVet. Mas só para bichos em estado terminal e que já tenham feito todos os tratamentos possíveis. Ao todo, 80 animais serão submetidos aos testes. O animal aprovado passa por três sessões mensais, em que são injetados 2 bilhões de células-tronco. Uma vez em contato com o tecido danificado do organismo do animal, as células podem vir a promover sua recuperação.
Após as aplicações, o paciente é avaliado a cada 15 dias, por seis meses, por uma equipe multidisciplinar de 30 pessoas. O tratamento ainda é experimental e, por isso, gratuito. Não há garantia de um bom resultado. Mas os primeiros testes se mostram promissores. “Já temos algumas reações positivas, mas precisamos avaliar por mais tempo para ter certeza de que houve recuperação completa”, afirma Marcondes. Nego é um bom exemplo disso.
Fonte: http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/0,,EMI194571-15376-1,00-VIRALATA+PASSA+POR+TERAPIA+COM+CELULASTRONCO.html
bjks Cecília.
Teste de terapia em São Paulo pode virar alternativa para cães e gatos em estado terminal. Entenda como funciona
por Rafael Barifouse - 13/12/2010.
Aos dois anos de idade, Nego era um vira-lata de pelo preto felpudo (daí seu nome) brincalhão e irriquieto. Por isso, sua dona, a corretora imobiliária Patrícia Barbosa, de 29 anos, estranhou ao vê-lo sem apetite e recolhido aos cantos. Exames feitos no fim do ano passado revelaram uma aplasia medular, ou “doença do carrapato”, condição gerada por um parasita que interrompe a produção de células sanguíneas pela medula óssea. Seis meses de tratamentos e transfusões de sangue depois, o futuro não era promissor para Nego. Foi quando sua veterinária soube que o hospital veterinário Sena Madureira iniciaria os testes com células-tronco. “Não tinha mais para onde correr. Se não fosse por isso, ele não estaria mais aqui”, diz Patrícia. Hoje, é possível esbarrar com o vira-lata ao lado da dona em suas caminhadas pelas ruas de Itapecerica da Serra.
Nego foi o primeiro paciente de uma terapia inédita no país. Células-tronco são como peças curingas de nosso corpo: em embriões, elas se transformam em todas as outras células que compõem órgãos, ossos, nervos, vasos, músculos e sangue. Graças a essa versatilidade e à capacidade de se multiplicar infinitamente, elas também ajudam na renovação de organismos adultos. Daí seu potencial para recuperar lesões e doenças crônicas. O uso terapêutico foi cogitado no início do século XX, mas as evidências de que funcionaria só vieram a partir dos anos 1960.
Os tratamentos emperraram na polêmica da obtenção dessas células. A coleta feita no primeiro estágio de desenvolvimento de um embrião o destrói, o que gera protestos de religiosos e conservadores. Os cientistas contornaram esse obstáculo ao encontrar essas células também em tecidos adultos, como a gordura. Em outubro, mais de um século depois de sua descoberta, as células-tronco embrionárias humanas começaram a ser testadas como tratamento. “Ainda há muitas questões abertas, porque há muitos tipos de células-tronco. É preciso entender qual é o melhor para qual doença, o melhor jeito de aplicá-las no organismo, como evitar rejeição”, diz Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano.
Alheia à polêmica, a terapia celular veterinária avançou bastante, graças aos testes em animais. Tratamentos de cães e gatos com problemas ortopédicos e de articulação são realizados nos Estados Unidos desde 2008 e custam em torno de US$ 3 mil. “Na veterinária, não há transplante, pois há muita rejeição de órgãos. Esse tipo de terapia pode ser uma alternativa”, diz Mário Marcondes, diretor clínico do hospital veterinário Sena Madureira.
Desde maio, o hospital faz triagem de animais para testar o uso de células-tronco como tratamento para doenças cardíacas, insuficiência renal, lesões na coluna e aplasia medular, em parceria com a empresa de biotecnologia CellVet. Mas só para bichos em estado terminal e que já tenham feito todos os tratamentos possíveis. Ao todo, 80 animais serão submetidos aos testes. O animal aprovado passa por três sessões mensais, em que são injetados 2 bilhões de células-tronco. Uma vez em contato com o tecido danificado do organismo do animal, as células podem vir a promover sua recuperação.
Após as aplicações, o paciente é avaliado a cada 15 dias, por seis meses, por uma equipe multidisciplinar de 30 pessoas. O tratamento ainda é experimental e, por isso, gratuito. Não há garantia de um bom resultado. Mas os primeiros testes se mostram promissores. “Já temos algumas reações positivas, mas precisamos avaliar por mais tempo para ter certeza de que houve recuperação completa”, afirma Marcondes. Nego é um bom exemplo disso.
Fonte: http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/0,,EMI194571-15376-1,00-VIRALATA+PASSA+POR+TERAPIA+COM+CELULASTRONCO.html
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Ana Maria "viajou" feio no seu programa...
Querido(as) leitores tô chocada com a super bobagem que a apresentadora Ana Maria Braga fez no seu programa, gente ela é bióloga, como pode fazer isso? Minha querida amiga Ana Corina, do Mãe de Cachorro também é Mãe escreveu muito bem, pra variar, sobre a atitude da apresentadora.
Vejam vcs mesmos, entrando aqui: matéria infeliz no Mais Você e compreenderão a carta maravilhosa escrita pela minha amiga Camilli Chamone na qual concordo plenamente e faço as palavras dela as minhas!!
Bjks Cecília.
"Carta para Ana Maria Braga
Prezada Ana Maria Braga,
antes de discorrer sobre o assunto que me traz aqui, gostaria de parabenizá-la pelo seu sucesso.
Você é unanimidade nas manhãs de muitas mamães, titias, vovós, papais, titios e vovôs - até os adolescentes e as crianças curtem assistir o seu programa.
Como pessoa pública queridíssima, presente em milhares de lares de todas as classes sociais diariamente, você pode imaginar o peso de suas palavras, para cada um dos seus fiéis telespectadores, não é mesmo? É um poder imenso que você tem nas mãos, conquistado pelos seus próprios e merecidos méritos.
Por isso lhe escrevo agora.
Sou criadora de cães, portanto, não tenho nada contra a reprodução dos mesmos. Adoro cães de raça e sem raça - ou multirraças, como prefiro dizer.
Entretanto, a situação de grande parte dos cães no Brasil é deplorável.
Os abrigos particulares, as ONGs e o Centros de Controle de Zoonoses do governo (CCZs) estão abarrotados de cães abandonados, cães que nasceram nas rua, cães doentes.
De onde vieram estes cães? Com certeza, da procriação inescrupulosa, sem critérios e/ou da colocação dos cães em lares inadequados, resultando em abandono.
Você sabia que nos EUA, 68% da população canina vem de pessoas que procriam seus cães domesticamente, sem nenhum propósito com o melhoramento da raça? Imagine o que acontece aqui no Brasil! A propósito, essas pessoas são chamadas de "criadores de fundo de quintal" em todas as traduções, de todos os idiomas.
Pois então, sendo você a voz que conduz, em um meio de comunicação de massa, que tal contribuir com campanhas que promovam a educação da população ao invés de induzir as pessoas a reproduzirem seus cães em casa?
Motivos para isso? Vários!
- controlar a superpopulação de cães;
- diminuir o número dos cães abandonados que residem sofridamente em abrigos e nos CCZs;
- controlar o avanço da leishmaniose canina e da leishmaniose humana;
- controlar o avanço de outras zoonoses (verminoses, micoses, raiva etc.)
Por mais incrível que possa parecer, a maioria das pessoas não dimensiona os desdobramentos socias que um simples acasalamento pode gerar. Acredito eu, por ignorância mesmo. Mas você pode ser a voz da lucidez para essas pessoas!
Quando você acasalou sua Belinha, anos atrás, muitas pessoas decidiram acasalar suas Belinhas, sabia disso?
Qual será o resultado disso hoje? Onde estarão estes filhotes? E os filhos e netos e bisnetos destes filhotes?
Estarão todos em lares amorosos ou estarão eles largados em um quintal qualquer, privados de cuidados básicos ou abandonados nos CCZs ou em gaiolas imundas, reproduzindo sem parar, nas mãos dos fabricantes de filhotes?
Hoje, assisti uma matéria do seu programa que me deixou profundamente triste, desconsolada, desolada, arrasada...
Essa matéria mostrava o acasalamento entre 02 (dois) cães da raça que eu defendo com unhas e dentes, e adoro apaixonadamente, o bulldog francês.
Infelizmente, nossos amados frenchies tornaram-se cães da moda e estão sendo reproduzidos inescrupulosamente, sem muitos critérios, por muitas pessoas. Por isso, todos os dias, religiosa e prazerosamente, escrevo neste blog e espero poder divulgar a posse responsável ao maior número de pessoas possível. Tenho obtido êxito neste trabalho de formiguinha!
Mas, ao assistir o seu programa de hoje, juntamente com outras tantas milhares de pessoas, ficou claro que o proprietário da buldoguinha francesa não é criador de cães, é apenas alguém querendo ter filhotes da sua cadelinha - vulgo, criador de fundo de quintal. É... o nome é feio, mas, infelizmente, é isso que ele é.
E era você quem estava lá. Tristemente, derrubando um trabalho tão suado de educação coletiva que eu e outras muitas pessoas tentamos fazer. Você atingiu milhares de pessoas, infelizmente, deseducando-as.
Não sei se você sabe, mas antes do acasalamento entre um casal de bulldogs franceses, faz-se as radiografias de coluna, radiografia de quadril, exame oftalmológico, alguns exames de sangue específicos - inclusive aqueles para saber se nenhum dos dois tem brucelose ou leishamniose, pois essas doenças são sexualmente transmissíveis. Mas, qual era a preocupação principal do proprietário da buldoguinha? Encontrar um macho que tivesse a cor creme, porque ela é "rara" - e, diga-se de passagem, mais cara também.
Melhoramento da raça mandou tristes lembranças.
Exemplo a seguir mandou póstumas lembranças.
Me desculpe, Ana Maria.
Você é uma pessoa muito amada, mas incentivar a procriação doméstica dos cães é um desserviço à sociedade.
Quem sabe, agora que a sua Sombrinha está inseminada, você aproveita a oportunidade para se retratar e mostra que vai castrar todos os seus filhotinhos, porque está ciente que é importante não contribuir deliberadamente com o aumento da população canina e suas terríveis consequências?
Adoraria ver você falando às pessoas que cada um deve ser digno do animal de estimação que tem. Um animal castrado não é menos digno de um inteiro.
Educar é tudo de bom!
Um abraço,
Camilli Chamone"
Fonte: Blog Ville Chamonix
Vejam vcs mesmos, entrando aqui: matéria infeliz no Mais Você e compreenderão a carta maravilhosa escrita pela minha amiga Camilli Chamone na qual concordo plenamente e faço as palavras dela as minhas!!
Bjks Cecília.
"Carta para Ana Maria Braga
Prezada Ana Maria Braga,
antes de discorrer sobre o assunto que me traz aqui, gostaria de parabenizá-la pelo seu sucesso.
Você é unanimidade nas manhãs de muitas mamães, titias, vovós, papais, titios e vovôs - até os adolescentes e as crianças curtem assistir o seu programa.
Como pessoa pública queridíssima, presente em milhares de lares de todas as classes sociais diariamente, você pode imaginar o peso de suas palavras, para cada um dos seus fiéis telespectadores, não é mesmo? É um poder imenso que você tem nas mãos, conquistado pelos seus próprios e merecidos méritos.
Por isso lhe escrevo agora.
Sou criadora de cães, portanto, não tenho nada contra a reprodução dos mesmos. Adoro cães de raça e sem raça - ou multirraças, como prefiro dizer.
Entretanto, a situação de grande parte dos cães no Brasil é deplorável.
Os abrigos particulares, as ONGs e o Centros de Controle de Zoonoses do governo (CCZs) estão abarrotados de cães abandonados, cães que nasceram nas rua, cães doentes.
De onde vieram estes cães? Com certeza, da procriação inescrupulosa, sem critérios e/ou da colocação dos cães em lares inadequados, resultando em abandono.
Você sabia que nos EUA, 68% da população canina vem de pessoas que procriam seus cães domesticamente, sem nenhum propósito com o melhoramento da raça? Imagine o que acontece aqui no Brasil! A propósito, essas pessoas são chamadas de "criadores de fundo de quintal" em todas as traduções, de todos os idiomas.
Pois então, sendo você a voz que conduz, em um meio de comunicação de massa, que tal contribuir com campanhas que promovam a educação da população ao invés de induzir as pessoas a reproduzirem seus cães em casa?
Motivos para isso? Vários!
- controlar a superpopulação de cães;
- diminuir o número dos cães abandonados que residem sofridamente em abrigos e nos CCZs;
- controlar o avanço da leishmaniose canina e da leishmaniose humana;
- controlar o avanço de outras zoonoses (verminoses, micoses, raiva etc.)
Por mais incrível que possa parecer, a maioria das pessoas não dimensiona os desdobramentos socias que um simples acasalamento pode gerar. Acredito eu, por ignorância mesmo. Mas você pode ser a voz da lucidez para essas pessoas!
Quando você acasalou sua Belinha, anos atrás, muitas pessoas decidiram acasalar suas Belinhas, sabia disso?
Qual será o resultado disso hoje? Onde estarão estes filhotes? E os filhos e netos e bisnetos destes filhotes?
Estarão todos em lares amorosos ou estarão eles largados em um quintal qualquer, privados de cuidados básicos ou abandonados nos CCZs ou em gaiolas imundas, reproduzindo sem parar, nas mãos dos fabricantes de filhotes?
Hoje, assisti uma matéria do seu programa que me deixou profundamente triste, desconsolada, desolada, arrasada...
Essa matéria mostrava o acasalamento entre 02 (dois) cães da raça que eu defendo com unhas e dentes, e adoro apaixonadamente, o bulldog francês.
Infelizmente, nossos amados frenchies tornaram-se cães da moda e estão sendo reproduzidos inescrupulosamente, sem muitos critérios, por muitas pessoas. Por isso, todos os dias, religiosa e prazerosamente, escrevo neste blog e espero poder divulgar a posse responsável ao maior número de pessoas possível. Tenho obtido êxito neste trabalho de formiguinha!
Mas, ao assistir o seu programa de hoje, juntamente com outras tantas milhares de pessoas, ficou claro que o proprietário da buldoguinha francesa não é criador de cães, é apenas alguém querendo ter filhotes da sua cadelinha - vulgo, criador de fundo de quintal. É... o nome é feio, mas, infelizmente, é isso que ele é.
E era você quem estava lá. Tristemente, derrubando um trabalho tão suado de educação coletiva que eu e outras muitas pessoas tentamos fazer. Você atingiu milhares de pessoas, infelizmente, deseducando-as.
Não sei se você sabe, mas antes do acasalamento entre um casal de bulldogs franceses, faz-se as radiografias de coluna, radiografia de quadril, exame oftalmológico, alguns exames de sangue específicos - inclusive aqueles para saber se nenhum dos dois tem brucelose ou leishamniose, pois essas doenças são sexualmente transmissíveis. Mas, qual era a preocupação principal do proprietário da buldoguinha? Encontrar um macho que tivesse a cor creme, porque ela é "rara" - e, diga-se de passagem, mais cara também.
Melhoramento da raça mandou tristes lembranças.
Exemplo a seguir mandou póstumas lembranças.
Me desculpe, Ana Maria.
Você é uma pessoa muito amada, mas incentivar a procriação doméstica dos cães é um desserviço à sociedade.
Quem sabe, agora que a sua Sombrinha está inseminada, você aproveita a oportunidade para se retratar e mostra que vai castrar todos os seus filhotinhos, porque está ciente que é importante não contribuir deliberadamente com o aumento da população canina e suas terríveis consequências?
Adoraria ver você falando às pessoas que cada um deve ser digno do animal de estimação que tem. Um animal castrado não é menos digno de um inteiro.
Educar é tudo de bom!
Um abraço,
Camilli Chamone"
Fonte: Blog Ville Chamonix
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Cadela paralítica adota gatinhos abandonados, no RS
Um atropelamento causou paralisia nas patas traseiras da cachorra Princesa, de cinco anos, em Cruz Alta, no RS. A veterinária Valéria De Bortoli encontrou a cadelinha, que tinha um tutor, e então montou uma espécie de cadeira de rodas para ajudar na locomoção.
Além da dificuldade que passou, Princesa ainda adotou quatro gatinhos que foram abandonados na casa da veterinária. A cachorra até desenvolveu leite e passou a amamentar os gatinhos.
Assista ao vídeo da reportagem:
Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/12/04/cadela-paralitica-adota-gatinhos-abandonados-no-rs/
e RBS TV RS.
Além da dificuldade que passou, Princesa ainda adotou quatro gatinhos que foram abandonados na casa da veterinária. A cachorra até desenvolveu leite e passou a amamentar os gatinhos.
Assista ao vídeo da reportagem:
Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/12/04/cadela-paralitica-adota-gatinhos-abandonados-no-rs/
e RBS TV RS.
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deficientes
Égua percebe que companheira é cega e vira guia dela
Uma dupla virou sensação do santuário The Horse Trust, em Buckinghamshire (Inglaterra). A égua Tarna (marrom), que só tem uma vista, virou guia da companheira Angel, que é cega.
Tarna, que sofreu acidente e perdeu uma vista, leva Angel para todos os lugares e a mantém longe dos perigos. Também é Angel quem consegue alimentos para a companheira.
“A amizade delas é fora do comum. Como Tarna sabe que Angel é cega nós nunca saberemos. Ela guia Angel para todos os lugares. Elas estão juntas todo segundo, são inseparáveis”, disse Susan Lewis, diretora de marketing do santuário, segundo o site “Small World”. O Horse Trust funciona desde 1886.
Tutor
O antigo tutor de Angel, o fazendeiro James Gray, foi punido severamente. Por negligência dele, a égua, deixada faminta, ficou cega. James recebeu multa equivalente a 1 milhão e meio de reais e nunca mais poderá criar cavalos.
Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/12/02/egua-percebe-que-companheira-e-cega-e-vira-guia-dela/
Tarna, que sofreu acidente e perdeu uma vista, leva Angel para todos os lugares e a mantém longe dos perigos. Também é Angel quem consegue alimentos para a companheira.
“A amizade delas é fora do comum. Como Tarna sabe que Angel é cega nós nunca saberemos. Ela guia Angel para todos os lugares. Elas estão juntas todo segundo, são inseparáveis”, disse Susan Lewis, diretora de marketing do santuário, segundo o site “Small World”. O Horse Trust funciona desde 1886.
Tutor
O antigo tutor de Angel, o fazendeiro James Gray, foi punido severamente. Por negligência dele, a égua, deixada faminta, ficou cega. James recebeu multa equivalente a 1 milhão e meio de reais e nunca mais poderá criar cavalos.
Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/12/02/egua-percebe-que-companheira-e-cega-e-vira-guia-dela/
domingo, 5 de dezembro de 2010
Cães na Arte - Parte 3: Deusa Diana
Seguindo os posts anteriores, mais obras lindas que representam cães nas mais diversas situações!
A morte de Procris, de Piero di Cosimo(1476-1510).(Céfalo(Pã) junto a Procris com seu fiel cão Lelaps, dado pela Deusa Diana).
Fonte: http://www.jcbourdais.net/journal/24mar05.html
Diana and her dog(1717), de Rene Fremin(1672-1744).
Fonte: http://www.myartprints.co.uk/a/rene-fremin/diana-and-her-dog-1.html
Diana and her dog, de Sebastiano Ricci(1659-1734).
Fonte: http://www.getty.edu/art/gettyguide/artObjectDetails?artobj=780
Diana, artista desconhecido(1890-1900). Pertence a Escola de Fontainebleau.
Fonte: http://www.atticpaper.com/proddetail.php?prod=diana-goddess-of-hunt-antique-print
OBS: Diana(Arthemis) é a Deusa da Natureza, da lua, da caça, dos animais e guardiã dos cães.
A morte de Procris, de Piero di Cosimo(1476-1510).(Céfalo(Pã) junto a Procris com seu fiel cão Lelaps, dado pela Deusa Diana).
Fonte: http://www.jcbourdais.net/journal/24mar05.html
Diana and her dog(1717), de Rene Fremin(1672-1744).
Fonte: http://www.myartprints.co.uk/a/rene-fremin/diana-and-her-dog-1.html
Diana and her dog, de Sebastiano Ricci(1659-1734).
Fonte: http://www.getty.edu/art/gettyguide/artObjectDetails?artobj=780
Diana, artista desconhecido(1890-1900). Pertence a Escola de Fontainebleau.
Fonte: http://www.atticpaper.com/proddetail.php?prod=diana-goddess-of-hunt-antique-print
OBS: Diana(Arthemis) é a Deusa da Natureza, da lua, da caça, dos animais e guardiã dos cães.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
O leão Ariel...
Gente, não sei se vcs assistiram o programa da Eliana dia 28 de novembro no SBT, o caso do leão Ariel. Senão assistiram o caso é o seguinte: O fofo do Ariel foi criado pelos seus pais humanos com muito amor e carinho, como um bebê humano, após sofrer a rejeição de sua mãe leoa.
O tempo foi passando, ele foi crescendo e sempre querido com todos. Inclusive já apareceu em diversos programas de tv. Até que do nada ele perdeu os movimentos das patas traseiras.
Estamos todos realmente torcendo pela recuperação do Ariel, os veterinários não descobriram ainda o que o esta acontecendo com ele, vamos aguardar.
Que prevaleça o bom senso de ajudar este animal que esta sofrendo.
Mas o que quero dizer é que senão houver recuperação, que existem meios de ele se movimentar e ter uma vida muito legal!!
Deficïência não é doença!
Um passarinho me soprou que alguém muito, mas muito especial poderá ajudar nosso fofíssimo Ariel!
Força e saúde Ariel, muita força para seus papais!
bjks Cecília.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Cadeiras de rodas, aprenda a fazer para seu pet...
Gente, pra quem tá com pouca grana, aqui vão dicas de como montar uma cadeirinha pro seu pet.
Depois deste post da Camilli, do Ville Chamonix, resolvi postar todas possibilidades pra ajudar aqueles que precisam!
Faça vc mesmo!!
Lista de materiais:
Tubo de PVC ¾" 2 m
Cotovelo PVC ¾" 90º 8 un
Te PVC ¾" 4 un
Cap PVC ¾" 2 un
Luva PVC 3/4" 2 un
Rodinha de carrinho de feira 2 un
Prego ou parafuso grande
para eixo da rodinha 2 un
Pano para o assento
Fita para prender no peito
Cola para tubo de PVC peq. 1 un
É necessário tirar as medidas exatas de seu cachorro e ir adaptando e experimentando com seu cãozinho. Caso ele seja muito grande, usar conexões maiores.
As emendas entre as conexões são feitas com pequenos pedaços de tubo com 1,5cm.
As patas devem fica com livre movimentação e encostadas no chão na posição natural.
O eixo da roda deve ser adaptado na ponta do Cap sendo furado e colado.
Fontes: Projeto Malu e Animaisos
Outro modelo:
Fonte: Cadeira de Rodas feita por vc
Este modelo encontrei no site do Kinder(que já foi pro céu dos cachorros), o papai dele o Luiz Alberto, explica tudinho lá, vale a pena conferir!
Fonte: Cadeiras do Kinder
Em SP têm estas empresas:
Vetcar
Car Dog
No RJ tem o Ricardo que faz à preço de custo:
Orthopets
Na Bahia:
Vida sobre rodas
Projeto Malu (Super blog que ensina muito sobre pets deficientes)
Se vcs conhecerem outros fornecedores, ongs por favor me enviem que publicarei aqui.
Bjks Cecília.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Canil nos EUA sacrifica por engano cão que foi "herói de guerra"
Um cachorro aclamado como herói por alertar soldados americanos no Afeganistão sobre um ataque suicida foi sacrificado na última segunda-feira, por engano, em um canil no Arizona (EUA).
O pastor alemão Target, que chegou a aparecer no programa da apresentadora Oprah Winfrey, havia fugido dos tutores na sexta-feira e foi morto após passar o fim de semana no canil.
A diretora da entidade de controle de animais do estado lamentou o ocorrido. “Tive de dar a notícia pessoalmente ao tutor do cachorro, e ele e sua família estão destruídos”, afirmou Ruth Stalter, que prometeu uma investigação sobre o caso.
Target e outros dois cães, Sasha e Rufus, foram adotados por soldados americanos no Afeganistão após entrarem num quartel. Eles foram aclamados como heróis ao alertarem sobre a entrada de um homem-bomba no local.
A explosão deixou Sasha gravemente ferida, e a cadela foi sacrificada. Já Target e Rufus conseguiram sobreviver e foram levados para os EUA por militares.
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/17/canil-nos-eua-sacrifica-por-engano-cao-que-foi-heroi-de-guerra-no-afeganistao/
Meu comentário: Olha não sei o que é pior, a exploração animal ou o sacrifício de inocentes. Na verdade ambos estavam condenados pelos humanos que se julgam "superiores"! Que tristeza!
O pastor alemão Target, que chegou a aparecer no programa da apresentadora Oprah Winfrey, havia fugido dos tutores na sexta-feira e foi morto após passar o fim de semana no canil.
A diretora da entidade de controle de animais do estado lamentou o ocorrido. “Tive de dar a notícia pessoalmente ao tutor do cachorro, e ele e sua família estão destruídos”, afirmou Ruth Stalter, que prometeu uma investigação sobre o caso.
Target e outros dois cães, Sasha e Rufus, foram adotados por soldados americanos no Afeganistão após entrarem num quartel. Eles foram aclamados como heróis ao alertarem sobre a entrada de um homem-bomba no local.
A explosão deixou Sasha gravemente ferida, e a cadela foi sacrificada. Já Target e Rufus conseguiram sobreviver e foram levados para os EUA por militares.
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/17/canil-nos-eua-sacrifica-por-engano-cao-que-foi-heroi-de-guerra-no-afeganistao/
Meu comentário: Olha não sei o que é pior, a exploração animal ou o sacrifício de inocentes. Na verdade ambos estavam condenados pelos humanos que se julgam "superiores"! Que tristeza!
domingo, 14 de novembro de 2010
Inglaterra lembra animais mortos em guerras
Por iniciativa da ONG de direitos animais Animal Aid, baseada na Inglaterra, os animais mortos em guerras feitas pelos humanos foram lembrados quinta feira (11) durante uma cerimônia no Hyde Park de Londres em um memorial construído especialmente para eles e chamado Animals In War Memorial.
A data foi introduzida cinco anos atrás e nos meses que antecedem a data a Animal Aid vende uma papoula roxa para ser usada na lapela para marcar a data. O evento contou com a presença do ativista de direitos humanos e animais, Peter Tatchell.
Exploração
Durante os conflitos humanos, os animais têm sido usados como mensageiros, para detectar bombas, patrulhar e resgatar, para tração e na linha de frente. Eles foram usados como companhia nas trincheiras e sujeitos a experimentos de armas de guerra em laboratórios. Os animais usados em guerras não são heróis; eles são vítimas. Eles não dão suas vidas; suas vidas são tomadas deles.
Valorizados por suas habilidades especiais e forçados a participar de guerras que eles não fizeram, os animais com freqüência são tratados como pouco mais do que objetos descartáveis, mantidos vivos pelo tempo que sua utilidade exigir e depois mortos ou abandonados à própria sorte.
Abandono
Depois da Primeira Guerra Mundial, milhares de cavalos foram abandonados ou vendidos para trabalhos forçados nos países onde eles haviam sido usados.
Cidadãos fugindo de ataques iminentes também abandonam animais. Em 2003, centenas de famílias israelitas que fugiram para o aeroporto de Tel-Aviv deixaram seus cães na beira da estrada. Muitos morreram enquanto outros formaram matilhas. Quando estes se viram obrigados a matar animais em fazendas para sobreviver, foram destruídos pelas autoridades.
Mensageiros
No ano 1.150 a.C., o Sultão de Bagdá utilizou pombos como mensageiros, uma prática que continuou até a Segunda Guerra Mundial. Apesar de serem alvos pequenos, milhares e milhares de pombos-correio foram mortos. Dos 17 mil pombos enviados para territórios ocupados na Primeira Guerra, menos de um em oito retornaram.
Embora cães não possam viajar tão longe quanto os pombos, eles foram usados de forma parecida como mensageiros. Mais de sete mil pessoas ofereceram seus cães para o exército durante a Primeira Guerra enquanto outros cães foram tirados de abrigos. O treinamento era aterrorizante e aqueles que não se qualificavam eram “eutanasiados” ou, como os Collies Bell, Cosy e Surefoot, mortos por serem ‘inúteis’.
Aqueles que se qualificavam encaravam perigos maiores nos campos de batalha. Um cão – cujo nome não foi registrado historicamente – carregou mensagens durante semanas com uma bala em seus pulmões e um estilhaço encravado em sua coluna.
No Vietnã, cinco mil cães serviram com as tropas americanas. Desses, apenas 150 voltaram para casa; o restante foi abandonado à sorte quando as tropas seguiram em frente.
Detecção de perigo
Durante a Segunda Guerra, canários e camundongos eram enviados para dentro de túneis cavados por trás de linhas inimigas para detectar ar ruim e gás venenoso. Cães eram usados para detectar minas. Seu treinamento envolvia choques elétricos. No campo de batalhas eles eram capazes de detectar apenas 50 por cento das minas, quando então eles eram exterminados. Os cães continuaram a ser usados como patrulheiros, avisando da presença de patrulhas inimigas.
No Vietnã, os cães eram usados para buscar armas dos vietcongs e armadilhas. Dessa forma eles salvaram milhares de vidas, mas não foram recompensados por isso. A maioria morreu de ferimentos, insolação, ou foram abandonados e deixados para o inimigo quando a guerra acabou.
Recentemente, leões marinhos foram treinados pela marinha americana para detectar intrusos submarinos e colocar grampos em suas pernas. Quando eles não estavam trabalhando, eles eram mantidos em cativeiro onde eles não podiam nadar, brincar ou caçar naturalmente.
Golfinhos já foram treinados para buscar minas no fundo do mar. Além do perigo a que eles são expostos, eles são mantidos em cativeiros e transportados ao redor do mundo e encarcerados em tanques e navios de guerra. Tudo o que eles conhecem é retirado deles; seus instintos e desejos são reprimidos.
Resgate e proteção
Em ambas as guerras mundiais, os cães foram usados fora do país para buscar soldados caídos e aqui eles eram treinados para retirar os mortos e feridos dos destroços de construções bombardeadas.
Presa em um edifício que havia caído, Peggy resgatou um bebê que estava sufocando sob o gesso. Ela fez um buraco de ar para o bebê e esperou até que a ajuda chegasse.
Os cães também davam proteção a indivíduos e também para companhias inteiras.
Tração e carga
Milhares de camelos foram sacrificados quando forçados a trabalhar fora de seus ambientes naturais. O líder militar russo do século dezenove Mikhail Skobelev levou consigo 12 mil camelos quando ele lutou na Ásia. Ele voltou com apenas um. Na Guerra da Crimeia, os britânicos perderam 30 mil camelos simplesmente porque eles não sabiam como cuidar deles. Na Primeira Guerra Mundial, os camelos eram montados até eles caírem de exaustão.
Durante a Campanha de Birmania contra os japoneses em 1944, mulas eram usadas para transportar equipamento militar pela floresta densa, mas os animais tinham suas cordas vocais feridas para silenciar seus gritos. As mulas eram depois drogadas e jogadas de pára-quedas atrás das linhas inimigas.
A lealdade das mulas não era retribuída. Quando os soldados foram resgatados de Dunkirk em 1940, suas mulas foram abandonadas nas praias. Nem mesmo os elefantes, elogiados pela sua inteligência e dignidade, podiam estar certos da lealdade humana. Usados em campanhas militares na antiguidade para carregar soldados até a batalha e mais recentemente para carregar equipamento para a construção de estradas e pontes, muitos elefantes foram sacrificados em guerras.
No ataque de Aníbal contra a Itália em 220 a.C., apenas um dos 37 elefantes sobreviveu o frio. Na Segunda Guerra, os britânicos deliberadamente bombardearam elefantes sendo usados para transportar equipamento japonês.
Na linha de frente
Mais de oito milhões de cavalos morreram carregando homens, munições e armas para dentro da batalha na Primeira Guerra. Muitos morreram pela exposição ao tempo, doença e fome.
Durante a Segunda Guerra, os cães eram mantidos em trincheiras aliadas e outros eram enviados para atrair fogo inimigo. Muitos eram levados para a linha de frente por soldados que não queriam deixar seus companheiros para trás e sofreram a mesma morte dolorosa que seus tutores humanos.
Silver, um cão sentinela, e Peefke, que haviam sido treinados para detectar minas pelo exército americano, foram ambos mortos por granadas de mão em 1945.
Abrir mão das vidas de animais ainda é uma prática bélica contemporânea. Em Jerusalém em 2003, um palestino amarrou uma bomba de controle remoto em um burro e o enviou para sua morte entre soldados israelitas.
Apoio e companhia
Enquanto alguns animais foram deliberadamente levados para a linha de frente, outros que haviam perdido sua morada por causa da guerra foram pegos por soldados que passavam no caminho. Muitos foram novamente abandonados quando os soldados seguiam caminho.
Muitos mascotes, inclusive Voytek (um urso) adotados por poloneses na Pérsia, Donald (um veado), mantido pela Royal Highlanderss e Tirah (um burro), mantida pela infantaria do rei na Índia, eram inebriados, presumivelmente para entreter os soldados. Esse comportamento irresponsável raramente tinha um final feliz. Voytek foi passado para o zoológico de Edinburgo. Donald ficou tão perturbado pelo tratamento que recebeu que ele tornou-se agressivo com as pessoas e foi morto a tiros. E Tirah, irritada com sintomas da abstinência de álcool, foi abandonada quando o regimento seguiu adiante.
E apesar de tudo, os animais levantavam a moral e ajudavam os soldados feridos a recuperar a sua saúde. Uma cadela chamada Daisy estava a bordo de um navio norueguês quando ele foi atingido por um torpedo. Os membros da equipe que sobreviveram foram lançados no mar gelado. Durante a noite, Daisy nadava de um homem para o outro, confortando-os e encorajando-os com lambidas em seus rostos. Ela recebeu uma medalha da RSPCA por mantê-los vivos naquela noite.
Um outro cão, Bob, que estava na linha de frente da guerra de Boer, carregava água para tropas sob o fogo. Ele enchia garrafas de água amarradas no seu corpo deitando-se em uma corrente e as levava de volta para os homens quando elas estavam cheias.
Pesquisa
Mais de 21 mil animais, incluindo macados, ferrets e porcos, foram sujeitos a experimentos no centro secreto de experimentos em Porton Down em Wilshire em 2005. Nesse laboratório do Ministério da Defesa, milhões de animais já sofreram e morreram desde que ele abriu em 1916.
Ovelhas, cabritos, camundongos, porquinhos da índia, macacos, cães e gatos são usados para testar o poder letal de armas químicas e os efeitos de seus antídotos. Porcos ficaram com bolhas penduradas depois de experimentos com gás mostarda. Porquinhos da índia defecavam sem controle depois de serem expostos ao gás Soman. Cães tremiam descontroladamente graças ao gás de controle de multidões.
Os porcos tiveram 40 por cento do seu sangue drenado e injetados com E Coli enquanto macacos foram expostos ao antraz. Porcos foram drogados, amarrados e feridos a bala para que médicos pudessem praticar “cirurgia de batalha”. Cientistas empregados em treinamentos de guerra exploraram muitos métodos de matar pessoas praticando com animais.
Na Segunda Guerra bombas eram cirurgicamente amarradas aos morcegos por cientistas americanos com o objetivo de jogá-las sobre cidades japonesas.
Recursos descartáveis
Em 2003, iraquianos partindo para o Kuait atiraram em um elefante no zoológico de Kuwait e soltaram hipopótamos. Outros animais foram mortos a tiros ou incinerados em suas jaulas. O fotógrafo Steve McCurry disse: “Eu estava dirigindo pelos campos de petróleo durante semanas após o fim das hostilidades e encontrei com freqüência gado, camelos e cavalos vagando como zumbis. Eu imagino que a maioria acabou morrendo – todos os poços de água e a vegetação estavam cobertos de óleo”.
Animais vivendo em zonas de conflito não têm escolha. Como muitos humanos, eles são vítimas de guerras que eles não fizeram e sobre as quais não têm controle. Mesmo aqueles que levantaram a moral e salvaram vidas não puderam contar com os humanos para cuidar deles e os proteger.
Organizações como a WSPA e a Sociedade de Proteção de Animais no Estrangeiro (SPANA) trabalham em países onde a guerra deixou animais vulneráveis e sofrendo. Tais organizações, que operam com fundos doados pelo público, trabalham duramente para proteger animais quando eles são abandonados ao destino.
Por Lobo Pasolini (da Redação).
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/13/inglaterra-lembra-animais-mortos-em-guerras/
Link Imagens: http://www.animalaid.org.uk/images/pdf/booklets/war.pdf
A data foi introduzida cinco anos atrás e nos meses que antecedem a data a Animal Aid vende uma papoula roxa para ser usada na lapela para marcar a data. O evento contou com a presença do ativista de direitos humanos e animais, Peter Tatchell.
Exploração
Durante os conflitos humanos, os animais têm sido usados como mensageiros, para detectar bombas, patrulhar e resgatar, para tração e na linha de frente. Eles foram usados como companhia nas trincheiras e sujeitos a experimentos de armas de guerra em laboratórios. Os animais usados em guerras não são heróis; eles são vítimas. Eles não dão suas vidas; suas vidas são tomadas deles.
Valorizados por suas habilidades especiais e forçados a participar de guerras que eles não fizeram, os animais com freqüência são tratados como pouco mais do que objetos descartáveis, mantidos vivos pelo tempo que sua utilidade exigir e depois mortos ou abandonados à própria sorte.
Abandono
Depois da Primeira Guerra Mundial, milhares de cavalos foram abandonados ou vendidos para trabalhos forçados nos países onde eles haviam sido usados.
Cidadãos fugindo de ataques iminentes também abandonam animais. Em 2003, centenas de famílias israelitas que fugiram para o aeroporto de Tel-Aviv deixaram seus cães na beira da estrada. Muitos morreram enquanto outros formaram matilhas. Quando estes se viram obrigados a matar animais em fazendas para sobreviver, foram destruídos pelas autoridades.
Mensageiros
No ano 1.150 a.C., o Sultão de Bagdá utilizou pombos como mensageiros, uma prática que continuou até a Segunda Guerra Mundial. Apesar de serem alvos pequenos, milhares e milhares de pombos-correio foram mortos. Dos 17 mil pombos enviados para territórios ocupados na Primeira Guerra, menos de um em oito retornaram.
Embora cães não possam viajar tão longe quanto os pombos, eles foram usados de forma parecida como mensageiros. Mais de sete mil pessoas ofereceram seus cães para o exército durante a Primeira Guerra enquanto outros cães foram tirados de abrigos. O treinamento era aterrorizante e aqueles que não se qualificavam eram “eutanasiados” ou, como os Collies Bell, Cosy e Surefoot, mortos por serem ‘inúteis’.
Aqueles que se qualificavam encaravam perigos maiores nos campos de batalha. Um cão – cujo nome não foi registrado historicamente – carregou mensagens durante semanas com uma bala em seus pulmões e um estilhaço encravado em sua coluna.
No Vietnã, cinco mil cães serviram com as tropas americanas. Desses, apenas 150 voltaram para casa; o restante foi abandonado à sorte quando as tropas seguiram em frente.
Detecção de perigo
Durante a Segunda Guerra, canários e camundongos eram enviados para dentro de túneis cavados por trás de linhas inimigas para detectar ar ruim e gás venenoso. Cães eram usados para detectar minas. Seu treinamento envolvia choques elétricos. No campo de batalhas eles eram capazes de detectar apenas 50 por cento das minas, quando então eles eram exterminados. Os cães continuaram a ser usados como patrulheiros, avisando da presença de patrulhas inimigas.
No Vietnã, os cães eram usados para buscar armas dos vietcongs e armadilhas. Dessa forma eles salvaram milhares de vidas, mas não foram recompensados por isso. A maioria morreu de ferimentos, insolação, ou foram abandonados e deixados para o inimigo quando a guerra acabou.
Recentemente, leões marinhos foram treinados pela marinha americana para detectar intrusos submarinos e colocar grampos em suas pernas. Quando eles não estavam trabalhando, eles eram mantidos em cativeiro onde eles não podiam nadar, brincar ou caçar naturalmente.
Golfinhos já foram treinados para buscar minas no fundo do mar. Além do perigo a que eles são expostos, eles são mantidos em cativeiros e transportados ao redor do mundo e encarcerados em tanques e navios de guerra. Tudo o que eles conhecem é retirado deles; seus instintos e desejos são reprimidos.
Resgate e proteção
Em ambas as guerras mundiais, os cães foram usados fora do país para buscar soldados caídos e aqui eles eram treinados para retirar os mortos e feridos dos destroços de construções bombardeadas.
Presa em um edifício que havia caído, Peggy resgatou um bebê que estava sufocando sob o gesso. Ela fez um buraco de ar para o bebê e esperou até que a ajuda chegasse.
Os cães também davam proteção a indivíduos e também para companhias inteiras.
Tração e carga
Milhares de camelos foram sacrificados quando forçados a trabalhar fora de seus ambientes naturais. O líder militar russo do século dezenove Mikhail Skobelev levou consigo 12 mil camelos quando ele lutou na Ásia. Ele voltou com apenas um. Na Guerra da Crimeia, os britânicos perderam 30 mil camelos simplesmente porque eles não sabiam como cuidar deles. Na Primeira Guerra Mundial, os camelos eram montados até eles caírem de exaustão.
Durante a Campanha de Birmania contra os japoneses em 1944, mulas eram usadas para transportar equipamento militar pela floresta densa, mas os animais tinham suas cordas vocais feridas para silenciar seus gritos. As mulas eram depois drogadas e jogadas de pára-quedas atrás das linhas inimigas.
A lealdade das mulas não era retribuída. Quando os soldados foram resgatados de Dunkirk em 1940, suas mulas foram abandonadas nas praias. Nem mesmo os elefantes, elogiados pela sua inteligência e dignidade, podiam estar certos da lealdade humana. Usados em campanhas militares na antiguidade para carregar soldados até a batalha e mais recentemente para carregar equipamento para a construção de estradas e pontes, muitos elefantes foram sacrificados em guerras.
No ataque de Aníbal contra a Itália em 220 a.C., apenas um dos 37 elefantes sobreviveu o frio. Na Segunda Guerra, os britânicos deliberadamente bombardearam elefantes sendo usados para transportar equipamento japonês.
Na linha de frente
Mais de oito milhões de cavalos morreram carregando homens, munições e armas para dentro da batalha na Primeira Guerra. Muitos morreram pela exposição ao tempo, doença e fome.
Durante a Segunda Guerra, os cães eram mantidos em trincheiras aliadas e outros eram enviados para atrair fogo inimigo. Muitos eram levados para a linha de frente por soldados que não queriam deixar seus companheiros para trás e sofreram a mesma morte dolorosa que seus tutores humanos.
Silver, um cão sentinela, e Peefke, que haviam sido treinados para detectar minas pelo exército americano, foram ambos mortos por granadas de mão em 1945.
Abrir mão das vidas de animais ainda é uma prática bélica contemporânea. Em Jerusalém em 2003, um palestino amarrou uma bomba de controle remoto em um burro e o enviou para sua morte entre soldados israelitas.
Apoio e companhia
Enquanto alguns animais foram deliberadamente levados para a linha de frente, outros que haviam perdido sua morada por causa da guerra foram pegos por soldados que passavam no caminho. Muitos foram novamente abandonados quando os soldados seguiam caminho.
Muitos mascotes, inclusive Voytek (um urso) adotados por poloneses na Pérsia, Donald (um veado), mantido pela Royal Highlanderss e Tirah (um burro), mantida pela infantaria do rei na Índia, eram inebriados, presumivelmente para entreter os soldados. Esse comportamento irresponsável raramente tinha um final feliz. Voytek foi passado para o zoológico de Edinburgo. Donald ficou tão perturbado pelo tratamento que recebeu que ele tornou-se agressivo com as pessoas e foi morto a tiros. E Tirah, irritada com sintomas da abstinência de álcool, foi abandonada quando o regimento seguiu adiante.
E apesar de tudo, os animais levantavam a moral e ajudavam os soldados feridos a recuperar a sua saúde. Uma cadela chamada Daisy estava a bordo de um navio norueguês quando ele foi atingido por um torpedo. Os membros da equipe que sobreviveram foram lançados no mar gelado. Durante a noite, Daisy nadava de um homem para o outro, confortando-os e encorajando-os com lambidas em seus rostos. Ela recebeu uma medalha da RSPCA por mantê-los vivos naquela noite.
Um outro cão, Bob, que estava na linha de frente da guerra de Boer, carregava água para tropas sob o fogo. Ele enchia garrafas de água amarradas no seu corpo deitando-se em uma corrente e as levava de volta para os homens quando elas estavam cheias.
Pesquisa
Mais de 21 mil animais, incluindo macados, ferrets e porcos, foram sujeitos a experimentos no centro secreto de experimentos em Porton Down em Wilshire em 2005. Nesse laboratório do Ministério da Defesa, milhões de animais já sofreram e morreram desde que ele abriu em 1916.
Ovelhas, cabritos, camundongos, porquinhos da índia, macacos, cães e gatos são usados para testar o poder letal de armas químicas e os efeitos de seus antídotos. Porcos ficaram com bolhas penduradas depois de experimentos com gás mostarda. Porquinhos da índia defecavam sem controle depois de serem expostos ao gás Soman. Cães tremiam descontroladamente graças ao gás de controle de multidões.
Os porcos tiveram 40 por cento do seu sangue drenado e injetados com E Coli enquanto macacos foram expostos ao antraz. Porcos foram drogados, amarrados e feridos a bala para que médicos pudessem praticar “cirurgia de batalha”. Cientistas empregados em treinamentos de guerra exploraram muitos métodos de matar pessoas praticando com animais.
Na Segunda Guerra bombas eram cirurgicamente amarradas aos morcegos por cientistas americanos com o objetivo de jogá-las sobre cidades japonesas.
Recursos descartáveis
Em 2003, iraquianos partindo para o Kuait atiraram em um elefante no zoológico de Kuwait e soltaram hipopótamos. Outros animais foram mortos a tiros ou incinerados em suas jaulas. O fotógrafo Steve McCurry disse: “Eu estava dirigindo pelos campos de petróleo durante semanas após o fim das hostilidades e encontrei com freqüência gado, camelos e cavalos vagando como zumbis. Eu imagino que a maioria acabou morrendo – todos os poços de água e a vegetação estavam cobertos de óleo”.
Animais vivendo em zonas de conflito não têm escolha. Como muitos humanos, eles são vítimas de guerras que eles não fizeram e sobre as quais não têm controle. Mesmo aqueles que levantaram a moral e salvaram vidas não puderam contar com os humanos para cuidar deles e os proteger.
Organizações como a WSPA e a Sociedade de Proteção de Animais no Estrangeiro (SPANA) trabalham em países onde a guerra deixou animais vulneráveis e sofrendo. Tais organizações, que operam com fundos doados pelo público, trabalham duramente para proteger animais quando eles são abandonados ao destino.
Por Lobo Pasolini (da Redação).
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/13/inglaterra-lembra-animais-mortos-em-guerras/
Link Imagens: http://www.animalaid.org.uk/images/pdf/booklets/war.pdf
Marcadores:
cães heróis,
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maus tratos
Museu de arte abriga milhares de obras dedicadas aos cães
Na cidade de St. Louis, Missouri (EUA), encontra-se o maior museu de arte dedicada a cães do mundo.
Um espaço de cerca de cerca de 5.000 m² abriga quadros, esculturas, gravuras, aquarelas, fotografias, porcelanas e muitas outras peças que fazem referências aos cães.A idéia de criar o museu surgiu em 1970 com um grupo de apaixonados por cães que nunca imaginou que o sonho de criar um museu tomaria tamanha proporção.
Além das obras de arte, o museu também possui uma biblioteca com mais de três mil livros e uma videoteca, que estão disponíveis a quem quer saber mais sobre o universo dos cães.
Link do Museu: http://www.museumofthedog.org/
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/11/museu-de-arte-abriga-milhares-de-obras-dedicadas-aos-caes/
Gato com próteses tem vida normal
Oscar, 2 anos, já gastou uma das sete vidas que todo gato tem. Depois de ter perdido as duas patinhas traseiras em um acidente, voltou a caminhar, pular e correr como antes. O gatinho recebeu duas próteses biônicas feitas sob medida pelo cirurgião veterinário Noel Fitzpatrick. Passou por longo tempo de fisioterapia para reaprender a andar. O acidente ocorreu na Grã Bretanha, há alguns meses, quando foi surpreendido por uma colheitadeira enquanto tomava sol no campo.
A crença de que gato tem sete vidas deve ter surgido pelas próprias características desse felino que é ágil, resistente e dono de grande equilíbrio. Quando cai, em geral, consegue se equilibar sobre as quatro patas e dificilmente se machuca, graças ao seu corpo flexível. Também tem excelentes visão e audição, que o ajudam a escapar de outros predadores.
Mas há quem diga que essa lenda surgiu da Idade Média, quando os gatos eram queimados junto com as bruxas e os magos. Como muitas pessoas ficavam com dó, escondiam os animais que eram criados secretamente. Assim, sua população nunca acabava, o que reforçou a ideia de ele tem sete vidas, já que mesmo caçado, continuava aparecendo.
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/14/gato-ganha-proteses-apos-perder-as-patas-traseiras-em-acidente/
A crença de que gato tem sete vidas deve ter surgido pelas próprias características desse felino que é ágil, resistente e dono de grande equilíbrio. Quando cai, em geral, consegue se equilibar sobre as quatro patas e dificilmente se machuca, graças ao seu corpo flexível. Também tem excelentes visão e audição, que o ajudam a escapar de outros predadores.
Mas há quem diga que essa lenda surgiu da Idade Média, quando os gatos eram queimados junto com as bruxas e os magos. Como muitas pessoas ficavam com dó, escondiam os animais que eram criados secretamente. Assim, sua população nunca acabava, o que reforçou a ideia de ele tem sete vidas, já que mesmo caçado, continuava aparecendo.
Link: http://www.anda.jor.br/2010/11/14/gato-ganha-proteses-apos-perder-as-patas-traseiras-em-acidente/
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sábado, 6 de novembro de 2010
Cão cego usa mesmo sistema que morcegos para sobreviver
Spitz alemão "enxerga" por meio de ecolocalização
por Redação Galileu
É muito comum deficientes visuais buscarem novas maneiras de perceber o mundo, e entre os animais esta forma de adaptação também parece acontecer. Rowan, um cachorro da raça sptiz alemão que nasceu sem os olhos, se utiliza da ecolocalização, mesma técnica usada por morcegos, para sobreviver. De acordo com o Express, dificilmente conseguimos perceber que ele não é um cachorro comum.
O cão, de pouco mais de um ano, usa o latido e depois escuta seu eco para saber para onde deve ir – assim como fazem os morcegos. Sua dona, a britânica Sam Orchard, diz que as pessoas raramente percebem que ele é cego, mas perguntam porque tem os olhos fechados o tempo todo.
Quando Sam, que é criadora de cães, percebeu que seu filhote não abria os olhos como os irmãos, decidiu levá-lo ao veterinário. Ela descobriu que o animal nascera sem os olhos por causa de um defeito genético, mas decidiu criar Rowan como os cachorros que já tinha.
Ela reparou que o comportamento do cão mudou quando ele começou as escutar o barulho das folhas das árvores que caiam no chão. Aos poucos, passou a se localizar melhor usando também os latidos. A dona diz ao site Small World que ele é um animal normal e vive feliz.
Link: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI185497-17770,00-CAO+CEGO+USA+MESMO+SISTEMA+QUE+MORCEGOS+PARA+SOBREVIVER.html
por Redação Galileu
É muito comum deficientes visuais buscarem novas maneiras de perceber o mundo, e entre os animais esta forma de adaptação também parece acontecer. Rowan, um cachorro da raça sptiz alemão que nasceu sem os olhos, se utiliza da ecolocalização, mesma técnica usada por morcegos, para sobreviver. De acordo com o Express, dificilmente conseguimos perceber que ele não é um cachorro comum.
O cão, de pouco mais de um ano, usa o latido e depois escuta seu eco para saber para onde deve ir – assim como fazem os morcegos. Sua dona, a britânica Sam Orchard, diz que as pessoas raramente percebem que ele é cego, mas perguntam porque tem os olhos fechados o tempo todo.
Quando Sam, que é criadora de cães, percebeu que seu filhote não abria os olhos como os irmãos, decidiu levá-lo ao veterinário. Ela descobriu que o animal nascera sem os olhos por causa de um defeito genético, mas decidiu criar Rowan como os cachorros que já tinha.
Ela reparou que o comportamento do cão mudou quando ele começou as escutar o barulho das folhas das árvores que caiam no chão. Aos poucos, passou a se localizar melhor usando também os latidos. A dona diz ao site Small World que ele é um animal normal e vive feliz.
Link: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI185497-17770,00-CAO+CEGO+USA+MESMO+SISTEMA+QUE+MORCEGOS+PARA+SOBREVIVER.html
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